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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Paris Filmes e 360 WayUp anunciam pré-venda de "Som da Esperança - A História de Possum Trot"

 Inspirado em uma história real, longa estreia dia 31 nos cinemas


O drama "Som da Esperança: A História de Possum Trot" (Sound of Hope: The Story of Possum Trot), chega aos cinemas em 31 de outubro, com pré-venda de ingressos a partir de 24 de outubro
 neste link. O site também possibilita a compra de ingressos em grupo. Com distribuição da Paris Filmes em parceria com a 360 Way Up, o longa conta a história real de uma comunidade do Texas, nos Estados Unidos, que transformou as vidas de dezenas de crianças. Assista ao trailer legendado aqui e dublado aqui. Baixe imagens neste link.
Dirigido por Joshua Weigel, que também assina o roteiro com Rebekah Weigel, o drama acompanha Donna e o Reverendo Martin, que convencem os membros de sua igreja a adotar 77 crianças que estão no sistema de adoção e que ninguém mais receberia. O filme é inspirado em uma poderosa história real. Este é o primeiro lançamento da parceria exclusiva da Paris Filmes com Angel Studios.
A produção é assinada pela Peacetree Productions e Joshua Weigel, Rebekah Weigel, Letitia Wright, Joe Knittig e Nika King. O elenco traz Nika King, Demetrius Grosse, Elizabeth Mitchell, Diaana Babnicova. A distribuição nacional é da Paris Filmes e 360 Way Up.

Acompanhe as novidades sobre esse e outros lançamentos por meio das redes sociais:

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360 WayUp
Mais Informações à Imprensa:

Janaina Cunha - imprensa@360wayup.com

5531 97125-5001


Morre ator Roger Browne


Faleceu na sexta-feira, 11, o ator americano Roger Browne, aos 94 anos. Ele era mais conhecido por atuar nos chamados filmes pepluns (espada & sandália) do cinema italiano. Também atuou como agente secreto em filmes que foram feitos a partir do surgimento de James Bond, o 007. 

Apareceu como gladiador em "Barrabás" (1961) e como centurião em "Pôncio Pilatos" (1962), ambos papeis não creditados, o mesmo ocorrendo em "Patton, Rebelde ou Herói?" (1970), "O Grande Espertalhão" e "A Travessia de Cassandra", em 1976.

Principais filmes: "Marte, o Deus da Guerra", "Vulcan, o Filho de Júpiter" e "Aconteceu em Atenas", em 1962, "Os 10 Gladiadores" (1963), "Sete Contra Roma", "A Vingança de Spartacus" e "Os Três Centuriões", em 1964, "Sete Contra Todos", "Missão Especial: Operação Poker", e "SuperSeven, Agente Para Matar", em 1965, "Sete Minutos Para Morrer", "Técnica de Espionagem", "Rififi em Amsterdã" e "Um Milhão de Dólares Por Sete Assassinos", em 1966, "Argoman Superdiabólico" (1968), "Diário Secreto de um Cárcere Feminino" )1973), "Mahogany, a Morena Explosiva" (1975) e "Emmanuelle na América" (1977), entre outros.

Concerto de Sopros no Casarão Fróes da Motta


A Fundação Senhor dos Passos promove concerto gratuito nesta sexta-feira, 18, às 19 horas no Casarão Fróes da Motta.
A programação conta com apresentação da Banda de Música da Sociedade Filarmônica 25 de Março e do Quinteto de Metais da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Inimigo interno: Irã "interroga" general, Israel enfrenta cidadãos árabes.

As suspeitas de que a cúpula iraniana foi infiltrada pelo Mossad se mesclam a atentados e planos terroristas de palestinos com cidadania. 



