A Procuradoria-Geral da República (PGR) cobrou dos governadores de todos os estados e do Distrito Federal informações sobre a situação dos hospitais de campanha destinados ao tratamento de pacientes com o novo coronavírus.
O
pedido é feito em meio ao agravamento da pandemia, com o aumento do número de
mortes em decorrência da doença e da superlotação nos hospitais da maioria das
regiões do país, com a falta de leitos de unidades de tratamento intensivo para
o atendimento de pacientes.
O ofício é assinado pela subprocuradora-geral
da República Lindôra Maria Araújo, que integra o Gabinete Integrado de
Acompanhamento da Epidemia do Coronavírus da PGR. O órgão foi criado há exatamente
um ano pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e atua de forma
preventiva, extrajudicial e resolutiva na contenção da pandemia no âmbito do
Ministério Público da União.
No
ofício enviado aos governadores, a PGR quer saber quantos e quais hospitais de
campanha foram construídos nos estados, quais hospitais de campanha foram
construídos e não entraram em funcionamento e a data de início do atendimento
aos pacientes.
A
subprocuradora quer que os governadores listem ainda os hospitais de campanha
que atualmente estão em funcionamento em seus Estados e, em relação aos que
foram eventualmente desativados, informem a data da desativação e o motivo do
fechamento.
A
PGR também quer saber a destinação dada aos insumos e equipamentos que faziam
parte da estrutura de eventuais hospitais de campanha que tenham sido
desativados nos estados.
As
respostas devem ser encaminhadas à PGR até esta sexta-feira, 19. As
informações colhidas podem eventualmente abastecer futuras investigações
mirando o fechamento de hospitais de campanha em meio ao agravamento da
pandemia no país.
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