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No Domingo de Páscoa

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

"A força de uma torcida"



Diretor de "Bahêa Minha Vida", ganhador do prêmio de Melhor Documentário no Festival Sesc Melhores Filmes 2012, em São Paulo, na votação do público, Márcio Cavalcante (Fotos: Reprodução) conta como a torcida influenciou seu trabalho.

Qual a importância dos torcedores na produção do documentário?

A influência é total. Desde o argumento lá no início, em 2008, o foco já era a torcida. A gente usa Esporte Clube Bahia, a história dele, mas com o intuito de entender a magia da torcida. Este 'time' tem uma influência muito grande desde o princípio da produção, participando de redes sociais, de discussões. Então considero 'Bahêa' um filme feito por milhares de mãos, porque a torcida estava sempre presente. É um objeto muito complexo, mas muito gratificante porque tem uma diversidade muito grande e histórias de vida que acabam se misturando com o Esporte Clube.
O que a torcida do Bahia tem de diferente em relação às outras torcidas brasileiras?
Boa pergunta! Tem dose de paixão em todas as torcidas, isso é fato. O Esporte Clube Bahia é muito apaixonado, é bem fiel e assim tem características peculiares, um vínculo popular inacreditável. É uma torcida de massa. Sempre está com o Esporte Clube Bahia, independente do momento. Se o time está mal eles estão presentes, isso é o mais importante de tudo. E a fidelidade, não é?
O público do Festival Sesc Melhores Filmes elegeu o documentário como o melhor do ano. Qual é a participação dos torcedores nisso?
Olha, a gente tem uma massa grande. São bem fieis mesmo. Eles aderiram bastante ao filme, porque foi um filme construído por eles e isso refletiu na bilheteria e no resultado que a gente teve no cinema. Foi o documentário mais assistido de 2011. E também refletiu na votação.
Saber que a torcida está lá no twitter comemorando o prêmio, como é?
Fantástico! Eles acompanham o tempo todo e a gente tem que dar um retorno, porque na verdade a conquista é deles, a história é dos caras. O documentário vai continuar tendo vida, isso que é o mais importante desse festival. Uma segunda oportunidade do filme percorrer outras cidades e outras estradas. Isso é extraordinário.
Fonte: www.sescsp.org.br

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