Foi endereçado à direção do Complexo
Materno Infantil da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, o seguinte documento, há uma semana, no dia 14 de abril:
Como é do
conhecimento dos senhores, através dos nossos comunicados internos, ou mesmo da
mídia, estamos diante de um caos nas nossas maternidades públicas do Brasil.
Por que o caos?
Porque trabalhamos com total insegurança. Sob ameaças das gestantes e seus
acompanhantes pela falta de vagas. Desacato e médias da Central de Regulação,
motoristas e técnicos de asmbulâncias, que por muitas vezes abandonam as
pacientes provenientes dos municípios pactuados, na porta do hospital. Somos
agredidos verbalmente, ameaçados com arma de fogo. E há relato de colegas
agredidos fisicamente.
Já não trabalhamos
alegres, felizes. Estamos cansados, estressados, decepcionados. E porque não
dizer? Com medo. É um verdadeiro desgaste físico e mental. E tudo começa com a
perambulação das gestantes de maternidade em maternidade, principalmente final
de semana, pois os outros hospitais não dispõem de plantonistas, o que torna os
plantões insuportáveis, exaustivos.
- Pelo afã de
trabalharmos com dignidade médica;
- Por não podermos
negar atendimento à gestante em trabalho de parto:
- Por não podermos
fechar as portas às gestantes;
- Por não podermos
deixar as gestantes perambularem sem destino certo;
- Pela humanização
da assistência à gravidez e ao parto;
- Por uma
obstetrícia e neonatologia adequadas
- Por uma assistência
materno-infantil capazes de reduzir de maneira importante as taxas de
morbi-mortalidade materna e perinatal;
- Para evitar que o
direito das mulheres grávidas seja cerceado.
Viemos reivindicar
junto à diretoria, para que tenhamos o Hospital Inácia Pinto dos Santos (HIPS),
como maternidade modelo, os seguintes itens no prazo de 30 dias, a partir da
presente data:
1. Segurança na
porta do HIPS;
2. Gradear a
portaria de maneira que ninguém possa invadir o hospital;
3. Melhoria na sala
de admissão e manter aparelho para aferir PA dentro da sala, para uso somente
para admissão, colocar ar condicionado que funcione;
4. Colocar um diarista
em cada enfermaria;
5. Um terceiro
obstetra plantonista;
6. Uma enfermeira no
CO, especialista, capacitada para partejar e fazer partos normais;
7. Um sonar em cada
sala no pré-parto;
8. Um cardiologista
em cada sala no pré-parto;
9. Aumantar número de
leitos para gestantes e puérperas;
10. Aumentar número
de leitos na NEO;
11. Funcionamento
adequado de duas salas de cirurgias. Salas bem equipadas, ar condicionado em
todo Centro Obstetrício, o calor dentro do CO está insuportável, um centro
cirúrgico tem que ser todo refrigerado;
12. Aumento do
número de caixas para cirurgias;
13. Aumento do
número de LAPS para cirúrgias;
14. Melhoria do
conforto médico masculino e feminino, colocando colchões melhores nas camas,
lençóis melhores (os nossos são muito finos), lençol de elático para cobrir os
colchões;
15. Não faltar as
medicações básicas, principalmente os antibióticos, tipo metronidazol.
gentamicina, rocefin, clidamicina, ciprofloxacina etc.
3 comentários:
A saúde que Tarcízio administra está caótica.
NADA NESSE GOVERNO PRESTA.
NAda..mas nada MESMO!
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