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sábado, 19 de julho de 2008

Outra da coluna "Sempre Livre"

Na coluna "Sempre Livre", o jornalista Cristóvam Aguiar escreve a nota "Mãos vazias":
Segundo palavras do deputado Zé Neto, o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla (o que mede largo e corta estreito) já esteve em Feira de Santana 22 vezes. A pergunta é: Veio trazer o que, mesmo? Nada de concreto, tenho certeza. Ele é só conversa fiada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma colonoscopia do Estado brasileiro

Alberto Dines

O que está sendo publicado pela imprensa a respeito da telenovela Daniel Dantas é apenas uma parte do que efetivamente aconteceu e está acontecendo. As ações da Polícia Federal divulgadas com destaque pela imprensa além de surpreender o próprio governo, constituem apenas a ponta de um imenso iceberg submerso.Parte deste iceberg apareceu ontem numa dramática matéria do jornalista Bob Fernandes divulgada no portal Terra Magazine com o sugestivo título “Os Intestinos do Brasil” (leia abaixo a íntegra do texto de Fernandes). O texto é na verdade uma audaciosa colonoscopia, isto é, uma radiografia do aparelho digestivo do Estado brasileiro.Como nos tempos da ditadura em que as forças armadas estavam divididas entre a “linha dura” e a turma da distensão, temos agora duas alas nos órgãos de repressão à corrupção. Não se trata de uma dissensão ideológica ou mesmo política. É um confronto operacional e, obviamente moral. Por isso, intenso.Um grupo é mais prudente, o outro, apoiado inclusive pelo Ministério Público, é intransigente, não admite contemplação no combate à corrupção.A imprensa não tem condições de esmiuçar estes lances travados na sombra. Mesmo porque, como ensina a medicina, movimentos intestinais produzem matéria repugnante.*************************************************************************Bob Fernandes, Os intestinos do Brasil, copyright Terra Magazine, 9/07/08 A Polícia Federal trabalhou duramente para que Daniel Dantas fosse preso. A Polícia Federal não queria, de forma alguma, que Daniel Dantas fosse preso. A Polícia Federal fez tudo para que Daniel Dantas fosse preso. A Polícia Federal fez tudo para que Daniel Dantas não fosse preso.A Polícia Federal trabalhou contra a Polícia Federal.Esse é mais um capítulo do mergulho nos intestinos do Brasil. Estão presos o banqueiro do Opportunity, o megaespeculador Naji Nahas, o ex-prefeito Celso Pitta e outros 17 dos 21 que tiveram a prisão decretada. É quarta-feira, 9 de julho.Nas telas, ondas, bits e páginas, a futebolização de sempre: aplausos entusiasmados, críticas ferozes à ação da polícia. O que ainda não chegou à tona é a verdadeira história dessa gigantesca ação policial, da encarniçada batalha que se travou nos setores de Inteligência e da Polícia.O que se narra aqui são cenas, é o contorno dessa batalha, mas antes é preciso lembrar que este é apenas mais um capítulo.Crucial, decisivo para que se entenda o todo, o que se movia, se move - e se moverá -, mas apenas mais um capítulo no enredo da maior disputa da história do capitalismo brasileiro, disputa essa que carrega em si o esteio, a sustentação do poder. Do Grande Poder.O delegado Protógenes Queiroz comandou as investigações no último ano. Antes dele, ao tentar seguir a pista da organização comandada por Dantas, outros delegados fraquejaram. Ou desistiram, ou…Protógenes foi conduzido ao comando da investigação sigilosa pelo então diretor geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, hoje chefe da Agência Brasileira de Inteligência, Abin. Paulo Lacerda queria e autorizou a operação até deixar a direção da PF.Um dia, convidado pelo presidente Lula, Lacerda foi para a Abin. Em seu lugar assumiu Luiz Fernando Corrêa, que chefiava a Força Nacional de Segurança Pública. Luiz assumiu com fama de amigo de José Dirceu.Se era ou se não era, se suas relações vinham apenas da proximidade no trabalho de segurança da PF ao candidato Lula em eleição anterior, é uma outra questão, mas o fato é que Luiz Fernando chegou ao cargo com essa fama: amigo de José Dirceu.Logo ao assumir, o diretor da PF quis mais informações sobre que investigação seria aquela relativa aos negócios e métodos de Daniel Dantas. Normal. Parte das suas atribuições de comando.O delegado Protógenes, por seu lado, ofereceu explicações genéricas, mas guardou o que era secreto, segredo de justiça.Normal. Manhas de um tira brilhante, esperto, do policial que prendeu Paulo Maluf, o contrabandista Law Kin Chong, que pôs na marca do pênalti o Corinthians da MSI, Kia Joorabichian e Dualib, que investiga para a FIFA as lavanderias do futebol mundo afora.Normal, em meio aos rumores sobre vazamentos na investigação e, pior, propinas. Subornos em favor de Dantas.Na diretoria de Inteligência, um aliado do diretor geral na busca de informações amplas sobre o núcleo das investigações: o delegado Daniel Lorenz.Protógenes Queiróz é duro na queda. Primeiros embates, e a operação Satiagraha perde estrutura. O comando esvazia parte da logística; retira agentes e peritos, encolhe a sala, asfixia as investigações….o corriqueiro nos jogos de guerra.O jogo é maior, muito maior. As pedras se movem. Ao diretor da Polícia Federal chega o recado. Suave, mas direto: as investigações devem prosseguir.Fim do ano. Mídia afora, o festival de plantações, versões. A batalha, que é política, comercial, policial, segue seu leito também nas telas, ondas, bits e páginas. Véspera do Natal. Estranhíssima entrevista do diretor geral.Luiz Fernando Corrêa escolhe o encarte semanal “Brasília” do jornal mineiro Hoje em Dia para mandar um recado em forma de entrevista. Manchete:-Cada geração tem um papel a cumprir. Cumpriu, sai fora!Até o vidro fumê do edifício sede