No Rio, o candidato do PSDB afirmou que depoimentos
de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa mostram que corrupção na Petrobras é
institucionalizada
A campanha do PSDB está
pronta para explorar maciçamente cada novo capítulo do esquema de corrupção da
Petrobras. Quando chegou a seu comitê de campanha no Rio de Janeiro, para onde
convocou uma entrevista coletiva no fim da tarde desta quinta-feira, Aécio
Neves pediu aos jornalistas para fazer uma introdução antes de responder a
perguntas. Em pauta, o principal assunto do dia: os depoimentos do doleiro
Alberto Youssef e do ex-diretor Paulo Roberto Costa, afirmando que a
propina abastecia o partido da presidente Dilma Rousseff. A crítica do
candidato foi firme: "Chego à conclusão de que esse esquema é algo institucionalizado
pelo PT. Não é a oposição que está falando, são duas pessoas envolvidas na
organização criminosa. Em qualquer país do mundo, seria o maior escândalo da
história. O Brasil não pode se acostumar com isso".
Considerando o assunto
"extremamente grave", Aécio pediu que todas as informações sobre o
caso cheguem aos brasileiros e prometeu, se eleito, qualificar a gestão pública
do país. "Meu compromisso será com os resultados, não com a
companheirada”, afirmou, em referência ao termo usado pelos petistas para
definir os correligionários. Confiante com a vitória e ironizando os institutos
de pesquisas de intenções de votos que não identificaram sua passagem para o
segundo turno com facilidade, o peessedebista disse que os ataques que já vem
sofrendo de Dilma mostram o "desespero" de uma presidente que caminha
para ser derrotada. "O que eu vejo é que esse castelo de cartas no que se
transformou o governo do PT está desabando. E nós estamos prontos para colocar,
no lugar, uma edificação sólida", afirmou.
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