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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

"O impeachmente de Dilma está consumado"



Por Ricardo Noblat
Era necessário um mínimo de 54 votos para que o Senado admitisse a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. O placar foi 55 a 22.
O voto de metade mais um dos senadores presentes à sessão (maioria simples) bastava para que o Senado aprovasse o parecer que recomendava o julgamento final da presidente afastada.
Os 81 senadores compareceram à sessão. Um não votou - Renan  Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Na madrugada de hoje, o parecer foi aprovado por 59 votos contra 21.
O governo do presidente interino Michel Temer conseguiu quatro votos a mais para livrar-se em definitivo da sombra de Dilma. A presidente afastada perdeu um dos votos que conseguira para derrotar o impeachment.
O julgamento de Dilma deverá durar cinco dias e estar concluído antes do fim deste mês. Mas só o imprevisível será capaz de reescrever o desfecho desenhado por tudo o que aconteceu até aqui no Senado.
O governo chegou a imaginar que o relatório favorável ao julgamento seria aprovado com 60 votos. Mesmo assim, depois de ontem é possível que Dilma seja afinal cassada com 60 ou 61 votos.
Ela pouco ou nada fez nos últimos três meses para tentar derrotar o impeachment. Não procurou senadores atrás de votos. Não levou em conta as sugestões que lhe foram dadas por senadores que se diziam indecisos.
Limitou-se a conceder entrevistas denunciando o "golpe". E a discursar se dizendo vítima de um "golpe". Amanhã, divulgará uma carta defendendo a realização de um plebiscito sobre a eleição, já, de um novo presidente.
A carta dará em nada, e Dilma sabe disso. Nem o PT apoia a ideia do plebiscito. A iniciativa inócua tem a ver, porém, com a farsa sobre o retorno de Dilma ao poder encenada por ela e seus poucos adeptos.
Por mais irônico que possa parecer, só resta a Dilma torcer para que a Lava-Jato detone rapidinho um míssil capaz de pulverizar para sempre o governo do presidente interino.
Nem assim ela voltaria por falta de apoio. Teria apenas o prazer de não se ver sucedida por aquele a quem acusa de ter tramado sua queda.
Fonte: "O Globo"

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