O Senado aprovou na terça-feira, 7, o projeto de lei que prevê que 50% das vagas em universidades e escolas técnicas federais sejam reservadas a quem cursou o ensino médio integralmente em escolas públicas.
A
autoria do projeto é da deputada federal Nice Lobão (PSD-MA), e deverá ser
submetida a sanção da presidente da República, que já demonstrou ser entusiasta
da proposta.
A
proposta ainda traz a exigência do percentual de 25% ( metade da cota
estabelecida) para estudantes oriundos de familia cuja renda seja igual ou
inferior a 1,5 salários mínimos por pessoa.
E ainda, dentro desse universo de vagas destinadas a alunos oriundos da rede pública, serão aplicados também critérios raciais.
E ainda, dentro desse universo de vagas destinadas a alunos oriundos da rede pública, serão aplicados também critérios raciais.
Estudantes
autodeclarados negros, pardos e indígenas terão cotas proporcionais ao número
desse grupo de pessoas que vivem no Estado onde está localizada a universidade,
com base em dados do mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), não importando a renda per capita do aluno - mas a
exigência de terem cursado integralmente em escolas públicas permanece.
O
projeto não é, de todo, mal, embora tenha objetivos óbvios de mascarar a baixa
qualidade do ensino básico e médio no país e, por fim, o acesso ao ensino
superior no Brasil.
Se o
governo, paralelamente, estabelecesse critérios para a melhoria da qualidade do
ensino público no Brasil, seria um grande passo.
No entanto, estabelecendo cotas, estará
selecionando por classe e por cor da pele, e jamais pela capacidade ou nível de
aprendizado, metade do contingente que terá acesso ao ensino superior.
Não é
à toa que vemos, não raramente, alunos nas Universidades que mal sabem ler e
escrever.
3 comentários:
Fazem tudo às avessas. Porque não assumem que o que deve ser feito é à longo prazo, que seria uma mudança no ensino básico, 1º e 2º graus, melhorando a sua qualidade? Todos, de escolas públicas ou particulares, estariam em pé de igualdade, para ingressarem numa faculdade, sem privilégios, apenas com mérito.
Justíssimo na minha opinião...
é uma maneira de reduzirmos as diferenças e injustiças históricas...
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