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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"Lula inconformado"


O STF nem deve tomar conhecimento do último pedido de habeas corpus de Lula, porque a matéria já foi rejeitada e não cabe mais recurso, diz Raquel Dodge.
"É absolutamente impróprio, portanto, que Luiz Inácio Lula da Silva, inconformado com as decisões proferidas ao longo dos mencionados incidentes processuais, inclusive com uma proferida por órgão colegiado dessa Suprema Corte, resolva renovar a discussão em mais um Habeas Corpus".
E mais:
"Diversamente do que sustentam os impetrantes, trata-se de condenação robusta, fruto de processo em que asseguradas todas as garantias constitucionais e legais, e não um ato de perseguição".
Fonte: https://www.oantagonista.com

Desenvolvimento: a festa do interior

Por Paulo Cesar Bastos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em 15 de julho de 2011, a pesquisa "Deslocamentos Populacionais no Brasil" mostrando que o fluxo migratório no país vem diminuindo nos últimos 15 anos. A migração inter-regional envolveu 2,8 milhões de pessoas de 1999 a 2004 contra 2,0 milhões entre 2004 e 2009. No quinquênio 1995-2000 esse número tinha sido de 3,3 milhões de pessoas. O tempo passou, o jogo mudou.
Com o advento das novas oportunidades, que deixaram de estar concentradas nas grandes regiões metropolitanas, diminuiu o volume de migrantes para os grandes centros urbanos em busca de trabalho. As novas possibilidades para uma melhoria de vida, inclusive, veem fazendo com que as pessoas que migraram em períodos anteriores, retornem para suas origens. Visto isso, é preciso modificar o nosso mapa geoeconômico definido, ainda, no desenho colonial de uma industrialização predominante no litoral.
O processo de desenvolvimento interiorizado é a forma lógica para inibir o êxodo para as grandes cidades do litoral. Essa constatação independe de minuciosas teses urbanísticas e/ou elaborados estudos socioeconômicos. O remédio contra o mal do inchamento urbano nas capitais é a melhoria da qualidade de vida no interior, com infraestrutura urbana e rural adequada, habitação, educação, saúde pública e lazer sempre acompanhadas da geração de trabalho e renda.
O programa de geração de trabalho e renda precisa considerar todos os segmentos produtivos, visto que viver no interior não significa, apenas, viver da roça, das atividades agropecuárias. Industrializar, fomentar a construção civil e um mercado imobiliário, implantar serviços, incrementar o turismo rural e aprimorar as vocações regionais, também, são ações fundamentais para o desenvolvimento local integrado.
A hora é agora para fazermos a coisa certa da forma certa, compreendendo o nosso Brasil como um todo, estabelecendo estratégias compartilhadas, incentivando a cooperação entre os estados e as regiões, acelerando o crescimento e levando o desenvolvimento aos rincões mais distantes do nosso continental país. Vale prosperar a competitividade sem propagar a rivalidade. O desenvolvimento é a verdadeira festa do interior.
Assim, precisamos fomentar na administração pública e na cultura empresarial a inovação e o empreendedorismo, implementando a capacitação, a cooperação, a comunicação, o compromisso e a confiança que formam os 5C, os cinco caracteres da competitividade, as modernas ferramentas que construirão o novo caminho do Brasil no rumo de um progresso interiorizado e de forma sustentável. Vamos acreditar e avançar, sem recessão e com produção suficiente para atender à crescente demanda, afastando de vez a volta do monstro da inflação. Vale aproveitar o momento e caminhar a favor do vento.

Paulo Cesar Bastos nasceu em Feira de Santana-BA. É engenheiro civil pela Escola Politécnica da Ufba, 1973.
Artigo publicado pela primeira vez em Opinião de "O Estado de São Paulo" em 30 de janeiro de 2012.

Governo petista quer extinguir Centro Industrial do Subaé


Há mais de 49 anos, Decreto nº 3.304 de 12 de junho de 1969, do então prefeito João Durval Carneiro, publicado no jornal "Situação", de 30 de junho de 1969, que declara de utilidade pública, para fim de desapropriação, uma área de terra, com os limites especificados, destinada à implantação do Centro Industrial do Subaé (CIS).
Desde 1983, o CIS é uma autarquia do Governo do Estado, criada pela Lei nº 4.167 de 7 de novembro daquele ano. 
Segundo informações do jornalista Levi Vasconcelos, do jornal "A Tarde", o governador Rui Costa (PT) pretende enviar nesta sexta-feira, 30, para a Assembleia Legislativa da Bahia um projeto de lei para extinguir o Centro Industrial de Subaé, em Feira de Santana, assim como a Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic).

