O relatório técnico apresentado em conjunto pelo PL e o Instituto Voto Legal foi uma bomba na narrativa de confiabilidade absoluta nas urnas, repetida à exaustão pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Só 40% dos equipamentos, cerca de 193 mil urnas do modelo UE2020, funcionaram perfeitamente e os registros podem ser relacionados ao equipamento que coletou os votos. A maior parte das urnas, de 2009 até 2015, têm números inválidos, o que impossibilita fazer a correlação dos dados.
Motivo de
preocupação
Segundo o
engenheiro formado no ITA Carlos Rocha, que comandou o estudo, esse número
inválido "é um indício muito forte indício de falha".
No detalhe
Dados mostram
que Bolsonaro venceu nas urnas "auditáveis", modelo UE2020 com 51%. Nas
antigas, "inauditáveis", Lula venceu com 52%.
Outro problema
Rocha também se
diz preocupado com os travamentos de urnas, que levaram à exposição de dados
pessoais e até violação do sigilo do voto.
Ingenuidade
O engenheiro
explicou que quer "interagir construtivamente com o TSE" para verificação
extraordinária, como prevê resolução da própria corte.
Nova lógica
Ao dar 24 horas para o PL incluir o
primeiro turno na representação sobre eleições, o ministro Alexandre de Moraes
mostra que agora também determina os crimes que a eventual vítima deve
denunciar.
Tá tudo junto
"Não deve ter consultado os técnicos do
TSE", disse o deputado Filipe Barros sobre exigência sobre dados do primeiro
turno. Segundo ele, logs são arquivos sequenciais e únicos, e incluem os dados
dos dois turnos.
Fonte: Claudio Humberto
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