da PF em Brasília captou a mensagem e os destinatários: Paulo Lacerda e antigos delegados que comandaram a Polícia durante 4 anos e 8 meses do governo Lula.Para não haver dúvidas, a capa do tablóide berrou:-PF dividida.Véspera do Natal, peru, nozes, vinhos, poucos civis devem ter lido. Mas a polícia inteira leu. Comentou, discutiu. E mesmo o mais desatento agente sacou que a barca do delegado Protógenes Queiroz, fosse qual fosse, não era uma boa aos olhos da direção.Parênteses. Daniel Dantas e os seus comemoravam, vibravam a cada boa notícia. Sim, o que não faltou nesse enredo foi notícia. Capas e capas.O carnaval se foi. E um fato: a repórter quer falar com o delegado Queiroz. Quer informações sobre uma investigação que envolveria Daniel Dantas e o Opportunity. Apreensão, no início de abril - e isso são fatos. Objetivos. Conhecidos desde então: a repórter vai publicar o que tem se não for recebida.A situação se agrava. Por ordem do comando, o delegado Protógenes Queiroz perde quase toda a logística. Fato registrado, inclusive, em imagens: a sala sendo esvaziada, a tralha tecnológica removida.Queiroz começa a fingir que a operação faz água. Cede, aceita conversar com a repórter; Andréa Michael, da Folha de S.Paulo. Mas faz uma exigência aos superiores: quer a presença do diretor geral, Luiz Fernando Corrêa, e de Lorenz, o diretor de Inteligência.Corrêa não vai, manda alguém da comunicação social. Lorenz, presente. Na conversa, o delegado Queiroz contorna, tergiversa, despista, e guarda tudo o que disse e o que não disse.Sábado, 26 de Abril. Anunciado o acordo das teles, vem aí a BrOi. No caderno “Dinheiro”, da Folha, em quase meia página a repórter Andréa Michael relata os contornos de uma operação a caminho, destinada a prender Daniel Dantas.Domingo, 27 de Abril. A operação está morta. Protógenes Queiroz faz dois movimentos. Primeiro, na véspera, a ligação para Lorenz, que está no Chile. Cobra a conta da conversa com a repórter, quando apenas despistou. A conversa, de parte a parte, não é boa.Segundo movimento: Queiroz, para efeito externo, dá a operação como morta. Para efeito interno, os fatos incendeiam agentes, peritos e delegados envolvidos numa operação cada vez mais secreta.Segue a semana. Queiroz é comunicado. Não há, não haverá mais logística alguma. Caso encerrado. Caso que o diretor geral e o diretor de Inteligência seguem a desconhecer em seu teor. O delegado está solto no espaço.Uma outra rede conecta-se, subterrânea, solidária. O outro lado da polícia trabalha, secretamente, pela Satiagraha, a “firmeza na verdade” de Gandhi.Notas em colunas, sites. Chutes, bravatas, cascatas, desinformação. A operação é adiada. Uma, duas, três vezes.O delegado Protógenes Queiroz é monitorado, vigiado. Pela Polícia Federal. E sua equipe contra-ataca: vigia, monitora, flagra e registra, os movimentos dos monitoradores da própria PF.Daniel Dantas e os seus estão tensos. Em dúvida: acabou, ou não acabou? Na dúvida, encaminham ao Supremo Tribunal Federal um pedido de habeas corpus preventivo, para Dantas e a irmã, Verônica.Daniel Dantas morde a isca. Humberto Braz, ex-presidente da Brasil Telecom e o amigo Hugo Chicaroni são os intermediários. A oferta é feita ao delegado Vitor Hugo Rodrigues Alves.Na churrascaria El Tranvia, bairro de Santa Cecília, São Paulo, o ensaio para o acordo final: US$ 1 milhão.Como sinal, duas parcelas, uma de 50 e outra de 80, e pagamento em outras duas de US$ 500 mil. Encontros e acordos fechados em 18 e 26 de junho. Para livrar a cara dos Dantas.Há algo no ar. Frases soltas.Gilmar Mendes é o presidente do STF. No meio da semana, pós-São João, desponta nas telas, um tempão nos telejornais, nas manchetes do dia seguinte. Refere-se a informações vazadas por policiais, uma “coisa de gângsters” e ao “terrorismo lamentável”.A fala ecoa. Cada um entende como quer. Críticas gerais às interceptações telefônicas (mesmo às autorizadas judicialmente).Julho chegou. Fim de semana. Notas, boatos… Daniel Dantas está em Nova Iorque… Daniel Dantas aguarda o habeas corpus para voltar ao Brasil…Sete de Julho. O delegado geral, Luiz Fernando Corrêa, que até a véspera nada sabia sobre a verdadeira extensão de Satiagraha, quer agora saber de tudo. De tudo, não saberá. Extrema tensão. Como há um mês, no Rio de Janeiro.Agentes da equipe de Queiroz seguiam gente dos Dantas, pelas ruas do Rio. A polícia foi chamada, quase um confronto até o esclarecimento “somos da PF” e o despiste numa operação banal qualquer. Mas a queixa subiu.Chegou ao diretor geral da PF, a Heráclito Fortes (DEM-PI) no senado e ao advogado geral da União, José Antonio Toffoli, adentrou o Supremo Tribunal.Seis da manhã, 8 de julho. Avenida Viera Souto, Ipanema, Rio de Janeiro. Daniel Dantas está preso.Furacão na mídia, por todo o dia. À noite nos telejornais e no dia seguinte, este 9 de julho, a repercussão.Gilmar Mendes, o presidente do STF, ataca a “espetacularização das prisões, incompatível com o Estado de Direito”, critica duramente o pedido de prisão, negado, contra a repórter da Folha de S. Paulo:-…isso faz inveja ao regime soviético…Frases soltas no ar.Miriam Leitão, a comentarista econômica, também está no ar. Na rádio CBN, Miriam conversa com Carlos Alberto Sardenberg.Meio dia e quarenta. Miriam diz não ter entendido direito porque Daniel Dantas foi preso. Afinal, constata, as acusações são inconsistentes, “coisas do passado”, e é preciso que a Polícia Federal explique melhor por que fez essa operação “com tamanho estardalhaço…”Miriam se vai. Sardenberg chama os comerciais, não percebe que o microfone está aberto, e deixa escapar:-…ela tava estranha, não?Frases soltas no ar.Daniel Dantas está preso. Esse, o policial, é mais um capítulo da operação que chegou aos intestinos do Brasil.