Recordação do ator e cantor espanhol Joselito

Joselito - "el niño de la voz de oro, cantando las mas belas canciones de su repertorio mondiale" - teve seu apogeu quando criança, no final dos anos 50 e início dos anos 60, estrelando filmes de grande sucesso de público.
Em Feira de Santana, seus filmes foram exibidos no Cine Santanópolis. A fila para compra de ingresso dobrava a esquina da Prefeitura e ia até a esquina da rua J. J. Seabra.
O primeiro filme dele foi "O Pequeno Rouxinol" (El Pequeño Ruiseñor), 1957.
Em Feira, o primeiro filme visto, em 1960, foi "Saeta, O Canto do Rouxinol" (Saeta del Ruiseñor), 1957.
Anualmente, ou quase, um filme de Joselito. Em 1961, "Escuta Minha Canção" (Escucha Mi Canción), de 1958. Em 1962, "As Aventura de Joselito" (Aventuras di Joselito en America), e "O Pequeno Coronel" (El Pequeño Coronel), ambos de 1960. Em 1963, "Os Dois Moleques" (Los Dos Golfilos), de 1960; e "Sublime Recordação" (Belo Recuerdo), de 1961. Em 1964, "O Cavalinho Branco" (El Cabalo Blanco), de 1961. E, em 1965, a visão de "O Segredo de Joselito" (El Secreto di Tomy).
À exceção de "O Cavalinho Branco", de Rafael Baledón, os demais filmes foram dirigidos por Antonio Del Amo.
Nos filmes, a presença de atores e atrizes espanhóis como Mari Carmen Alonso, Luz Marques, Enrique Rambal, Pablito Alonso, Roberto Camardiel, Sara Garcia, Barta Barri, Manoelo Zarzo, Felix Fernandez, Tomás Blanco, Fernando Sancho, além de Fabienne Dali, que nasceu nas Bahamas, do mexicano Antonio Aguilar e da argentina Libertad Lamarque, que atuou no cinema mexicano. 
Todos os filmes eram dramalhões que emocionam o público.

Benjamin Netanyahu confirma presença na posse de Bolsonaro

Será a primeira vez que um primeiro-ministro de Israel participará dessa cerimônia

Primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu
Foto: AFP

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou na quinta-feira, 29, que estará na posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. É a primeira autoridade internacional que anuncia sua presença na cerimônia dia 1º de janeiro, em Brasília.
A informação foi confirmada pela assessoria da Embaixada de Israel no Brasil. Desde a campanha, Bolsonaro vem buscando uma maior aproximação com Israel. Ele se reuniu duas vezes com o embaixador israelense no Brasil, Yossi Shelley, desde que venceu as eleições.
A transferência da embaixada brasileira para Jerusalém foi reafirmada pelo presidente eleito, fazendo a ressalva que seguirá os Estados Unidos, utilizando um local na porção Ocidental. Durante o encontro com John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, na manhã de quinta, o assunto foi tratado.
"Conversamos sobre esse assunto também. Conversei ontem com o embaixador de Israel nesse sentido. Essa possibilidade existe. Em Jerusalém, ali tem duas partes. Uma parte não está em litígio. A embaixada americana foi para essa parte", afirmou o capitão da reserva. A porção Oriental é reclamada pela Autoridade Palestina como capital de um futuro estado da Palestina.
A equipe de transição deve confirmar nos próximos dias os nomes dos presidentes de outros países como Chile e Argentina.
A maior expectativa é em relação a Donald Trump, com que Bolsonaro busca aproximação. Este foi outro assunto tradado com Bolton, mas não há uma resposta definitiva ainda.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

"Pensando bem..."


…democracia é prender governador investigado por corrupção e não soltar ex-presidente corrupto.
Fonte: Claudio Humberto

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Festival do Cinema Francês no Cine Íris em 1955


Em "Memórias - Periódicos Feirenses", publicação lançada pelo Núcleo de Preservação da Memória Feirense Rollie E. Popino da Fundação Senhor dos Passos, em "O Coruja", na coluna "Cineópolis", de Olney Alberto (São Paulo), publicada em 24 de setembro de 1955, nota sobre Festival do Cinema Francês, apresentado naquele mês no Cine Íris, com a exibição de sete filmes dos anos 30 e 50.
Os filmes foram: 
"Por Ordem do Czar" (Par Ordre du Tzar), de Andre Huguet, 1955, com Michel Simon e Collette Marchand; 
"Prazeres de Paris" (Les Plaisirs de Paris), de Ralph Baum, 1952, com Rolande Alexandre, Jean Paredes, Lucien Baroux e Genevieve Page; 