A informação ganha guerras e não existe no mundo país mais ciente disso do que Israel. No Irã, a situação é similar: o regime dos aiatolás conhece muito bem as proezas dos serviços de inteligência israelenses e está agora seriamente afundado em suspeitas de traição. Segundo fontes que parecem confiáveis, o general que foi ao Líbano justamente para evitar mais um grande feito do Mossad, Esmail Qaani, está sob detenção e interrogatório, suspeito de fazer jogo duplo. Nesse período, sofreu um ataque cardíaco.

Dá para imaginar o interrogatório – corre até que ele morreu numa dessas sessões. Qaani é ninguém menos que o comandante do Al Quds (como Jerusalém é chamada pelos muçulmanos), grupo de operação no exterior da Guarda Revolucionária Iraniana, responsável pela coordenação da ampla rede de aliados que o Irã construiu na região, incluindo Hezbollah, Hamas, Hutis e o espantoso número de cinco milícias iraquianas.

A informação veio da jornalista Suadad Al-Salhy, do site Middle East Eye, com base em dez fontes em Teerã, Beirute e Bagdá. “A infiltração foi 100% iraniana, não há dúvida a respeito”, disse uma fonte “próxima do Hezbollah”.

As suspeitas são fortes desde que bombardeios israelenses detonaram os prédios acima da superfície e o vasto subsolo de concreto armado onde o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, participava de uma reunião que deveria ser altamente secreta. Como sabiam onde e a que hora estaria lá o homem mais visado do Líbano?

E mais: como sabiam que apenas dois dias depois o sucessor de Nasrallah. Hassem Safieddine, se reuniria em outro bunker subterrâneo, sendo igualmente aniquilado? Num país já naturalmente dado a boatos, pela desconfiança em qualquer coisa “oficial”, é grande o número de especulações sobre quem “é espião” no Líbano. Como as lealdades são altamente cambiantes, um bocado de gente se enquadra na categoria.

BOMBA NA CAMA

Correu a informação de que Esmail Qaani, que havia sido enviado a Beirute dois dias depois da morte de Nasrallah, também estaria no bunker, mas múltiplas fontes dizem que ele escapou e foi detido.

O nível de informação que Israel tem sobre o Hezbollah provoca, obviamente, suspeitas de colaboração via canais importantes. Para Israel, nada melhor do que ter o inimigo consumido em dúvidas.

“Os iranianos têm sérias suspeitas de que a Guarda da Revolução foi infiltrada pelos israelenses, principalmente os que trabalham na esfera libanesa, de forma que todos estão sob investigação no momento”, disse um dos informantes da experiente repórter do Middle East Eye, um site extremamente anti-Israel e que não pode ser acusado de fazer o jogo dos israelenses.

As suspeitas, na verdade, afloraram com força quando Ismail Haniyeh foi morto por uma bomba colocada debaixo da sua cama num prédio para hóspedes importantes mantida justamente pela Guarda da Revolução.

Somente iranianos graduados e verificados poderiam ter entrado no local e deixado a bomba a ser explodida à distância, aproveitando que Haniyeh considerava estar num dos lugares mais protegidos do Irã, para onde tinha ido assistir a posse do novo presidente Masoud Pezeshkian, dividindo a primeira fila com outros chefões terroristas e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Há praticamente certeza que os iranianos responsáveis por colocar a bomba – e teriam que ser muitos – foram retirados do país antes da explosão, para dar tempo à sua fuga.

FILME DE ESPIONAGEM

Outro amigão de governantes brasileiros, o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad, hoje totalmente isolado do poder, afirmou que o chefe e mais vinte agentes da unidade criada especialmente para investigar infiltrações israelenses se tornaram colaboradores do Mossad.

Parece filme de espionagem da época da Guerra Fria, mas não pode haver dúvidas de que há uma infiltração, o que aumenta as especulações sobre como será a “surpreendente” retaliação de Israel, na definição do ministro da Defesa, Yoav Gallant, ao ataque iraniano com 180 mísseis contra o país, que matou apenas um palestino, mas, pela lógica da guerra, não pode ficar sem resposta.

