Às
vésperas do início do horário político no rádio e na televisão, a presidente Dilma
Rousseff (PT) está lembrando aos ministros que nenhum deles pode recorrer à "agenda dois em
um" para pedir votos em campanhas municipais. A proibição consta de cartilha
produzida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que cita as condutas vedadas aos
agentes públicos em eleições, mas Dilma decidiu reforçar a determinação porque
não quer ver o governo acusado de uso da máquina nas disputas pelas
prefeituras.
Em recentes reuniões no Palácio do Planalto, a presidente disse
que não admitirá "compromissos casados" em que auxiliares aproveitam atos
oficiais, com viagens em aviões da Força Aérea Brasileira
(FAB), e depois esticam a visita para subir em palanques. Quando isso ocorrer,
o cabo eleitoral da Esplanada terá de pagar passagem e estadia do próprio
bolso.
"Nesta época de eleição, não passo nem perto de avião da FAB", contou o
ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves (PMDB). Dilma também proibiu os
subordinados de entrarem em "bola dividida" em capitais consideradas
prioritárias por aliados do porte do PMDB ou do PSB. Caberá ao ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva a tarefa de apaziguar os ânimos onde houver conflito.
Fonte:
"O Estado de S. Paulo"
3 comentários:
Vamos ver como se comporta o candidato que está atualmente no poder. Vai usar? Ou já usa a máquina?
Menos mal. Não teremos a sensação de sermos roubados, mais uma vez.
E Lula falastrão, como sempre, convencendo os sem personalidade, os que só pensam em se dar bem.
Será se o coisa ruim vai respeitar essa lei? O famigerado malestroso não respeita nada.
Postar um comentário