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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Professores seguem sem conseguir diálogo com governo petista

Carlos Geilson critica "falta de informação" do governador acerca do acordo com os docentes 
 Completando o 13º dia de greve, os professores da rede estadual de ensino da Bahia seguem sem conseguir diálogo com o Governo do Estado. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) exige o cumprimento do acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional por parte do governo, conforme prevê o acordo fechado e assinado entre as partes em novembro do ano passado.
Se alguém assinou esse tratado, é óbvio que teve o apoio do governador Jaques Wagner. Se assim não fosse, ele teria que vir a público e demitir os integrantes do primeiro escalão do governo, que assinaram com os professores”, pontua o deputado estadual Carlos Geilson (PTN).
O governo diz que trabalha na proposta de novembro de 2011, que prevê reajuste escalonado até 2014, mas os profissionais cobram o aumento ainda em 2012, para todos os níveis. "O governo usa os meios de comunicação, gastando fábulas de dinheiro com publicidades, para colocar a opinião pública contra os professores, assim como fez com os policiais militares", afirma o deputado.
A Secretaria de Educação informou, através da assessoria, que os grevistas terão ponto cortado, desde o dia 12 de abril. A Secretaria se baseia na liminar pleiteada pelo Governo do Estado da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado, determinou que a greve dos professores é ilegal.
De acordo com o deputado, os professores estão cobrando o que lhes é de direito e o que foi acertado. "Agora o governo recua e não tem coragem de assumir isso e vem com a desculpa de que o governador não sabia. Então nós estamos muito mal governados. Estamos sendo governados por uma autoridade que não tem conhecimento do que se passa na sua gestão", critica Geilson.
(Com informações de Núbia Passos - Assessora de Comunicação)

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