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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Obra-prima do film noir




Joan Bennett, femme fatale em "Almas Perversas"
Fotos: IMDb
 
Na noite desta sexta-feira, 7, mais um thriller dramático clássico, do digistack da Versátil "Film Noir - Vol. 7" foi visto. Trata-se de "Almas Perversas" (Scarlet Street), de Fritz Lang, 1945.
O diretor Fritz Lang e o trio principal - Edward G. Robinson (Chris Cross), Joan Bennett (Kitty) e Dan Duryea (Johnny) - estiveram juntos em "Um Retrato de Mulher" (The Woman in the Window), de 1944.
É um dos filmes favoritos do diretor. Trata-se de remake da "A Cadela" (La Chienne), de Jean Renoir, 1931, inspirado em livro de George de La Fouchardière. O diretor também se inspirou em outro filme do cineasta francês, "A Besta Humana" (La Bête Humaine), de 1938, com "Desejo Humano" (Human Desire), em 1954.
Na trama, bem construída, Chris Cross, com 25 anos como caixa de um banco, ele ganha do chefe um relógio de ouro e vive com pouco mais. Na noite chuvosa, depois de comemoração pela data, ele resgata no meio da rua Kitty, uma femme fatale, de seu namorado abusivo, Johnny. Pintor amador, Chris permite que Kitty pense que ele é um artista rico. Ela permite que Chris a estabeleça em um apartamento, onde Chris pinta suas obras. Mas, Johnny vende telas sob o nome de Kitty, com resultados desastrosos - e até certo ponto irônicos.
O filme trata de obsessão, crise de consciência e decadência moral. Quando lançado, as placas de censura em Nova York, Milwalkee e Atlanta baniam completamente este filme, por conter cenas "licenciosas, profanas, obscuras e contrárias à boa ordem".
Doze pinturas feitas para o filme pelo artista John Decker (1895-1947) foram depois enviadas ao Museu de Arte Moderna de Nova York para exibição em março de 1946. Faz referências aos pintores franceses Paul Cèzanne (1839-1906) e Maurice Utrillo (1883-1955). Também citação ao bardo inglês William Shakespeare (1564-1616).
"Almas Perversas", obra prima do cinema noir está na coleção Motion Picture, Broadcasting e Recorded Sound da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
No início do filme, na comemoração pelos 25 anos de serviço do personagem Chris Cross, a canção popular "For He's Jolly Good Fellow" (Pois Ele É um Bom e Alegre Companheiro" é cantada pelos colegas funcionários  e pelo chefe.
"Pois ele é um bom amigo. Pois ele é um bom amigo. Pois ele é um bom sujeito... que ninguém pode negar. O que ninguém pode negar. O que ninguém pode negar. O que ninguém pode negar".

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