A bancada da minoria na Assembleia Legislativa da Bahia encontrou nos anais da Câmara Federal
discursos do governador Jaques Wagner em favor do movimento grevista do
magistério baiano, em junho e agosto de 2000. Na declaração, o petista diz que
os professores e outras categorias de servidores públicos eram “massacrados pelo
governo de Fernando Henrique Cardoso". Diz mais o então deputado federal: "O governador (César Borges) e o seu
secretário da Educação recusam-se a dialogar com os representantes do
movimento, que têm buscado negociação, e agora decidiram cortar o pagamento,
condenando milhares de famílias a enfrentar o fantasma da fome". No plenário da Assembleia, nesta quinta-feira, 3,
Leur Lomanto Jr. (PMDB) disse que o governador petista "passou de combativo defensor do
segmento à interlocutor intransigente que não aceita dialogar, corta os
salários e ainda retira benefícios de servidores". O líder da oposição, Paulo
Azi (Democratas), e os deputados Bruno Reis (PRP) e Elmar Nascimento (PR) também
ocuparam a tribuna para criticar Wagner. "Em 2011 o governo recebeu em
transferência de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb) R$ 1,66 bilhão e só aplicou no primeiro bimestre de 2012 19%,
quando deveriam ter sido investidos 25%", disse Azi. "O nome disso é traição", completou Elmar.
Fonte: "Bahia Notícias"
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