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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

sábado, 16 de abril de 2016

"Temer não pode esperar até domingo para falar aos brasileiros. Tem de ser hoje!"




Por Reinaldo Azevedo
O vice-presidente Michel Temer será o presidente da República se Dilma for condenada num processo de impeachment. Com a responsabilidade que pesa sobre seus ombros, não pode esperar até domingo ou até segunda para falar aos brasileiros: tem de fazê-lo já, neste sábado.
Parece-me evidente que Dilma e seus asseclas cometem crime de improbidade e de responsabilidade quando, em discursos virulentos, inclusive dentro do Palácio do Planalto, investem no conflito social, intimidam o Legislativo, pressionam o Judiciário e, por óbvio, atentam contra os direitos políticos daqueles que defendem o impeachment.
Esta senhora e seus jagunços retóricos estão tentando tornar sem efeito os Artigos 85 (que trata dos crimes de responsabilidade) e 86 (o do impeachment) da Constituição. Ao tachar o processo de golpe, evidenciam não reconhecer os fundamentos do Estado de Direito.
Como se isso, por si, fosse pouco, Dilma agora atribui a seu possível sucessor a disposição de acabar com programas sociais e de entregar o pré-sal a multinacionais estrangeiras. De novo, é o discurso do medo, empregado por Lula da disputa de 2006 e pela própria Dilma nas de 2010 e 2014.
Rasgados os véus diáfanos da fantasia, posto o jogo às claras, não resta a Temer outro caminho senão romper o silêncio e tranquilizar a nação. Trata-se, antes de mais nada, de uma espécie de direito de defesa. Se a presidente tem a cara de pau de vir a público para acusar seu vice de "golpista", ninguém melhor do que ele próprio para explicitar a natureza do jogo.
Temer não é subordinado de Dilma. Foi eleito vice-presidente da República e é seu sucessor legal. Se o Planalto usa hoje a máquina pública para demonizá-lo e para atribuir intenções que não tem, ele deve recorrer a todos os instrumentos que lhe facultam as leis para pôr os pingos nos is, restabelecendo a verdade. E há de fazê-lo, sim, um dia antes da votação. O que não faz sentido é ser alvo fixo de uma impressionante máquina de difamação.
E o vídeo não precisa conter muito mais do que aquela mensagem em áudio que circulou pelo WhatsApp, em que o vice deixava claro o seu compromisso com os programas sociais e pregava a necessidade de reunificar o país.
O Brasil está muito perto de dar um primeiro passo no caminho certo. Mas convém não contar o resultado como favas contadas. A máquina criminosa não tem nem limites nem escrúpulos. E precisa de uma resposta.
Grave, senhor vice-presidente, um vídeo dirigido aos brasileiros de boa-fé, que não suportam mais esse estado de coisas. Em nome da democracia e do Estado de Direito.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

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