Anônimo disse...

São Paulo, 16 de julho de 2008



Prezado Sr. Fernando Haddad

Ministro da Educação do Brasil



Sou professora da rede estadual de ensino, no Estado de São Paulo. Estou há três décadas no trabalho do ensino. Nunca pedi licença médica e tenho pouquíssimas faltas. Fui casada e tenho um filho, que criei sem pedir pensão para meu marido que, por razões que não vem ao caso, não podia arcar com tal despesa.

Senhor Ministro, eu poderia tratá-lo de "você", pois é bem mais novo que eu, é menino ainda. Mas, dado estar em um cargo do governo, vou usar o "Sr.", mas isso não implica em um tratamento para "colocar distância", como os antigos faziam em jornal do interior.

Assisti ao programa do Jô Soares, quando de sua entrevista. Vi que uma moça fez uma pergunta ao senhor, sobre filosofia e sociologia no ensino médio. Ela queria saber o que o senhor faria para preparar melhor esses professores. O senhor repetiu as informações que o Jô já havia passado e que está nos jornais, a respeito da lei que colocou a filosofia e a sociologia no currículo da escola média. O senhor não tinha nenhuma proposta para dizer, e não respondeu a pergunta da moça. Fiquei bem decepcionada.

O senhor também disse que falta dinheiro para a educação. Como outros que passaram pelo seu cargo, o senhor tratou logo de culpar o passado pela falta de dinheiro. Ou seja, o governo do Presidente Lula não teria responsabilidade sobre o assunto, mesmo já estando em segundo mandato. Os responsáveis seriam os antecessores. Vi sua resposta como uma fuga.

Esperava mais, mas nada apareceu na entrevista de novo além do fato de que o senhor tem tempo para fazer aulas de lutas marciais três vezes por semana. E no meio dessa informação, vi também que o senhor se vangloriou por ter conseguido aprovar o piso salarial para os professores – 950 reais para 2009. Nesse caso, penso que a questão das lutas marciais vem a calhar. Por favor, preste atenção.