"Frutos de Verão", de Raymonde Bernard, 1955, com Edwige Feuillière, Henri Guisol e Etchika Choureau; 
"Mentiras de Nina Petrova" (Le Mensoge de Nina Petrova), de Viktor Tourjansky, 1937, com Isa Miranda e Fernand Gravey; 
"Inimigo Público Nº 1" (L'Ennemi Public Nº 1), de Henri Verneuil, 1953, com Fernandel, Zza Zza Gabor e Louis Seigner; 
"Mulheres Sem Homens" (Prison Sans Barreaux), de Leonide Moguy, 1938, com Corinne Luchaire, Annie Ducaux, Roger Duchesne e Ginette Leclerc; e
"Mercado de Amor" (Gibier de Potence), de Roger Richebè, 1951, com Arletty, George Marchal e Nicole Courcel.

Natal do Boticário inspira lindas combinações


Marca cria personagens para estrelarem a campanha de Natal e integrarem todos os filmes de  datas comemorativas ao longo de 2019
As campanhas de final de ano e de datas comemorativas do Boticário há tempos emocionam o público brasileiro com suas histórias muito próximas à realidade das pessoas: o casal separado que se une para celebrar o Natal com a filha pequena, o padrasto que comemora o Dia dos Pais com a enteada que viu crescer, a mãe que percebe que, com a rotina, tende a expressar menos os seus sentimentos pelos filhos e por aí segue.
Para este final de 2018, O Boticário preparou uma grande novidade, com criação da AlmapBBDO e estreou no domingo, 25. Trata-se de um núcleo familiar ficcional, formado por personagens fixos e centrais, bem como por outros personagens correlacionados. Com perfis e histórias próximas ao do público consumidor, eles estarão presentes na comunicação da marca desenvolvida para as datas especiais ao longo de 2019.
Na campanha de estreia, a família composta pela mãe Daniela; pelo pai Marcos; pela filha adolescente Marina; pelo filho pequeno Lucas e pelas sobrinhas trigêmeas Duda, Joana e Laila, protagoniza os três filmes de Natal da marca.
No primeiro deles, "Coral", a mãe passa por uma experiência bastante emocionante ao conduzir o coral de fim de ano da escola onde atua. O comercial conta com a participação muito especial de um ator mirim,portador de deficiência auditiva.
Assista a "Coral": [link do filme]
Já "Rena" mostra a inusitada saída que a mãe encontra para realizar o pedido de presente de Natal do filho pequeno, para surpresa da família. E "Trigêmeas" apresenta a inteligente solução encontrada pelo pai para presentear as sobrinhas trigêmeas - não sem antes passar por uma certa intervençãozinha das meninas.
Veja "Rena": [link do filme] e 
"Trigêmeas": [link do filme]
Realizadas em formato de mockumentary, linguagem documental de ficção comum aos seriados, e bastante em voga nas produções internacionais, as criações que envolverão a família do Boticário e os seus personagens terão desdobramentos nos meios digitais e também em ações off ao longo das campanhas.
Suas tramas e perfis prometem envolver e engajar à audiência, que se reconhecerá em muitos dos enredos vividos. De acordo com Luiz Sanches, sócio e diretor-geral de criação da AlmapBBDO, "O Boticário inova ao trazer histórias que interagem com a dinâmica real das famílias brasileiras. As datas comemorativas intensificam essas relações, pois são momentos de muita troca emocional, em que os vínculos se estreitam e as pessoas se aproximam. São episódios chave para mostrar, também, como os produtos de O Boticário fazem parte desses momentos e como valorizam as datas", finaliza Luiz.
Para esta campanha de Natal, os personagens aparecem em mais de vinte peças digitais da marca, apresentando-se ao público pela primeira vez e compartilhando os dilemas típicos da data. Nesses conteúdos, a audiência conhecerá também outros personagens da família, como a Vó Vilma e o Vô Haroldo, que adoram ver a casa cheia nas festas de fim de ano, embora tenham certa dificuldade em escolher presentes para todos no Natal.
Para aprofundar ainda mais o conhecimento da família e fortalecer o vínculo com os consumidores, a W3haus desenvolveu diversas ações digitais. Uma delas foi a "Invasão da Família Boti", em que os personagens ajudam a audiência a compartilhar e combinar sentimentos, palavras e, claro, presentes Boticário, com linguagem e usos nativos da rede.
Em outra ação, "Boti, me ajuda no presente!", um app atrelado ao Facebok permite que o usuário responda um quiz e, com base nos resultados, escolha o presente que combina com familiares, amigos e o crush.
Uma terceira ação nas redes sociais vai possibilitar que o consumidor crie e edite cartões de Natal com a família O Boticário, em que poderá aplicar o rosto de seus próprios familiares e amigos, por exemplo, além de gerar uma resposta divertida com dicas de presente para cada um dos amigos selecionados para o cartão.
Ficha técnica - digital
Anunciante: O Boticário
Título: O Natal inspira lindas combinações
Produto: Botica 214
Agência: W3haus
VP de Criação e Conteúdo: Larissa Magrisso
Head de Conteúdo: Vinícius França 
Head de Criação e Conteúdo: Fernando Schlickmann
Direção de Arte: Márcio Blank
Criação: Carlos Einsfeld, Clarissa Barreto e Milena Luchini
Produção Eletrônica e Digital: Melissa Bordin e Maria Fernanda Domingues
Direção de Planejamento: Fernanda Kraemer
Planejamento: Bernardo Guimarães e Nicolás Arriba
VP de Atendimento: Fernanda Tegoni
Direção de Atendimento: Letícia Peroni
Atendimento: Guilherme Moliterni, Andrio Foppa, KetlenHoenesAngelaMenegat e Iago Rodrigues
VP de Mídia: Patrícia Angeletti
Direção de Mídia: Roberta Barreto
Mídia: Fernanda Martins e Aline Manha
Aprovação: Aline Mori, Sylvia Cardoso e Cristhianne Kotz
(Com informações de Texto e Cia Assessoria de Comunicação)

