Faleceu nesta terça-feira, 25, o ator e músico americano Harry Belafonte, aos 96 anos. Ele estreou no cinema em 1953 com o filme "Bright Road". No ano seguinte, despontou em "Carmen Jones". Outros filmes: "Ilha nos Trópicos" (1957), "O Diabo, a Carne e o Mundo" e "Homens em Fúria", em 1959, "Um Por Deus, Outro Pelo Diabo" (1972), "Aconteceu num Sábado" (1974), "O Jogador" (1992), "Prêt-à-Portes" (1994), "A Cor da Fúria" (1995), "Kansas City" e "Bobby", em 1996, e "Infiltrado na Klan", seu último filme, em 2018.
Ele foi premiado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood por gravação em 6721 Hollywood Boulevard em Hollywood, Califórnia, em 8 de fevereiro de 1960.
Como cantor, gravou o primeiro LP que vendeu um milhão de cópias com "Calypso" (RCA: 1956), que deu início à mania dessa tradicional música folk jamaicana nos Estados Unidos - ele era chamado de "Rei do Calypso".
Foi o primeiro afro-americano a receber um prêmio Emmy, com seu primeiro especial solo de TV "Tonight with Belafonte" (1959).
Em 1985, ele foi um dos organizadores por trás da canção vencedora do Grammy "We Are the World", um esforço de vários artistas para arrecadar fundos para a África, e se apresentou no show "Live Aid" no mesmo ano.
Premiado com seis Disco de Ouro, Belafonte recebeu prêmios Grammy pelos álbuns "Swing That Hammer" (1960) e "An Evening with Belafonte/Makeba" (1965). O último álbum com a lendária cantora africana Miriam Makeba tratou da situação política dos negros sul-africanos sob o apartheid.
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