Por
Reinaldo Azevedo
Legenda
e título irônicos, né? Pois é… Nesta sexta, sem Lewandowski para abusar do meu
tempo, tratarei do assunto. Leiam o que informa o Estadão:
No
Estadão:
Em mais um dia de confrontos entre grevistas e policiais militares em frente ao Palácio do Planalto, servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União fizeram ontem uma barulhenta manifestação, derrubaram grades de proteção e até atrasaram a cerimônia de arreamento da bandeira diante do Palácio.
Em mais um dia de confrontos entre grevistas e policiais militares em frente ao Palácio do Planalto, servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União fizeram ontem uma barulhenta manifestação, derrubaram grades de proteção e até atrasaram a cerimônia de arreamento da bandeira diante do Palácio.
Com
rojões, buzinas, faixas e bandeiras, os manifestantes tentam chamar a atenção
para suas reivindicações. O governo insiste em sua oferta de 15,8% de aumento
para servidores do Judiciário, em três anos - porcentual que a categoria
rejeitou como "humilhação".
Havia
faixas criticando o PT, por não conceder os reajustes - "PT nunca mais", dizia
uma delas. Outras pediam "autonomia do Judiciário". Os servidores também
entoaram "Fora Dilma, fora PT, nunca mais queremos te ver" e "Ôô, ôo, a
ditadura voltou".
A PM
calculou, na praça, 500 manifestantes - e os sindicalistas, 2.500. O ultimato
da presidente Dilma Rousseff, que mandou cortar o ponto e até demitir os
grevistas que tiverem cometido ilegalidades, produziu efeito contrário entre os
servidores da Receita, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal
(PF), chamados de "sangue azul" por receberem os salários mais altos. As três
categorias recusaram os 15,8% de reajuste e decidiram ampliar o movimento pelo
País - o que poderá provocar mais caos nos próximos dias nos setores de
importação e exportação, estradas e aeroportos.
Confronto
A manifestação começou em frente à sede do Supremo Tribunal Federal - onde prosseguia o julgamento do mensalão. Depois, os servidores seguiram para o Palácio do Planalto, onde entraram em confronto com a PM, quando alguns servidores derrubaram algumas grades. No momento do protesto, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luis Inácio Adams, estava no gabinete do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho,
A manifestação começou em frente à sede do Supremo Tribunal Federal - onde prosseguia o julgamento do mensalão. Depois, os servidores seguiram para o Palácio do Planalto, onde entraram em confronto com a PM, quando alguns servidores derrubaram algumas grades. No momento do protesto, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luis Inácio Adams, estava no gabinete do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho,
Próximo
à janela do gabinete de Carvalho, no 4.º andar, diante da praça, Adams narrava
para algumas pessoas o protesto, gesticulando e imitando a ação dos policiais
que davam cacetadas nos manifestantes que derrubaram as grades. Paus e líquidos
foram atirados nos PMs, que revidaram com spray de pimenta. Enquanto o batalhão
de choque da PM cercava uma parte do palácio, o Exército, mais uma vez, estava
na parte mais próxima à entrada do Planalto. De acordo com o tenente-coronel
Antônio Carlos, responsável pelo policiamento, não houve feridos nem servidores
presos. "Foi uma manifestação tranquila, sem muitos problemas", afirmou.
(…)
(…)
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
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