Um capítulo do romance "Grito da Terra"

"Grito da Terra", romance de Ciro de Carvalho Leite, da Editora Lux, Rio de Janeiro, 1964, com capa de Eugênio Hirsch, 
que serviu de argumento 
para o primeiro longa-metragem realizado 
em Feira de Santana.
CAPITULO 2Silvério saiu do curral e recomendou ao filho que, naquela mesma manhã, levasse Tufão para a fazenda Boqueirão. Um cavalo daquele, de preço tão elevado, não era para se faci­litar, principalmente quando em fazenda de gente pobre; que o filho agradecesse a gentileza do coronel Augustinho e que da próxima vez seria mais conveniente levar as éguas até o Bo­queirão.
- Sabe lá - comentava Silvério, entrando em casa, - um diabo dêsse dá pra rufiar uma égua, se estrepa no arame-farpado, e é prejuízo certo. Seu Augustinho não irá cobrar nada, mas fica uma coisa desajeitada para nós.
- É mesmo, - refletiu Damiana a caminho para a cozinha e reparando no quarto da filha, que continuava fechado. ­- Gente, Lóli não levanta hoje, não! Sete horas, e esta menina ainda na cama!
- Não sei pra que acordar tão cedo, respondeu a filha, saindo do quarto.
Silvério, quer ovos fritos?
- Tem abóbora cozida?
- Tem.
- Prefiro a abóbora.
- E você, Lóli?
- Quero nada, não, respondeu a môça, mal-humorada.
- Depois que esta menina foi passar uns dias em Feira de Santana, voltou tôda diferente, reclamou Damiana, assando um pedaço de carne para o filho.
Geraldo, com as botas sujas de lama, entrou em casa.
- Mamãe, ela já nos disse que não suporta a vida de roça. Quer viver é pelas cidades, nos grandes centros, rapazes chei­rosos, salões de bailes, cinemas, etc.
Lóli, que estava a escovar os dentes, não gostou das in­sinuações do irmão.
- Pelo menos, nas cidades não se vê dessas coisas. Olhe para o chão e veja o que você está fazendo. Traz a sujeira do curral para dentro de casa. Um homão dêsse e sem modos, faz até vergonha.
Geraldo deu de ombros e sorriu.
- Não é você quem limpa, retrucou êle.
- Mas sou eu, respondeu Damiana, acabando de assar a carne.
- Porque quer. Esta belezinha bem que podia varrer a casa. Mamãe é a culpada.
- Vocês hoje começaram cedo. A continuar assim, qual­quer dia estão se atracando em nossa frente, comentou Silvério, sentando-se à cabeceira da mesa.
Lóli sentou-se ao lado do pai, comeu meia talhada de cuscus, bebeu uma xícara de café com leite e foi para o ava­randado.
- Come um pedaço de abóbora, menina!
- Quero não, pai.
Silvério olhou a filha que se retirava. A menina estava mesmo mudada. Depois que veio de Feira de Santana, deu para ficar diferente. Permanecia horas e horas sentada no avarandado, folheava livros e revistas velhas, depois quedava-se· pensativa, sem tomar conhecimento do que se passava em casa. Para Sil­vério, aquela mudança tão repentina em Lóli havia de ter algum motivo. Já havia conversado com a espôsa, a fim desta sondar os pensamentos da filha. Talvez fôsse namôro; os rapazes da cidade sabiam bulir no coração das môças da roça.
- É isto mesmo, com o tempo ela volta pra os eixos, comentava Damiana, tôda vez que o marido se mostrava preo­cupado. Com sua experiência de mulher madura, acrescentava:
- É inquietação de môça, é da idade.
Silvério é que não se conformava com aquela tristeza. De primeiro, Lóli ajudava nos trabalhos de casa, estava sempre atenta para fazer algum serviço. Até na roça de fumo ela apa­recia na época da desolha e do corte. Em tempo de safra, lá estava com as amigas, principalmente Mariá, filha de um pe­queno agricultor da vizinhança. Ficavam alegres, faziam manocas e cantavam roda.
Geraldo, terminado o café, montou numa burra e saiu puxando Tufão pelo cabresto.
- Pai, o senhor quer alguma coisa pra seu Augustinho?
- Não. Agradeça-lhe a gentileza. Depois eu apareço por lá.
O rapaz esporeou a burra e seguiu viagem.
Lóli continuou sentada no avarandado, olhava a estrada ao longe, parecia completamente absorta em pensamentos ínti­mos, quando o pai se aproximou.
- Filha, o que é que você tem? Como não vai ajudar sua mãe lá na cozinha ou fazer alguma costura?
- Não é nada, não, meu pai.
- Você está doente? perguntou Silvério, sentando-se ao lado.
- Não, senhor.
- Se é alguma coisa que tem vergonha de me falar, diga a sua mãe.