Teria Israel alguma “arma mágica”, como os bipes sabotados que exploram em massa nas mãos do Hezbollah? Obviamente, a escala de uma retaliação ao Irã é múltiplas vezes maior.

As movimentações para “segurar” Israel são enormes, envolvendo Estados Unidos, europeus ocidentais e aliados árabes. O nível de tensão aumentou várias vezes depois do catastrófico ataque com um drone do Hezbollah que, voando a baixa altitude para fugir dos radares, deixou quatro mortos e 58 feridos na base da legendária brigada Golani, um fato sem precedentes. Como boatos sempre sempre aumentam em momentos de crise, correu que o chefe do estado maior das Forças de Defesa de Israel, general Herzi Halevi, também havia sido morto no ataque. Halevi foi visitar a base para prestar solidariedade – e dar prova de vida.

Também contribui para o clima de ansiedade a confirmação de que os Estados Unidos vão bancar a instalação de uma bateria mísseis do nível Thaad, interceptadores avançados que precisam ser operados por militares americanos, para proteger Israel em caso de uma retaliação iraniana. É uma mensagem forte.

O Irã já avisou que atacará qualquer país árabe que permita o sobrevoo de aviões israelenses no que seria uma missão altamente complexa para bombardear alvos no Irã. Também retaliará, insanamente, contra países do Golfo caso suas instalações petrolíferas sejam atingidas – com consequências gravíssimas para o resto do mundo, sob risco de disparada do preço do petróleo.

TREINADOS EM TERRORISMO

Israel também tem que lidar com um “inimigo interno”, de outra natureza: membros da comunidade árabe israelense – diferentes em direitos e liberdade de movimentação dos palestinos dos territórios ocupados – que são cooptados para o terrorismo pelo Hamas.

Como a polícia e o exército criaram praticamente um cordão intransponível para isolar os territórios, os atentados recentes em Israel têm sido praticados justamente por cidadãos árabes – 20% da população de quase dez milhões de habitantes do país.

Usam, mais frequentemente, facas para matar judeus nas ruas. Na semana passada, foram presos cinco israelenses árabes que planejavam um atentado de grandes proporções. Sob influência ideológica do Estado Islâmico, pretendiam explodir um carro-bomba para derrubar um dos prédios do conjunto Azrieli Towers, onde fica o maior shopping do país. Tinham sido treinados em terrorismo na Síria.

A relação nacional dos árabes israelenses, esmagadoramente muçulmanos, com minorias drusas e cristãs, é, por motivos óbvios, complicada. Ao mesmo tempo em que desfrutam de um sistema democrático e de liberdades sem comparação com o restante dos países árabes, também se identificam com os irmãos árabes da Cisjordânia e de Gaza.

A região estará indo por um bom caminho quando não precisarem mais ser, em parte, intensamente vigiados e abraçarem uma futura convivência em que todos os envolvidos estejam pensando em construir um futuro, não em reescrever o passado e explodir o presente. Infelizmente, isso parece muito longe.

domingo, 13 de outubro de 2024

Rap da trilha sonora antecipa lançamento de "Brazyl - Ópera Tragicrônica", de José Walter Lima, nos cinemas em âmbito nacional

