Repercussão tem ocupado os assuntos mais comentados do Twiter
Por Raul Holderf Nascimento
Desde o início de quarta-feira, 14, quando veio a público a informação de que o presidente Jair Bolsonaro apresentou mal-estar e, na sequência, precisou ser encaminhado ao Hospital das Forças Armadas (Brasília), internautas contrários ao presidente passaram a comemorar a possibilidade de ele estar diante de um quadro clínico grave.
Após a equipe médica informar que o mandatário foi diagnosticado com obstrução intestinal, que é um impedimento relacionado a passagem do bolo fecal pelo intestino, usuários de vários espectros políticos, incluindo simpatizantes da esquerda e do centrão, passaram a torcer pela morte do chefe do Executivo.
Internação hospitalar
Bolsonaro, conforme antecipou o Conexão Política, chegou em São Paulo por volta das 18h55 da quarta-feira, após ser transferido de Brasília em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele foi encaminhado ao Hospital Vila Nova Star, onde tem sido submetido a uma série de avaliações.
A obstrução, segundo informações da equipe presidencial, é decorrente do atentado a faca ocorrido em 2018, durante a campanha para a Presidência da República. O autor do crime é Adélio Bispo de Oliveira, ex-filiado do Psol.
Perfil dos usuários
Nas redes sociais, muitos dos perfis que dizem torcer pela morte de Jair Bolsonaro já defenderam, contraditoriamente, pautas 'humanistas', propagando posts na Internet sobre empatia ao próximo. Contudo, ainda no ambiente digital, os mesmos perfis têm disparado graves ataques ao presidente da República.
Vale destacar que as redes sociais, em específico o Twitter, mencionado nesta matéria, não estão adotando nenhuma política contra esses discursos extremistas. Os ataques vão desde incitar agressão física contra quem pensa diferente até pedir a morte do líder brasileiro.
Em contrapartida, sob pretexto de 'discurso de ódio', as plataformas digitais estão censurando - sem maiores detalhes - conteúdos de usuários conservadores.
O 'silenciamento' já censurou conteúdos de defesa ao armamento civil, de manifestações religiosas e de caráter cristão - derrubados em acolhimento de denúncias dos próprios usuários - sejam eles opinativos ou não.
O Conexão Política entrou em contato com o Twitter. Questionamos as condutas de propagação de ódio na rede social, uma vez que as diretrizes da empresa dizem não ser permitido "promover violência, atacar diretamente ou ameaçar outras pessoas com base em raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, sexo, identidade de gênero, religião, idade, deficiência ou doença grave".
Além disso, a rede social também diz proibir "contas cuja finalidade principal seja incitar lesões a outros com base nessas categorias".
No entanto, até o fechamento desta matéria, não havíamos recebido retorno.
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