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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

"Grevistas voltam a confrontar Planalto, e o governo usar o gás de pimenta democrático, didático, humanista e progressista"


Polícia justa, democrática, humanista, como nunca antes houve na história destepaiz, usa gás pimenta, um instrumento da sociedade igualitária, para conter grevistas em Brasília. Se fosse a PM de São Paulo, Gilberto Carvalho diria se tratar de uma prática fascista (Foto: Ed Ferreira/AE)
Por Reinaldo Azevedo
Legenda e título irônicos, né? Pois é… Nesta sexta, sem Lewandowski para abusar do meu tempo, tratarei do assunto. Leiam o que informa o Estadão:
No Estadão:
Em mais um dia de confrontos entre grevistas e policiais militares em frente ao Palácio do Planalto, servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União fizeram ontem uma barulhenta manifestação, derrubaram grades de proteção e até atrasaram a cerimônia de arreamento da bandeira diante do Palácio.
Com rojões, buzinas, faixas e bandeiras, os manifestantes tentam chamar a atenção para suas reivindicações. O governo insiste em sua oferta de 15,8% de aumento para servidores do Judiciário, em três anos - porcentual que a categoria rejeitou como "humilhação".
Havia faixas criticando o PT, por não conceder os reajustes - "PT nunca mais", dizia uma delas. Outras pediam "autonomia do Judiciário". Os servidores também entoaram "Fora Dilma, fora PT, nunca mais queremos te ver" e "Ôô, ôo, a ditadura voltou".
A PM calculou, na praça, 500 manifestantes - e os sindicalistas, 2.500. O ultimato da presidente Dilma Rousseff, que mandou cortar o ponto e até demitir os grevistas que tiverem cometido ilegalidades, produziu efeito contrário entre os servidores da Receita, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF), chamados de "sangue azul" por receberem os salários mais altos. As três categorias recusaram os 15,8% de reajuste e decidiram ampliar o movimento pelo País - o que poderá provocar mais caos nos próximos dias nos setores de importação e exportação, estradas e aeroportos.
Confronto
A manifestação começou em frente à sede do Supremo Tribunal Federal - onde prosseguia o julgamento do mensalão. Depois, os servidores seguiram para o Palácio do Planalto, onde entraram em confronto com a PM, quando alguns servidores derrubaram algumas grades. No momento do protesto, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luis Inácio Adams, estava no gabinete do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho,
Próximo à janela do gabinete de Carvalho, no 4.º andar, diante da praça, Adams narrava para algumas pessoas o protesto, gesticulando e imitando a ação dos policiais que davam cacetadas nos manifestantes que derrubaram as grades. Paus e líquidos foram atirados nos PMs, que revidaram com spray de pimenta. Enquanto o batalhão de choque da PM cercava uma parte do palácio, o Exército, mais uma vez, estava na parte mais próxima à entrada do Planalto. De acordo com o tenente-coronel Antônio Carlos, responsável pelo policiamento, não houve feridos nem servidores presos. "Foi uma manifestação tranquila, sem muitos problemas", afirmou.
(…)
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

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