Estreia acontece dia 14 de novembro nos cinemas




https://youtu.be/JYSi2xyurQw?si=zA3YrcdTrJScrJGr

Com o lançamento, essa semana, do rap "Brazyl" em plataformas de música como Spotify e YouTube, a principal peça da trilha sonora do novo longa-metragem de José Walter Lima, "Brazyl - Ópera Tragicrônica", antecede a pré-estreia, para convidados, em São Paulo. Local e datas estão sendo articulados.
Ouvidos atentos, abre-se, em seguida, as cortinas do filme para o público, em geral, dia 14 de novembro nos cinemas, em âmbito nacional. 
"Como diríamos da convergência das linguagens teatral, fotográfica e cinematográfica, o filme teve origem em montagem realizada no Teatro Oficina, em São Paulo, em 2019, sob o título 'Brazyl - Um Poema Anarco-tropicalista', do próprio José Walter Lima, e com os mesmos atores paulistas presentes no longa.
Sim, foram impedidos de realizar a trajetória que previa uma turnê por palcos do país em decorrência da pandemia que, então, ameaçava a humanidade e ceifou milhares de vidas mundo afora, notadamente no Brasil." 
No rap, composto por  Rafa Munhoz sobre letra de José Walter Lima e Albenísio Fonseca, com capa e ilustrações de Lilian Morais Munhõz sob interpretação de Rosana Judkowitch, a voz grave do professor Milton Santos dá a deixa para o refrão, com a garantia de que "sim, todos sabem o quanto a coisa é séria, nós sabemos quem são os causadores da nossa miséria".
A iniciativa integra o projeto "Lançamento de Longas Bahia", capitaneado pela Distribuidora Abará Cinema e Vídeo, dirigida por Vítor Rocha. De uma série de cinco longa-metragens, cujos dois primeiros foram "1798 - Revolta dos Búzios", de Antônio Olavo, há 20 semanas em cartaz, e "Revoada - A Última Vingança do Cangaço", de José Umberto Dias, exibido por três semanas. 

Festival de Reprises da 20th Century Fox no Cine Santanópolis

Lembrança de festivais de filmes, no Cine Santanópolis, nos anos 60, com informação do jornal "Folha do Norte", edição de 16 de abril de 1960, com programação do Festival de Reprises da Fox, com sete filmes de sexta-feira, 23, a sábado, 29, um por dia.

Os filmes, na ordem, foram:

"Jardim do Pecado" (Garden o Evil), western de Henry Hathaway, 1954, com Gary Cooper, Susan Hayward, Richard Widmark e Rita Moreno.
"Carmen Jones" (Carmen Jones), drama de Otto Preminger, 1954, baseado na ópera de Bizet, com Harry Belafonte e Dorothy Dandridge.
"Casa de Bambu" (House of Bamboo), filme noir de Samuel Fuller, 1955, com Robert Ryan, Robert Stack e Shirley Yamaguchi.
"O Rei e Eu" (The King and I), musical de Walter Lang, 1956, com Yul Brynner e Deborah Kerr.
"Ilha nos Trópicos" (Island in the Sun), drama romântico de Robert Rossen, 1957, com James Mason, Joan Fontaine, Joan Collins, Harry Belafonte, Dorothy Dandridge e Stephen Boyd.
"E Agora Brilha o Sol" (The Sun Also Rises), drama romântico de Henry King, 1957, com Tyrone Power, Ava Gardner e Errol Flynn.
"Caçador da Fronteira" (The Deerslayer), aventura de Kurt Newman, 1957, com Lex Barker e Rita Moreno.

sábado, 12 de outubro de 2024

Trailer de "Gladiador 2"


Assista ao trailer

A Paramount Pictures do Brasil divulgando o trailer de "Gladiador 2", de Ridley Scott. 
"O Império Romano vive!"
Lançamento nos cinemas em 14 de novembro

Visão do filme noir "Os Quatro Desconhecidos"


Neste sábado, 12, visão do drama criminal com suspense, "Os Quatro Desconhecidos" (Kansas City Confidential), de Phil Karlson, 1952. Um filme noir de qualidade, com tensão e violência. Um filme um tanto quanto desconhecido. Foi considerado como um dos melhores filmes policiais com classificação B dos anos 50.

No prólogo do filme, nos créditos, aparece a mensagem: "Nos anais da polícia de Kansas City estão escritos capítulos sombrios sobre façanhas de criminosos detidos e punidos. Mas o propósito deste filme é expor as operações surpreendentes de um homem que concebeu e executou um 'crime perfeito', cuja verdadeira solução NÃO está registrada em NENHUM caso histórico, e poderia muito bem ser intitulado 'Confidencial d Kansas City'." 

