Carlos Geilson critica "falta
de informação" do governador acerca do acordo com os docentes
Completando o 13º dia de greve, os
professores da rede estadual de ensino da Bahia seguem sem conseguir diálogo com
o Governo do Estado. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da
Bahia (APLB) exige o cumprimento do acordo de reajuste de 22,22% no piso
nacional por parte do governo, conforme prevê o acordo fechado e assinado entre
as partes em novembro do ano passado.
“Se alguém assinou esse tratado, é óbvio
que teve o apoio do governador Jaques Wagner. Se assim não fosse, ele teria que
vir a público e demitir os integrantes do primeiro escalão do governo, que
assinaram com os professores”, pontua o deputado estadual Carlos Geilson
(PTN).
O governo diz que trabalha na proposta de
novembro de 2011, que prevê reajuste escalonado até 2014, mas os profissionais
cobram o aumento ainda em 2012, para todos os níveis. "O governo usa os meios de
comunicação, gastando fábulas de dinheiro com publicidades, para colocar a
opinião pública contra os professores, assim como fez com os policiais
militares", afirma o deputado.
A Secretaria de Educação informou, através
da assessoria, que os grevistas terão ponto cortado, desde o dia 12 de abril. A
Secretaria se baseia na liminar pleiteada pelo
Governo do Estado da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado, determinou
que a greve dos professores é ilegal.
De acordo
com o deputado, os professores estão cobrando o que lhes é de direito e o que
foi acertado. "Agora o governo recua e não tem coragem de assumir isso e vem com
a desculpa de que o governador não sabia. Então nós estamos muito mal
governados. Estamos sendo governados por uma autoridade que não tem conhecimento
do que se passa na sua gestão", critica Geilson.
(Com informações de Núbia Passos - Assessora de Comunicação)
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