Lóli ficou vermelha e baixou a vista. O pai com certeza estava pensando em alguma maldade, em algum mal-feito que ela praticara. A fim de não deixá-lo sem resposta, tentou expli­car, suspirando:
- Nem eu sei o que é. Uma vontade de ficar só, de viajar, uma saudade, não sei de quê ...
Silvério olhou a filha, como que a querer adivinhar-lhe os pensamentos, quando ela, deixando escapar uma lágrima, in­dagou:
- Pai não poderia vender tudo e irmos morar em Feira de Santana?
O fazendeiro assustou-se. Aquilo não era pensamento de quem estivesse boa do juízo .
- Morar em Feira?! Menina, eu me criei na roça e morrerei na roça. Gosto da terra, e daqui não saio. Não chega a rapaziada que tem a cabeça virada para a cidade! Pelo que vejo, agora também são as môças. Tira êsses pensamentos do juizo, porque eu daqui não arredo pé.
- Vosmecê fala assim hoje. Depois vem a sêca e o senhor fica triste, vendo os mantimentos murcharem na roça e o gado morrer na beira das cacimbas, sem água para beber.
Silvério se levantou, parecia perder a calma.
- Não, minha filha. A terra é sempre a terra. Ela nunca é madrasta. Nós, sim, é que não sabemos recompensá-la, dar-lhe o necessário.
- É, mas quando chega a sêca, o senhor fica se lamuriando.
- A culpa é minha, respondeu o sertanejo, sêcamente. - Lembre-se de que no Boqueirão e na Quixaba não se perdeu gado. Cuidaram da terra, plantaram palma, e as fazendas resistiram durante tôda a crise.
- Mas o pobre nem sempre pode fazer isso, atalhou Lóli, bruscamente.
- Porque se esquecem de que a sêca voltará um dia. Veja que já estou tomando providências.
Damiana, que estava na cozinha, veio ter com ambos, para saber o que conversavam.
- O que é que vocês tanto falam?
- É Lóli que está me aconselhando vender a fazenda e irmos morar em Feira de Santana.
- A menina não está com o juízo bom, não, corrigiu Da­miana, admirando-se do pensamento da filha e pondo as mãos na cintura. - E o que é que teu pai vai fazer na cidade? Comer o dinheiro, vagabundar pelas ruas!
Damiana enxugou as mãos na saia e gritou, autoritária, dando o assunto por terminado: - Nem pense em tal coisa. É melhor que tire estas idéias do juizo.
- Também não é assim, não, mamãe. Meu padrinho vendeu tudo a Apolinário e foi para Feira de Santana. Está vivendo bem, replicou Lóli, como que a desafiar qualquer razão que Damiana apresentasse.
- Ah! foram êles que botaram isto em sua cabecinha ôca! Em vez de aprender costura, foi isto que você foi aprender na cidade. Garanto que aprendeu outras coisinhas mais...
Silvério viu que a discussão entre mãe e filha estava fi­cando exaltada.
- Acaba com isto. Quando a menina refletir verá que não dá certo o que está pedindo.
Lóli, a fim de aproveitar a oportunidade que se apresen­tava, arriscou em fazer outra sugestão.
- E se eu quisesse morar em Feira com meus padrinhos? Poderia trabalhar em uma loja e ganharia para minhas despesas, como fazem muitas môças da cidade.
- Filha minha trabalhando para os outros?! Você não tem vergonha na cara?
Damiana tinha os olhos saltados e falava de dedo em riste no nariz da filha, que, calmamente, continuava sentada ao lado pai.
- Vergonha eu tenho, minha mãe, é de ir à fonte buscar água, fazer serviços grosseiros, quando na cidade eu poderia desempenhar outras funções.
- E eu sempre fiz tudo isto, e nunca me envergonhei. Veja suas amigas: Mariá, por exemplo!? Quer ser melhor do que ela...
Lóli se levantou e respondeu, em um tom agressivo:
- Quero, mamãe. Quero ser melhor do que elas. Viver num mundo melhor e não ter os olhos voltados somente para as roças e os animais. Que futuro a senhora acha em Mariá? Que poderá ela desejar da vida, se continuar vivendo aqui? Se não se casar, com algum homem que apenas saiba pegar na enxada, acabará se perdendo antes de completar os vinte e cinco anos, porque, depois dessa idade, são poucas as môças que resistem aos convites de certos fazendeiros ricos. E, às vêzes, se perdem, pela vontade de se perderem.
Lóli falava com a voz segura e firme. Damiana deu um passo, ameaçando-a com um tapa na bôca, quando Silvério se interpôs, levando a espôsa para o interior da casa.
- Deixa a menina comigo. Eu falarei com ela.

