O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), declarou que no momento não está pensando em eleição, contudo, afirmou que não deixará o presidente Jair Bolsonaro sem palanque na Bahia. Nos bastidores, o gestor é ventilado como possível candidato ao Governo da Bahia no próximo ano, uma vez que o bolsonarismo procura um nome local para turbinar a campanha presidencial. "Não irei antecipar o processo eleitoral de 2022. Não posso, como ministro da CidadaniaRádio Brado, na manhã de quinta-feira, 8. Roma agradeceu ao apoio que tem recebido de bolsonaristas, em especial do filho do presidente, o deputado federal paulista Eduardo Bolsonaro. "Agradeço muito à confiança e todo o apoio que tenho recebido aqui no governo Bolsonaro para tratar dos assuntos de interesse da Bahia e todo o respaldo. É o maior desafio da minha vida pública. São muitos temas de responsabilidade aqui no Ministério da Cidadania, como Auxílio Emergencial. [...] Fico muito feliz com essa confiança depositada na minha pessoa. Meu foco é desenvolver bem a função para a qual fui destacado. É estar à frente desta importante pasta. Não deixarei o presidente Jair Bolsonaro sem palanque na Bahia", salientou. Questionado sobre o suposto rompimento com padrinho político e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que também é pré-candidato ao Governo da Bahia, Roma avaliou como sendo um "momento traumático". "Foi um momento muito traumático. Eu tive uma vida dedicada a ACM Neto. Eu confesso que foi um momento muito desgastante. Mas, na política, temos que tomar posições, e eu tomei posição junto com o meu partido Republicanos. [...] Isso foi um ponto de divergência. Política se exerce com posições. O que posso assegurar é que estarei dedicado ao projeto de Bolsonaro junto com o Republicanos. Não há nenhuma combinação". Roma também teceu um rosário de elogios ao presidente da República, de quem já foi adversário político no início do governo. "Fico, de fato, muito encorajado na mudança de vida dos brasileiros. Outro dia me perguntaram como era trabalhar com Bolsonaro. Tinha até um certo receio, mas digo que está sendo muito bom o dia a dia com o presidente. Ele dá muita autonomia aos seus ministros". O gestor também reavaliou as críticas que fez contra Bolsonaro no passado. "Ele mudou de posição. Foi um gesto de humildade do presidente", declarou. "Todos nós somos humanos, todos nós somos falíveis". Fonte: Tribuna da Bahia |
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