O conceito de assalto, onde cada membro da gangue não sabe quem o contratou ou quem são os outros membros, foi utilizado em "Crown, o Magnífico" (1968). 

O cineasta Quentin Tarantino disse que se inspirou nesse filme para realizar "Cães de Aluguel" (1992).

Na trama, um ex-G.I., Joe Rolfe (John Payne), herói de guerra, ganha vida como entregador de flores. Ele é acusado de participar de um assalto que rendeu 1,2 milhão de dólares. Após ter sido preso e investigado pela polícia, ele é libertado após a descoberta do verdadeiro veículo do roubo. Então, inconformado, ele vai ao México descobrir quem armou para ele e por quê. A pista o leva a um trio de bandidos cruéis e impiedosos - Boyd Kane (Neville Brand), Tony Romano (Lee Van Cleef) e Pete Harris (Jack Elam) - contratados por um ex-policial, Tim Foster (Preston Foster), que tem uma filha, Helen (Coleen Gray), que é o interesse romântico de Joe. Interessante que nenhum dos bandidos conhece a  identidade dos outros. Só se encontram usando máscaras. Apenas o mentor da quadrilha, um policial aposentado, frustrado com a aposentadoria e conhecedor de informações que lhe permitem pressionar os demais criminosos a participarem do golpe, conhece os outros.

Pré-venda de ingressos para "Sorria 2"

Semana de lançamento de 17 a 23 de outubro


A Orient Cinemas anunciando a pré-venda de ingressos para o lançamento do filme de terror "Sorria 2" (Smile 2)
, de Parker Finn, 2024. O lançamento na semana de 17 a 23 de outubro, com sessões às 13 horas, 15h40, 18h20 e 21 horas, no Orient CinePlace Boulevard. A cópia é dublada e o filme não é recomendado para menores de 18 anos. Tem duração de 127 minutos.
Prestes a embarcar em uma turnê mundial, a cantora pop Skye Riley (Naomi Scott) começa a viver experiências aterrrorizantes e inexplicáveis. Tomada pelo horror e pela pressão da fama, ela é forçada a confrontar seu passado.

Pré-venda de ingressos para "Venom: A Última Dança"

Semana de lançamento de 24 a 30 de outubro


A Orient Cinemas anunciando a pré-venda de ingressos para o lançamento do filme de ação e ficção científica "Venom: A Última Dança" (Venom: The Last Dance), de Kelly Marcel, 2024. Sequência de "Sorria" (2022). O lançamento na semana de 24 a 30 de outubro, com sessões às 14 horas, 16h20, 18h40 e 21 horas, no Orient CinePlace Boulevard. A cópia é dublada e o filme não é recomendado para menores de 14 anos. Tem duração de 135 minutos
Na trama, Eddie e Venom (Tom Hardy) estão fugindo. Caçados pelos dois mundos e com a rede se aproximando, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que fechará as cortinas da última dança de Venom e Eddie.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Teixeira mais Dimas

 


"Afundem o Birmarck" foi o centésimo vigésimo filme assistido, com 13 anos, em novembro de 1961, no Cine Santanópolis. Era colega de José Carlos Teixeira no curso primário ns Escolas Anexas ao Colégio Estadual de Feira de Santana e comentei com ele sobre o filme que trata sobre o esforço da Marinha Real britânica para derrotar o navio de guerra mais poderoso da Alemanha nazista. Teixeira demonstrou interesse de ver o filme e fomos juntos à matinê. A primeira oportunidade que assisti a um filme mais de uma vez.


No final de 1970, a convite de Teixeira, assumi como colaborador a coluna de cinema do "Feira Hoje"no lugar de Gilberto Duarte. 

