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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

"Música no Casarão" em homenagem a Agostinho Fróes da Motta


Nesta sexta-feira, 13, a última apresentação do projeto "Música no Casarão", da Sociedade Filarmônica 25 de Março, mais que sesquicentenária instituição - são 151 anos de atividade.  
Mais uma noite especial de enlevo musical, onde serão interpretadas principalmente obras de compositores locais que fazem parte do acervo da Filarmônica, a partir das 19h30, no  Casarão Fróes da Motta, com entrada gratuita. 
Desta feita, o concerto é em tributo a outra personalidade feirense que passou pela instituição:  Agostinho Fróes da Motta. 
Repertório  
Na oportunidade, participação dos alunos da Escola de Música Maestro Estevam Moura, mantida pela Sociedade, executando o repertório: "Marcha Soldado", de domínio público, com arranjo de Joel Barbosa; "Engenheiro Buba", de Tenison Santana; "Crazy Clock", de James D. Ployha; "Miniature Waltz", de Lancaster e Remfrow, com arranjo de Tenison Santana; e "Anunciação", de Alceu Valença.
A 25 de Março executará o dobrado "Coronel Pedra", de João Souza; a balada "Hey Jude", de John Lennon e Paul MacCartney, com arranho de Antonio Neves; a valsa "Professora Edelvira Oliveira", de Antonio França; o dobrado "Sonhador", de Osvaldo Cabral; o maxixe "Chimarrão", de Tertuliano Santos; seleção natalina com arranjos de Antonio Neves; e o Hino à Feira, de Georgina Erismann, com arranjo de Tertuliano Santos.
As apresentações anteriores do projeto ocorreram nos dias 27 de setembro, 25 de outubro e 29 de novembro, respectivamente em homenagens a João Marinho Falcão, Joselito Falcão de Amorim e João Martins da Silva.
O local do evento, como tem ocorrido, é o Casarão Fróes da Motta, que é um dos cartões postais de Feira de Santana, com seu rico patrimônio arquitetônico, que guarda consigo parte da história da cidade.
Quem é
O coronel Agostinho Fróes da Motta (1856-1922), benemérito ex-intendente do município, entre janeiro de 1916 e dezembro de 1919, também foi conselheiro municipal, entre 1912 e 1916. 
O Grupo Escolar J. J. Seabra, depois Escola Normal e Faculdade Estadual de Educação, onde hoje funciona o Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), a Escola João Florêncio, atualmente Arquivo Municipal, e a Escola Maria Quitéria, são legados de sua atuação na área da educação. Ele nomina o Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta, vizinho ao Ginásio Municipal Joselito Falcão de Amorim.
A praça Fróes da Motta, antes praça General Argolo, foi construída pelo próprio em terreno de sua propriedade. O logradouro passou a ter seu nome em 1922. Na praça, a existência de busto de bronze do coronel, que foi colocado pelo prefeito João Marinho Falcão, em 1956, por ocasião das comemorações do seu centenário de nascimento.
Na mesma praça, esquina com a rua General Câmara, a antiga morada dos Fróes da Motta, a Villa Motta, hoje sede da Fundação Senhor dos Passos.
O coronel Fróes da Motta atuou ainda como provedor da Santa Casa de Misericórdia, presidente da Sociedade Montepio dos Artistas Feirenses, dirigente da Sociedade Filarmônica 25 de Março, e da Liga da Defesa Nacional e da Junta de Alistamento Militar, presidente honorário do Tiro Brasileiro 310 e representante da primeira agência de crédito do Banco do Brasil instalada na cidade.

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