Feira de Santana tem "excelente performance financeira"

Qualificação A em capacidade de pagamento e endividamento é do Tesouro Nacional


A Prefeitura de Feira de Santana detém elevada capacidade de pagamento e excelente qualificação para contração de empréstimo financeiro, segundo dados disponibilizados. O cálculo é realizado pelo Tesouro a partir de três dados financeiros do município: endividamento; poupança corrente e liquidez.
O Indicador I da Capag aponta para relação Dívida Consolidada/Receita Corrente Líquida com 17,60%, recebendo qualificação A;
O Indicador II da Capag aponta para relação Despesa Corrente/Receita Corrente com 88,26%, recebendo qualificação A; 
O Indicador III da Capag aponta para relação Obrigações Financeiras/Disponibilidade de Caixa com 57,86%, recebendo qualificação A.
Os dados disponibilizados pelo Tesouro Nacional - http://www.tesourotransparente.gov.br/visualizacoes/previa-fiscal - Secretaria do Ministério da Fazenda, indicam que o Município de Feira de Santana cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal, com Dívida Consolidada Líquida negativa em 20,63%. O limite é positivo com 200%; Despesa com Pessoal em 40,85%, ou seja, dentro do Limite Prudencial e Cumprimento da Regra de Ouro em 21,78%. O limite é positivo com 100%.
Assim, através do controle orçamentário exercido pelo secretário da Fazenda Expedito Campodônio Eloy (Foto) e sua equipe, a manutenção do que ele considera como "excelente performance financeira".

Bancada evangélica desmente que haja "guerra" com Bolsonaro

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica repudia 
nota do jornal "O Estado de São Paulo"
Bancada Evangélica visita Jair Bolsonaro
Foto: Divulgação
A indicação do deputado Osmar Terra (MDB/RS) como titular do Ministério da Cidadania e Ação Social, na quarta-feira, 28, surpreendeu não só por ele ser do partido governante, com que se esperava um rompimento total do governo Jair Bolsonaro.
A pasta, que englobará Direitos Humanos, Cultura, Esportes e Desenvolvimento Social, tinha como nome certo o senador Magno Malta (PR/ES). Contudo, em uma reunião do presidente eleito com a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) na quarta-feira, em Brasília, o bloco suprapartidário apresentou uma lista com três nomes: Marco Feliciano, Gilberto Nascimento e Ronaldo Nogueira. Por motivos ainda não revelados, Bolsonaro optou por um nome de fora da bancada evangélica.
Isso trouxe contrariedade a algumas lideranças. O pastor Silas Malafaia criticou publicamente a decisão do capitão reformado. 
Não é a primeira discordância do bloco com o futuro mandatário do país, a quem o apoiou maciçamente durante as eleições.
Uma nota no jornal "O Estado de São Paulo", nesta quinta-feira, 29, dava conta que haveria uma "guerra" entre Bolsonaro e a FPE.
A afirmação foi rebatida com veemência pelo presidente da bancada, pastor Takayama (PSC/PR). Em nota oficial, a Frente Parlamentar Evangélica manifestou "repúdio a qualquer tentativa de desestabilização do apoio desta ao Governo Bolsonaro".
O texto diz ainda: "Não estamos a barganhar cargos, muito embora entendamos que a composição de um quadro técnico e preparado auxiliará na nova forma de governar, neste sentido estamos unidos e atentos às escolhas do Presidente… Qualquer tentativa de setores da imprensa, neste momento, de criar constrangimento desta bancada com o próximo governo trata-se de factoide que não merece ser considerado como verídico."
A Frente lembra também que "a nota divulgada no jornal 'Estadão' não partiu de qualquer representante oficial desta FPE".
Por sua vez, o deputado Sóstenes Cavalcante (Democratas/RJ), declarou ao 'Gospel Prime' que não há "nenhuma guerra". O parlamentar lembra que Bolsonaro de fato pediu a bancada para indicar três nomes para o Ministério da Cidadania, mas escolheu outra pessoa.
"Ele é quem tem que explicar porque fez isso. Desde o início fui contra a bancada indicar nomes para o ministério, mas como o presidente Bolsonaro pediu a maioria decidiu enviar, eu e mais alguns não concordamos com indicar nomes, mas fomos vencidos pela maioria", completou.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

