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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Senado aprova cota de 50% em universidades e escolas técnicas federais


O Senado aprovou na terça-feira, 7, o projeto de lei que prevê que 50% das vagas em universidades e escolas técnicas federais sejam reservadas a quem cursou o ensino médio integralmente em escolas públicas.
A autoria do projeto é da deputada federal Nice Lobão (PSD-MA), e deverá ser submetida a sanção da presidente da República, que já demonstrou ser entusiasta da proposta.
A proposta ainda traz a exigência do percentual de 25% ( metade da cota estabelecida) para estudantes oriundos de familia cuja renda seja igual ou inferior a 1,5 salários mínimos por pessoa.
E ainda, dentro desse universo de vagas destinadas a alunos oriundos da rede pública, serão aplicados também critérios raciais.
Estudantes autodeclarados negros, pardos e indígenas terão cotas proporcionais ao número desse grupo de pessoas que vivem no Estado onde está localizada a universidade, com base em dados do mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não importando a renda per capita do aluno - mas a exigência de terem cursado integralmente em escolas públicas permanece.
O projeto não é, de todo, mal, embora tenha objetivos óbvios de mascarar a baixa qualidade do ensino básico e médio no país e, por fim, o acesso ao ensino superior no Brasil.
Se o governo, paralelamente, estabelecesse critérios para a melhoria da qualidade do ensino público no Brasil, seria um grande passo.
No entanto, estabelecendo cotas, estará selecionando por classe e por cor da pele, e jamais pela capacidade ou nível de aprendizado, metade do contingente que terá acesso ao ensino superior.
Não é à toa que vemos, não raramente, alunos nas Universidades que mal sabem ler e escrever.

Fonte: "Blog do Mário Fortes"

3 comentários:

Mariana disse...

Fazem tudo às avessas. Porque não assumem que o que deve ser feito é à longo prazo, que seria uma mudança no ensino básico, 1º e 2º graus, melhorando a sua qualidade? Todos, de escolas públicas ou particulares, estariam em pé de igualdade, para ingressarem numa faculdade, sem privilégios, apenas com mérito.

Matheus disse...

Justíssimo na minha opinião...

Matheus disse...

é uma maneira de reduzirmos as diferenças e injustiças históricas...