Na redação do "Feira Hoje", José Carlos Teixeira, redator-chefe, era como um professor. Com ele, aprendi o básico de um texto jornalístico: quem, o quê, onde, como, quando e por quê. Sobre não usar expessões como "por outro lado", "via de regra", e tantos ensinamentos mais.


Em março de 2016, fiquei sabendo por ele de uma novidade ligada ao cinema. 
Tratava-se do "Livro de Marcar Filmes", que é muito mais do que uma simples lista de recordações. Um avanço para quem marcava filmes assistidos em cadernos.

Mesmo morando em Salvador, ele não perdia eventos culturais em Feira de Santana, como lançamentos de livros, principalmente. Eram momentos de reencontro para colocar os assuntos de interesse comum em dias. Casos de "O Teatro em Feira de Santana", de Geraldo Lima, em 25 de setembro de 2015; "Intendentes e Prefeitos de Feira de Santana", de Raimundo Gama, em 30 de novembro de 2017, "Memórias - Arnold Ferreira da Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, em 9 de novembro de 2018

Também no lançamento do livro que organizei, "O Processo de Cassação da Rádio Cultura", em 13 de julho de 2018, a presença dele, que adquiriu a publicação e fez questão de autógrafo. 

Também em meados de 2018, recebi de presente de Teixeira uma  caixa (embalagem metálica) de bombons, com a ilustração do poster de "La Dolce Vita", de Federico Fellini na tampa.

Prefeitura de Feira mantém biblioteca fechada para reforma há quase três anos

Em 11 de outubro de 2022, há exatos dois anos, o jornalista José Carlos Teixeira, falecido na quinta-feira, 10, publicou no site https://www.olabahia.com.br./ e este Blog Demais replicou a nota que se segue. A situação continua a mesma, com a Biblioteca fechada e sem explicação do governo municipal.

Livros não mudam o mundo 

quem muda o mundo são as pessoas.

Os livros só mudam as pessoas."

(Mário Quintana)

Por José Carlos Teixeira

No mundo criado por Ray Bradbury em Fahrenheit 451, um clássico da literatura de ficção científica, as pessoas vivem em função das telas. Mais ou menos como está sendo agora - dê uma olhada em volta, meu caro leitor, de certeza verá alguém com os olhos fixos na telinha do smartphone.

Nessa sociedade distópica, livros são proibidos e seus portadores tidos como perigosos criminosos. O personagem principal é um bombeiro, mas sua missão não é combater o fogo. Pelo contrário, sua incumbência é atear fogo… em livros.

Acho que li Fahrenheit 451 (o título é uma referência à temperatura em que o papel pega fogo e queima) ainda adolescente, na Biblioteca Municipal de Feira de Santana. Na verdade, não tenho certeza. Mas é certo que foi lá que li duas outras obras distópicas, igualmente importantes: 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. E também os clássicos da literatura brasileira: Graciliano, Zé Lins, Rosa, Jorge, Rachel, Euclides, Veríssimo, Machado, Adonias e tantos outros.

Passava tardes na sala de leitura e costumeiramente ainda levava alguns volumes emprestados, para ler em casa. Era um devorador de livros. Um rato de biblioteca, como se dizia na época. Devo muito a tudo isso. Pessoal e profissionalmente.

Daí minha tristeza - e minha indignação! - ao saber que a biblioteca feirense foi fechada em janeiro de 2020 para reforma das instalações e assim continua até hoje, sem que um único tijolo tenha sido assentado ou uma mão de tinta nas paredes tenha sido aplicada. Cercado por tapumes, abandonado, o prédio inaugurado em abril de 1963 tem sido vítima da ação de vândalos.

Pouco antes da interdição do prédio, estive lá. Queria pesquisar no arquivo de periódicos. Soube que não mais existia. Um funcionário me contou, segredando, que tudo foi descartado. Não, amável leitora, não recorreram aos lança-chamas, como em Fahrenheit 451. Como não havia mais espaço para guardá-las, as coleções de jornais foram vendidas como papel velho. Foi o que ouvi.