A compra de supermercado que faço para minha casa, para duas pessoas, fica em 200 reais mensais. O aluguel de nosso pequeno apartamento, de apenas dois minúsculos quartos, é de 400 reais. Gasto 150 reais de transporte coletivo no mês. A Internet que temos – como necessidade de trabalho – dá um gasto de 70 reais, e a velocidade é a mais baixa do Speed. Compro livros e, em geral, gasto nisso algo em torno de 50 reais no mês. Tento economizar nisso, mas é impossível na função de professora não comprar livros. Mantenho-me atualizada em cinema, para poder conversar com os jovens para quem dou aulas, e isso leva do meu orçamento mais 40 reais no mês. Meu filho não tem ainda 18 anos, mas trabalha e ajuda em casa, e graças a isso quase conseguimos fechar o mês. Não posso contar com todo o dinheiro dele, pois ele paga escola e condução. Ele dá duro em uma firma de fotocópias, e chega esgotado para ir para a escola. Também chego tarde do serviço, pouco nos vemos. Não é uma vida fácil. Quando ficamos doentes, nosso orçamento estoura – a farmácia é um local que não podemos entrar sem sair de lá com no mínimo uns 50 reais gastos – isso é batata. Felizmente, gozamos de boa saúde.

Bem como o senhor pode ver, a soma de meus reduzidíssimos e espartanos gastos é maior do que os 950 reais do piso salarial em determinados meses, e noutros, empata. Até meados de 2009, eu estarei gastando mensalmente mais do que os 950 reais.

Mas há algo ainda mais triste. Li que os 950 reais nem são para 2009, na realidade. Pois deverão ser alcançados "gradativamente", num prazo maior, que poderá chegar até a mais que 2010. Isso é tudo? Não! Há algo mais perverso nessa conversa: as estatísticas governamentais (e só elas) dizem que a maioria dos professores ganha mais do que o piso, e que por isso o senhor está "rindo à toa" ao aprovar o piso, pois considera "muito bom" para os professores. Senhor Ministro, há erro nisso. Os professores vão ganhar por 40 horas os 950 reais, e isso não pode ser comemorado, pois a profissão continua sendo desprestigiada com tal salário. Pois em vez do senhor ficar preocupado em comparar o nosso salário com o de outras profissões com igual anos de estudo, o senhor faz comparações regionais que não levam em conta também os gastos de cada um em cada região. Não é verdade que quem está em uma região mais pobre e ganha menos tem um custo de vida menor do que quem está em São Paulo. Cada local tem especificidades, e no geral, a verdade é que com esse piso a profissão de professor não melhora em nada, pois continua sendo uma profissão que, se a abraçamos inteiramente, não nos dá sustento.

Ora, mas se a profissão de professor é para ser "um bico", como podemos ter outro trabalho se a jornada por 950 reais é de 40 horas? Não posso vir trabalhar em três períodos, pois o "terceiro turno" eu tenho de fazer no serviço de casa, além de ter de corrigir provas, preparar aulas, estudar, cuidar do meu filho etc.

Além disso, a comparação do senhor está errada, por outra razão: quando eu era uma estudante de colégio, meus professores viviam com um salário proporcionalmente maior do que o que tenho hoje, e tinham melhores condições de trabalho. Estudei mais que eles, para ganhar menos. O senhor é mocinho, e tudo indica que veio de família rica. Não sei se entende o que é o Brasil e o que foi o Brasil.

Bem, chego então na questão das lutas marciais. Vi que o senhor tem uma barriga. Ainda moço, mas já tem uma barriga. As aulas de luta marcial que faz não estão ajudando, não é? Os ricos sempre comem mais do que podem tirar com a ginástica. Então, minha sugestão, com o devido respeito, é a seguinte: tente fazer a minha vida por apenas um mês, pegando ônibus e enfrentando classes de adolescentes, lecionando seriamente. Volte para a casa e faça a janta. Limpe a casa uma vez na semana. Em um mês, eu garanto, verá que as aulas de luta marcial são ineficientes para tirar a barriga, e que o que eu faço, sim, dará ao senhor um corpo sem malhado. Não sei se dá saúde, mas cansaço físico e mental insuportável, isso dá.

Não estou reclamando, minha carta é apenas para mostrar que e o que eu faço talvez até dê mais saúde do que outras profissões. E o senhor poderia participar desse programa, nem que fosse por um pequeno período experimental. É sério, sem demagogia, o senhor deveria experimentar, por um mês, tentar viver com 950 reais dando aula aqui no Estado de São Paulo. Aula no Ensino Médio, em escola pública. Tenho certeza que após tal experiência, o senhor iria se tornar um Ministro da Educação melhor.

Agradeço demais por ter lido minha cartinha.



Sua admiradora,

Ana Luísa Costa Matos, professora de filosofia da Rede Estadual