"O Ano Novo de Temer"


Os parlamentares enrolados com a Lava Jato aumentaram o salário dos ministros dos STF. Agora os ministros do STF votam para tirar da cadeia os parlamentares presos pela Lava Jato.
O elo entre os dois é Michel Temer, o presidente mais impopular de todos os tempos, que será recordado pelo grampo no Jaburu e pelo indulto de Natal.
Só resta saber se a Lava Jato vai comemorar com ele o Ano Novo.
Fonte: https://www.oantagonista.com

Filmes em Exibição no Orient Cineplace Boulevard

Semana até quarta-feira, 5 de dezembro

PRÉ-ESTREIA
ENCANTADO (Charming), de Ross Venolkur, 2018. Animação. Três princesas - Bela Adormecida, Branca de Neve e Cinderela - de contos de fadas se vêem noivas do mesmo homem: o Príncipe Encantado. Cópia dublada. Classificação: Livre. Duração: 86 minutos. Horários: 11h10 (sábado, 1º), 13h40 e 15h30. Sala 2 (158 lugares).
LANÇAMENTOS NACIONAIS
DE REPENTE UMA FAMÍLIA (Instant Family), de Sean Anders, 2018. Com Mark Wahlberg, Rose Byrne, Isabela Moner e Olivia Spencer. Comédia dramática. Casal sem filhos decide adotar uma pré-adolescente e acaba com três crianças barulhentas e indisciplinadas que mudam sua vida por completo. Cópia dublada. Não recomendado para menores de 12 anos. Duração: 120 minutos. Horários: 11h20 (sábado, 1º), 14 e 19 horas, com cópia dublada; e 21h20, com cópia legendada. Sala 4 (261 lugares).

CADÁVER (The Possession of Hannah Grace), de Diederik Van Rooijen, 2018. Com Shay Mitchell, Grey Damon e Stana Katic. Horror e mistério. Quando uma policial recém-saída da reabilitação fica responsável pelo turno da madrugada num necrotério de um hospital, ela começa a encarar acontecimentos bizarros e violentos causados por uma entidade maligna que habita um dos corpos. Não recomendado para menores de 14 anos. Duração: 86 minutos. Horários: 15h10, 17 horas e 18h50, com cópia dublada; e 20h40, com cópia legendada. Sala 3 (165 lugares).
EXTERMINADORES DO ALÉM CONTRA A LOIRA DO BANHEIRO, de Fabricio Bittar, 2018. Com Danilo Gentili e Dani Calabresa. Comédia. Três youtubers que se dizem especialistas em seres sobrenaturais decidem conquistar o reconhecimento do público.. Para isso eles traçam um plano para capturar um ser conhecido por todos. Trata-se do espírito de uma mulher de cabelos claros que morreu de modo desconhecido e que assombra os banheiros das escolas de todo o país: a loira do banheiro. Não recomendado para menores de 14 anos. Duração: 100 minutos. Horários: 17h30, 19h30 e 21h30. Sala 2.
CONTINUAÇÕES
O QUEBRA-NOZES E OS QUATRO REINOS (The Nutcracker and the Four Realms), de Lasse Hellstrom e Joe Johnston, 2018. Com Keira Knightley, Mackenzie Fox e Helen Mirren. Aventura. Clara perde a única chave mágica capaz de abrir um presente de valor incalculável dado por seu padrinho. Ela decide, então, iniciar uma jornada de resgate que a leva pelo Reino dos Doces, o Reino das Neves, o Reino das Flores e o Quarto Reino. Quinta semana. Cópia dublada. Classificação: Livre. Duração: 101 minutos. Horário: 10h50 (somente no sábado, 1º), 13 horas. Sala 1 (240 lugares).
ANIMAIS FANTÁSTICOS: OS CRIMES DE GRINDELWALD (Fantastic Beasts: The Crimes of Grindelwald), de David Yates, 2018. Com Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Jude Law, Johnny Depp e Dan Fogler. Aventura. Newt Scamander reencontra os amigos e une forças com seu antigo professor de Hogwarts, Albus Dumbledore, para enfrentar o terrível Gellert Grindelwald. Terceira semana. Não recomendado para menores de 12 anos. Duração: 133 minutos. Horários: 10h40 (sábado, 1º), 13h10, 15h50 e 18h30, com cópia dublada, e 21h10, com cópia legendada. Sala 1.
REFÉM DO JOGO (Final Score), de Scott Mann, 2018. Com Dave Bautista, Pierce Brosnan, Ray Stevenson e Lara Peale. Thriller de ação. Durante a final de um grande evento esportivo, um grupo de bandidos sequestra um estádio lotado e mantém as pessoas oprimidas por meio da violência. Um ex-militar usará seus recursos com a ajuda de alguns militantes para salvar a todos. Segunda semana. Cópia dublada. Não recomendado para menores de 16 anos. Duração: 105 minutos. Horário: 16h20. Sala 4.
ENDEREÇO E TELEFONE
Orient Cineplace Boulevard - Multiplex do Boulevard Shopping, telefax 3225-3185 e telefone 3610-1515, para informações sobre programas e horários.
(Com informações do Departamento de Marketing de Orient Cinemas)