O abandono das bibliotecas públicas, porém, não é um caso isolado. Feira de Santana não está só nesse particular. Entre 2015 e 2020, o Brasil perdeu pelo menos 764 bibliotecas, de acordo com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), vinculado à Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

A base de dados do SNBP registrava, em 2015, a existência de 6.057 bibliotecas públicas no Brasil. Os últimos dados disponíveis, referentes a 2020, mostram que esse número caiu para 5.293. Tal queda é uma reversão da tendência registrada em anos anteriores, já que de 2004 a 2011 o movimento foi inverso: foram criadas 1.705 bibliotecas públicas no país e outras 682 foram modernizadas.

O descaso do poder público - ao qual, lastimavelmente, a Prefeitura de Feira de Santana parece ter aderido - com esse tipo de equipamento cultural representa uma perda enorme para a população mais vulnerável, que não tem acesso a livrarias e muito menos renda para comprar livros.

No próximo dia 28, comemora-se o Dia Nacional do Livro. Feira de Santana, no entanto, quase nada terá a comemorar. Mas será uma boa data para apresentar ao excelentíssimo senhor prefeito e ao ilustre secretário da Cultura alguns versos do poema O Livro e a América, de Castro Alves. Quem sabe isso os conscientize da importância do livro e os leve a reconsiderar a situação e concluir a reforma da biblioteca o mais urgente, devolvendo-a aos leitores:

"Oh! Bendito o que semeia
Livros… livros à mão cheia…
E manda o povo pensar!"

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Treze momentos de José Carlos Teixeira em Feira de Santana


Nos anos 60, José Carlos Teixeira fala no lançamento do jornal "A Voz do Estudante", em sala no Colégio Estadual, onde hoje funciona o Museu Regional de Arte, no Cuca. Ainda na foto, 
Leticia Moraes e Eli Oliveira. 


José Carlos Teixeira (Porfírio) com a equipe de "Toda Donzela Tem um Pai Que É uma Fera", levada ao palco em meados dos anos 60: 
José Maria (cenário), Neusa Oliveira (Loló), Luciano Ribeiro (General), Geraldo Lima (contra-regra), Nelma Oliveira, Francisco Ribeiro (contra-regra), Raymundo Pinto (diretor) Helio Oliveira, Antonio Miranda (Joãozinho), Mary Barbosa (Dayse)


José Carlos Teixeira 
em "Natal em Gothan City", de Deolindo Checcucci, pelo Meta-Scafs, encenada na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em dezembro de 1969. Na imagem: Aliomar Simas, Margarida Ribeiro, Gildarte Ramos, Alvaceli Silva, Luiz Arthur, Ideval Alves, Geraldo Lima, Dinorah Campos, Leonardo Pinto, Cesar Ubaldo, Alvalice Mércia e João Batista Ribeiro


José Carlos Teixeira
, como editor-chefe do jornal "Feira Hoje", em 1971


José Carlos Teixeira com familiares dele e a família Pitombo


Encontro de José Carlos Teixeira com Adilson Simas, 
durante a Assembleia Itinerante. no Centro de Cultura Amélio Amorim, em16 de junho de 2011


José Carlos Teixeira palestra sobre "Jornalismo e Poder", no Centro Comunitário Ederval Falcão, em 19 de dezembro de 2015


José Carlos Teixeira com Socorro Pitombo, em evento da Secrtaria de Comunicação Social, no Centro Comunitário Ederval Falcão, em 19 de dezembro de 2015


José Carlos Teixeira com Wilson Mário e Dimas Oliveira no lançamento do livro "Intendentes e Prefeitos de Feira de Santana", de Raimundo Gama, no Casarão Fróes da Motta, em 30 de novembro de 2017


José Carlos Teixeira com
 Helder Alencar  e Adilson Simas no lançamento do livro "O Processo de Cassação da Rádio Cultura", organizado por Dimas Oliveira, na Biblioteca Municipal Arnold Silva. 13 de julho de 2018 


José Carlos Teixeira com José Brandão no
 lançamento do livro "Memórias - Arnold Ferreira da Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, no Casarão Fróes da Motta, em 9 de novembro de 2018


José Carlos Teixeira na Seriguela Petiscaria, em 17 de abril deste ano, no lançamento do seu livro "
Walmir Lima - Um Bamba da Bahia".


