Por Daniel Haidar, na
VEJA.com:
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves,
criticou na tarde desta sexta-feira a tentativa da presidente-candidata Dilma
Rousseff (PT) de amenizar a gravidade das revelações do depoimento prestado à
Justiça Federal do Paraná pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Dilma criticou a divulgação das declarações do ex-diretor no processo judicial,
menosprezando os crimes delatados. "A presidente deu uma declaração de que
considera estarrecedor o vazamento dos depoimentos. Eu considero estarrecedor
esses depoimentos, essa confissão de crime cometido sucessivamente e de forma
contínua ao longo dos últimos doze anos. Assaltaram a maior empresa brasileira
nas barbas desse governo. E não há sequer indignação da presidente", criticou
Aécio.
O presidenciável tucano ressaltou a gravidade dos crimes
descobertos na Operação Lava Jato da Polícia Federal, que movimentaram mais de
10 bilhões de reais em lavagem de dinheiro com participação de políticos,
partidos e executivos da estatal. Aécio voltou a repetir que o caso mostra que
a "corrupção se institucionalizou no seio da nossa maior empresa". Ele defendeu
o avanço das investigações. "É preciso que as investigações avancem. Se eleito
presidente, vamos a fundo nessas investigações", afirmou o tucano.
Aécio criticou ainda a tradicional "impunidade" de casos do
gênero. "O governo do PT deixará essa herança de que política se confunde com
corrupção. Política pode ser algo digno, honrado, desde que você tenha chefes
que cobrem dos subordinados essa postura", afirmou.
Na cidade do Rio de Janeiro desde a noite de quarta-feira, Aécio
gravou programas eleitorais e fez contato com aliados para definir os próximos
passos da campanha. Era aguardado um anúncio de apoio do deputado federal e
ex-jogador de futebol Romário (PSB), eleito senador, mas isso ainda não
ocorreu. Aécio disse esperar ainda a adesão de Romário a sua campanha, mas
disse que respeita o tempo de decisão de possíveis aliados, em referência ao
eventual apoio da ex-adversária Marina Silva (PSB). "Marina, no tempo certo,
tomará sua decisão que será por nós respeitada", afirmou. "Tenho muito respeito
pelo trabalho parlamentar do Romário. Acho possível que possamos nos próximos
dias estar juntos", acrescentou.
Nesta sexta-feira, em referência ao Dia Nacional da Prevenção da
Violência Contra a Mulher, Aécio quis reiterar compromissos do seu plano de
governo com uma rede de proteção a mulheres vítimas de violência: "Temos que
tirar das estatísticas macabras do Brasil o aumento da violência dos crimes
contra a mulher".
Futuro ministério
O presidenciável tucano também sinalizou a divulgação na próxima semana de novos nomes de seu ministério, caso seja eleito. "É provável que teremos um ou dois nomes, que podem sugerir a qualidade que nós teremos. No correr da próxima semana, podemos ter alguma novidade", afirmou.
O presidenciável tucano também sinalizou a divulgação na próxima semana de novos nomes de seu ministério, caso seja eleito. "É provável que teremos um ou dois nomes, que podem sugerir a qualidade que nós teremos. No correr da próxima semana, podemos ter alguma novidade", afirmou.
Explicações de institutos de pesquisa
Apesar de despontar à frente da presidente Dilma na primeira pesquisa eleitoral desde o início do segundo turno da disputa presidencial, Aécio cobrou explicações dos institutos de pesquisa. "Os institutos de pesquisa devem dar explicações aos brasileiros. As margens de erro não apenas na eleição presidencial, mas também nas estaduais, fogem a qualquer lógica", apontou.
Apesar de despontar à frente da presidente Dilma na primeira pesquisa eleitoral desde o início do segundo turno da disputa presidencial, Aécio cobrou explicações dos institutos de pesquisa. "Os institutos de pesquisa devem dar explicações aos brasileiros. As margens de erro não apenas na eleição presidencial, mas também nas estaduais, fogem a qualquer lógica", apontou.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
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