Academia de Educação encerra atividades de 2018


Prêmio Educador do Ano para Geruza Ribeiro dos Santos Ferreira
Sessão solene de outorga do Prêmio Educador do Ano (Fotos) à professora Geruza Ribeiro dos Santos Ferreira, gestora da Escola Municipal Adnil da Costa Falcão, ocorreu na noite de quarta-feira, 28, com a presença de familiares, colegas professores, amigos, especialmente da Paróquia Senhor dos Passos, que foram abraçar a mais nova Educadora do Ano.
Vale destacar o pronunciamento da acadêmica Ana Rita Neves saudando a professora Geruza, predominando a riqueza literária;  o discurso da homenageada, com sua trajetória de vida muito emocionante  e as falas do presidente da Academia professor Josué Mello, destacando as atividades da instituição, dentre elas a de homenagear o professor, o principal profissional construtor do desenvolvimento.
Assim, a Academia de Educação encerra suas atividades de 2018 com "a sensação de ter cumprido mais um ano de êxito na sua missão de sentinela da educação". 
(Com informações da Academia de Educação)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

James Dean participando do filme de Jerry Lewis e Dean Martin


Assista James Dean aparecendo em uma curta cena em "O Marujo foi na Onda", estrelado por Dean Martin e Jerry Lewis, que está sendo exibido na noite desta quarta-feira, 28, no TeleCine Cult. Em 15 de agosto passado, outra exibição desse filme. Ele é um dos ajudantes do lutador oponente de Lewis e tem apenas uma fala na cena.




A carreira cinematográfica de James Dean (1931-1955) foi curta. Ele estrelou tão somente três filmes -  Vidas Amargas  e Juventude Transviada  (ambos em 1955) Assim Caminha a Humanidade (1956).
Antes, era apenas um desconhecido, que fez aparições em filmes para o cinema - Baionetas Caladas (1951)O Marujo Foi na Onda e Sinfonia Prateada  (ambos em 1952) e Atalhos do Destino (1953) - e na televisão.

"Aquaman" tem lançamento no dia 13 de dezembro


Assista o trailer que está passando no Orient Cineplace Boulevard


Baseado em personagem dos quadrinhos da DC Comics, Aquaman ganha um filme só para si. Ele apareceu em "Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça", em 2016, e em "Liga da Justiça", em 2017.
Filme de ação, aventura, fantasia e Ficção científica, "Aquaman" tem direção de James Wan. A produção é dos Estados Unidos e Austrália, com 143 minutos de duração.
Arthur Curry (Kaan Guldur, criança, e Jason Mamoa, adulto) descobre que é o herdeiro do reino subaquático de Atlântida e deve dar um passo adiante para liderar seu povo e ser um herói para o mundo.
No elenco, Patrick Wilson, Amber Heard, Nicole Kidman, Dolph Lundgren, Willem Dafoe, Djimon Hounsou, Temuera Morrison, Tahlia Jade Holt e Yahya Abdul-Mateen II.