Há 54 anos, em 5 de setembro de 1970, um dia de sábado, circulou o primeiro número do jornal "Feira Hoje". No expediente, José Carlos Teixeira como redator-chefe

Morte do jornalista José Carlos Teixeira


O jornalista José Carlos Teixeira faleceu, aos 76 anos. Segundo relato de familiares, ele sofreu uma queda no domingo e bateu com a cabeça em um meio fio, na cidade de Madre de Deus. Ele foi socorrido e levado para hospital local. Com a gravidade do seu quadro clínico foi transferido para hospital em Salvador, onde veio a óbito nesta quinta-feira, 10.
Natural de Rui Barbosa, Teixeira morou em Feira de Santana desde os cinco anos de idade. Estudou nas Escolas Anexas ao Colégio Estadual, no Colégio Estadual, e na Faculdade Estadual de Educação, onde graduou-se em Estudos Sociais, até se mudar para Salvador, aos 27 anos, onde graduou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). É pós-graduado em Marketing Político, Mídia, Comportamento Eleitoral e Opinião Pública pela Universidade Católica do Salvador, tendo trabalhado em diversas campanhas eleitorais no Brasil e no exterior. Foi um dos fundadores e o primeiro editor do extinto jornal "Feira Hoje", lançado em setembro de 1970. Antes, atuou no jornal "Situação". Da capital, ele voltou a trabalhar em Feira por três vezes, uma delas como sub-secretário de Comunicação da Prefeitura, na segunda gestão do prefeito Colbert Martins.
Ele trabalhou em alguns dos principais jornais do país, a exemplo de "O Estado de S. Paulo" e "O Globo". Atuou também em "A Tarde", "Tribuna da Bahia", "Correio" e na TV Educativa. Mais recentemente, nos sites Olá, Bahia, Se Ligue, Bahia! e Informe Baiano.
Nos tempos áureos do teatro em Feira de Santana, meados dos anos 60 ao início dos anos 70, Teixeira atuou nas peças "Só o Faraó Tem Alma", "A Revolução dos Beatos", que também foi assistente de direção, "Lucas da Feira: Bandido ou Herói" e "Toda Donzela Tem um Pai Que É uma Fera", "Natal em Gothan City", além de dirigir "O Piquenique no Front".
Em outubro do ano passado, lançou em Salvador o livro "Walmir Lima: Um Bamba da Bahia". Em Feira de Santana, o lançamento se deu em meados de abril deste ano.          
Em meados dos anos 60, fez parte da Associação Feirense de Críticos de Cinema (AFCC), junto com Antônio Álvaro, Antonio Miranda, Gilberto Duarte,  Jaime Almeida, Luciano Ribeiro e Olney São Paulo. 
O documentário em Super 8 "Anjanil", de Juraci Dórea, 1975. tem texto de José Carlos Teixeira.
Nos anos 80, foi dono de livraria em Feira de Santana. 
Era diretor executivo da Tempo Exato Comunicação, desde dezembro de 2010.

"Com profunda dor, comunicamos a morte de José Carlos Teixeira nesta quinta-feira.
Nossa família agradece aos amigos e colegas, que desde o primeiro momento se uniram a nós em orações e em uma corrente de solidariedade.
Agradecemos à equipe do Hospital do Subúrbio, em especial a enfermeira Lídia, pelo atendimento cuidadoso e humanizado ao longo da internação.
Informaremos em breve o local, dia e horário do velório.
Joanna, João Pedro e Lenilde".