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sábado, 30 de dezembro de 2017

Disney muda divisão de bilheteria da animação "Viva" e exibidores brasileiros ameaçam boicote




Presidente de sindicato dos exibidores reclama de novo percentual de 52%. Com isso, um grande sucessos recentes dos EUA pode ficar de fora da programação da maioria das salas do Brasil





A animação "Viva: A Vida É uma Festa" virou um problema na vida dos exibidores de cinema brasileiros. A Disney, distribuidora do filme, exige 52% da bilheteria do longa, com estreia marcada para quinta-feira, 4 de janeiro no país. O percentual tradicional é de 50% e, por isso, os donos de salas ameaçam não exibir o filme.

"O material do filme já estava nas salas e agora no final do mês, pouco antes do recesso, a Disney enviou as condições. Para nossa surpresa, vinha uma mudança no percentual, sem dar justificativa", diz ao G1 Paulo Lui, presidente do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas do Estado de São Paulo.
"Viva" foi o 15º filme que mais arrecadou em 2017 nos Estados Unidos, com 175 milhões de dólares de bilheteria. A arrecadação mundial, até agora, é de R$ 500 milhões (17º lugar no ranking mundial do ano, mas com vários países além do Brasil a ser lançado, como Reino Unido, Japão, Coreia do Sul e Argentina).
O filme foi especialmente bem sucedido no México. Com temas da cultura mexicana, a animação é a maior bilheteria de todos os tempos no país, com  57 milhões de dólares até agora.
"No Brasil, a divisão é de 50% há duas décadas, pelo menos. E ainda aumentaram os custos de 20 anos para cá, com os cinemas digitais, energia mais cara, quase todos em edifícios comerciais de terceiros, etc. O aumento quebra o nosso planejamento. 2% pode ser muito, ainda mais no Brasil, onde o mercado é mais imprevisível e a tributação, alta. Às vezes essa é a margem de lucro da sala", afirma Paulo.
"As únicas redes que estão confirmadas [para exibir o filme] são as multinacionais, que têm acordos globais com a Disney", diz Paulo Lui. Mas cerca de 65% das salas do Brasil ainda são de exibidoras nacionais.
"A maioria dos exibidores não tem condição de entrar com o filme", diz o presidente do sindicato. "Se fosse hoje, não exibiria", diz Paulo Lui, que também é dono da rede de cinema Topázio, em Indaiatuba (SP). "Mas pode ser que eles se convençam até a semana que vem."
O G1 procurou a assessoria de imprensa da Disney, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.
Fonte: G1

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