Reportagem publicada na edição desta semana da revista britânica "The Economist" diz que, embora a "limpeza do chiqueiro" no governo brasileiro já tenha começado, ela poderia ser mais radical. Segundo o texto, que chega às bancas nesta quinta-feira, 24, a saga da faxina ministerial no governo Dilma Rousseff já se transformou em uma novela longa, arrastada, e com capítulos previsíveis.
"Agora a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, deve estar achando o roteiro enfadonhamente familiar. Primeiro surgem as denúncias de corrupção, depois as defesas indignadas, mais provas, equívocos e retratações - e finalmente mais um ministro tem que deixar o cargo".
A revista relembra casos como os dos ministros dos Transportes, do Turismo, do Esporte, da Agricultura e da Casa Civil, que deixaram seus cargos por causa de denúncias de irregularidades. E ressalta que agora a bola da vez é o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Os episódios, porém, são apenas uma parte de um problema que aumenta no Brasil desde que a ditadura acabou, nos anos 1980. A "The Economist" diz que se trata de um sistema complexo, no qual os governantes e partidos aprenderam a negociar mais do que alianças políticas.
"Todos os presidentes tiveram que formar coalizões variadas para conseguir a maioria no Legislativo. Mas, segundo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reclamou, um 'sistema' se desenvolveu. Sob ele, os partidos pedem ministérios em troca de votos e usam recursos públicos para expandir sua participação no governo", diz o texto.
Para a revista britânica, Dilma mostrou pouca vontade de fazer uma reforma ministerial eficiente. Prova disso é o fato de ela ter aumentado ainda mais o time de ministros, criando as pastas da Aviação Civil e das Pequenas Empresas.
"O governo insiste que é preciso uma base política forte para aprovar projetos importantes, como o dos royalties do pré-sal. Eles falam também nas reformas fiscal e da previdência. Mas boa parte da agenda política de Dilma Rousseff - melhorar a educação e a saúde, erradicar a pobreza extrema e investir em infraestrutura - não precisam de aprovação do Congresso. Ela podia ser mais radical em sua limpeza política", encerra a revista.
"Agora a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, deve estar achando o roteiro enfadonhamente familiar. Primeiro surgem as denúncias de corrupção, depois as defesas indignadas, mais provas, equívocos e retratações - e finalmente mais um ministro tem que deixar o cargo".
A revista relembra casos como os dos ministros dos Transportes, do Turismo, do Esporte, da Agricultura e da Casa Civil, que deixaram seus cargos por causa de denúncias de irregularidades. E ressalta que agora a bola da vez é o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Os episódios, porém, são apenas uma parte de um problema que aumenta no Brasil desde que a ditadura acabou, nos anos 1980. A "The Economist" diz que se trata de um sistema complexo, no qual os governantes e partidos aprenderam a negociar mais do que alianças políticas.
"Todos os presidentes tiveram que formar coalizões variadas para conseguir a maioria no Legislativo. Mas, segundo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reclamou, um 'sistema' se desenvolveu. Sob ele, os partidos pedem ministérios em troca de votos e usam recursos públicos para expandir sua participação no governo", diz o texto.
Para a revista britânica, Dilma mostrou pouca vontade de fazer uma reforma ministerial eficiente. Prova disso é o fato de ela ter aumentado ainda mais o time de ministros, criando as pastas da Aviação Civil e das Pequenas Empresas.
"O governo insiste que é preciso uma base política forte para aprovar projetos importantes, como o dos royalties do pré-sal. Eles falam também nas reformas fiscal e da previdência. Mas boa parte da agenda política de Dilma Rousseff - melhorar a educação e a saúde, erradicar a pobreza extrema e investir em infraestrutura - não precisam de aprovação do Congresso. Ela podia ser mais radical em sua limpeza política", encerra a revista.
Fonte: Site da revista "Exame"
2 comentários:
Ela não fez limpeza alguma, ora! Ela apenas cuidou de seus interêsses, não podendo deixar de dar um pé no traseiro dos corruptos entregues pela imprensa e pela oposição. Demitiu prá ficar bem "na fita", não por gôsto.
A vassoura dela continua pequena.
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