Nesta
sexta-feira, 24, 58 anos do falecimento de Gastão Cloves Souza Guimarães (Foto: Reprodução),
ilustre e importante médico, jornalista, poeta e professor que atuou em Feira
de Santana. Nasceu em 11 de abril de 1891, em Belmonte, sendo seus pais o
farmacêutico Bernardo Caleoni de Oliveira Guimarães e Arminda Cândida de Souza
Guimarães.
Aos
dois anos de idade, mudou-se com a família para Salvador, onde realizou os
primeiros estudos no Colégio São José, sob a direção do professor Tertuliano
Carneiro. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual foi diplomado
em 1912.
Após
a formatura, fixou-se em Feira de Santana, onde exerceu a medicina durante
cerca de quarenta anos. Poeta, jornalista e professor, amava os livros. Como jornalista, escrevia em
vários periódicos da região. Sabia Latim, Francês, Português, Espanhol e rudimentos de Grego.
Admirava
e gostava de recitar as poesias de Castro Alves, Olavo Bilac e enviava, para
sua esposa e filhas, versos de amor, através de pombos correios que ele próprio
criava.
Gastão Guimarães ensinou
no Colégio Santanópolis e em outros estabelecimentos de ensino. Em 1932, foi
nomeado professor de Língua Portuguesa e Literatura da Escola Normal, da qual
seria diretor mais tarde, entre 1938 e 1943. Após sua morte, a Escola Normal
passou a chamar-se Instituto de Educação Gastão Guimarães.
Como
médico, tratava os doentes como se fossem membros de sua própria família,
nunca distinguindo ricos e pobres. Extremamente caridoso, muitas vezes remediou
as dificuldades dos mais necessitados.
Exerceu
vários cargos, como médico da Prefeitura de Feira de Santana e da Santa
Casa de Misericórdia. Foi delegado escolar, vice-presidente da Associação
Bahiana de Medicina e presidente da Regional de Feira de Santana.
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