O presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), Afrânio Boppré, afirma que "não é verdade o que o Governo Federal declara. É possível, sim um salário mínimo maior do que os míseros R$ 545,00. A história da economia brasileira mostra isso. Em janeiro de 1959, durante o governo Juscelino Kubitschek, o salário mínimo chegou ao seu valor mais elevado, equivalente em junho de 2010 a R$ 1.623,18. Defendemos neste momento o reajuste para R$ 700,00 em respeito à Constituição Federal. Para o trabalhador colocam obstáculos, porém, reajustaram sem a menor cerimônia os salários dos deputados federais e senadores em 62% e da presidenta da República em 134%".
Afrânio Boppré, que é economista, acrescenta que a Constituição assegura que o salário mínimo deve atender todas as necessidades de uma família: saúde, educação, moradia, transporte, higiene, lazer, vestuário e alimentação. "Isso mesmo! Mas aí, o salário mínimo dá conta disso tudo? O Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei estabelecendo a regra de reajuste do salário mínimo até 2014: inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de há dois anos. Para 2011, isto significará um salário mínimo de R$ 545,00, ou seja, apenas a reposição da inflação, dado que em 2009 houve queda no PIB.
"O governo fechou acordo para votar a matéria já nesta quarta-feira, 16. O resultado do rolo compressor significará um atentado ao Artigo 7°, IV da nossa carta magna, é direito do trabalhador um salário mínimo capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para se atender a estes requisitos seria de R$ 2.227,53. O Psol já apresentou na Câmara Federal proposta de R$ 700,00 e deseja acelerar os reajustes para alcançar o valor calculado pelo Dieese e definido na Constituição", declara Afrânio Boppré.
O dirigente do PSOL finaliza informando que seu partido, ao lado dos movimentos sociais e sindicais, participa da manifestação nacional em Brasília nesta quarta-feira, para pressionar por um salário mínimo maior. "Quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma ser inflacionário salário maior de R$ 545,00 e a decisão do Planalto em punir os parlamentares da base aliada que não votarem como o governo manda, vemos que a distribuição de renda não é uma prioridade desta gestão. O governo federal prefere agradar a iniciativa privada consumindo 36% do orçamento da União com o pagamento dos juros e amortizações da dívida pública do que garantir dignidade aos trabalhadores. Vamos continuar nossa luta em defesa da Constituição e dos direitos dos trabalhadores", finalizou Afrânio Boppré.
(Com informações de Carlos Alberto Carlão de Oliveira, da Assessoria de Comunicação)
Afrânio Boppré, que é economista, acrescenta que a Constituição assegura que o salário mínimo deve atender todas as necessidades de uma família: saúde, educação, moradia, transporte, higiene, lazer, vestuário e alimentação. "Isso mesmo! Mas aí, o salário mínimo dá conta disso tudo? O Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei estabelecendo a regra de reajuste do salário mínimo até 2014: inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de há dois anos. Para 2011, isto significará um salário mínimo de R$ 545,00, ou seja, apenas a reposição da inflação, dado que em 2009 houve queda no PIB.
"O governo fechou acordo para votar a matéria já nesta quarta-feira, 16. O resultado do rolo compressor significará um atentado ao Artigo 7°, IV da nossa carta magna, é direito do trabalhador um salário mínimo capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para se atender a estes requisitos seria de R$ 2.227,53. O Psol já apresentou na Câmara Federal proposta de R$ 700,00 e deseja acelerar os reajustes para alcançar o valor calculado pelo Dieese e definido na Constituição", declara Afrânio Boppré.
O dirigente do PSOL finaliza informando que seu partido, ao lado dos movimentos sociais e sindicais, participa da manifestação nacional em Brasília nesta quarta-feira, para pressionar por um salário mínimo maior. "Quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma ser inflacionário salário maior de R$ 545,00 e a decisão do Planalto em punir os parlamentares da base aliada que não votarem como o governo manda, vemos que a distribuição de renda não é uma prioridade desta gestão. O governo federal prefere agradar a iniciativa privada consumindo 36% do orçamento da União com o pagamento dos juros e amortizações da dívida pública do que garantir dignidade aos trabalhadores. Vamos continuar nossa luta em defesa da Constituição e dos direitos dos trabalhadores", finalizou Afrânio Boppré.
(Com informações de Carlos Alberto Carlão de Oliveira, da Assessoria de Comunicação)
7 comentários:
Ora, eu queria 1000, 2000, etc...mas o PSOL é fôgo! Sabe que está difícil conseguir mais de 545 Reais, que a briga ferrenha está entre os 545 Reais do govêrno e os 560 Reais da oposição, e ainda fica de gracinha...isto é gostar de perder tempo. Deveriam ler aquêle artigo de Sergio Oliveira, de Charqueradas, sôbre o aumento dos parlamentares...
A economia brasileira já pagou salário mínimo muitas vezes maiores aos praticados hoje. De janeiro de 1959 (pico) a economia aumentou sua produtividade tanto na industria como na agricultura. Ah! e Lula prometeu dobrar o valor real do salário mínimo e isso é R$ 700,00. O PSOL só está cobrando coerência.
A economia brasileira já pagou salário mínimo muitas vezes superiores ao praticado hoje. De janeiro de 1959 (pico) para cá, a economia aumentou a produtividade tanto na industria como na agricultura e isso elevou enormemente as condições de pagamento. Ah! Lula prometeu dobrar o valor real do salário mínimo e isso chega a R$ 700,00.
se o psol luta para que o mínimo seja de acordo com a constiuição e a estatística do Diese de R$ 2.227,oo. Quanto eu deveria receber, para poder pagar um mínimo desse para minha funcionária, com todos os encargos previstos em lei??
É êste o problema também, Sabrina...uma cascata e, ou você se vira e paga à sua funcionária e quebra, ou então, pode haver muito desemprêgo ou apenas sem carteira assinada. A coisa não tá como essa turma petralha canta em verso e prosa, todo o mundo nadando em mar de brigadeiro. R15,00, tudo bem, não vejo como atrapalhar a vida do govêrno.
Claro, voando em CÉU de brigadeiro...e não bebo, heim! (afazeres domésticos em paralelo)
Sabrina e Tiago, quanto a empregada de vocês, isso se resolve aplicando uma reforma tributária que desonere os pobres e a classe média e onere mais os ricos. O que não pode é o trabalhador pagar a conta!
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