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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

"A carranca"

Por Vlady Oliver
Como já afirmei neste tatame democrático, sou um profissional da forma e não do conteúdo. Como tal, determinadas "estéticas" me chamam a atenção imediatamente, e independem do que dizem ou tentam dizer seus protagonistas e depositários. Fosse assim, um "The Voice" não teria a menor graça - se é que tem graça - e o pastor Everaldo seria o meu candidato. O oposto dele seria um Eduardo Jorge - ambos têm discursos desconectados da imagem que suscitam. O mito do "bater no oponente tira votos" ganhou uma versão rombuda quando Geraldo Alckmin enfrentou um Lula despreparado para ter um dedo enfiado em seu nariz e todos correram a dizer que foi o governador sacolinha que errou a mão no discurso, desconsiderando o conjunto da obra mal ajambrada que estavam parindo, com aqueles ridículos macacões forrados de estatais a lembrar aquele famoso corredor de fórmula um, que inaugurou o telefone no cockpit para dar lugar ao companheiro de equipe e não atrapalhar a corrida dos vencedores.
De lá para cá, muitos mensalões, médicos escravos, patrulhas bolivarianas e bracinhos em riste desfilaram diante do cidadão comum. Já não é tão fácil enganar a patuleia como fizeram todo esse tempo. A cara da Dilma do Chefe frente a um candidato realmente preparado para dar um show de tirocínio dizia mais que as mil palavras desconexas que lhe saíam da boca. Como eleição e voos em jatinhos particulares têm resultados sempre imprevisíveis, fica difícil dizer quem percebeu o quê neste debate acalorado. Dilma parece falar para a sua militância rasteira, formada por um exército de Marilenas Chulés prontinhas para, em ordem unida, atacar a classe média, os olhos azuis, a economia internacional e os pãezinhos de queijo, não necessariamente nessa ordem. Para esses rombudos ela ganhou este debate com louvor.
Do lado dos seres normais, vemos o candidato Aécio Neves realmente encarnando a indignação latente, o grito por mudanças e revidando duramente as acusações que lhe foram feitas, com sarcasmo, mas com muito domínio da situação. Consistência, meus caros. Batemos nesta tecla feito loucos por aqui, inclusive afirmando que a oposição tinha que ser oposição o tempo todo e não somente para inglês ver no horário eleitoral gratuito. Isso vale mais do que mil carrancas. É impressionante ver no simulacro de si mesmos que vão se transmutando Lula e sua cria picareta, farsante aboletadona naquela cadeira. Parece que a Presidência da República vai fazendo mal a estes seres, obrigados a um mínimo de decoro quando gostam mesmo do lodo e da sujeira em que sempre chafurdaram.
Se imagem tivesse cheiro eu comprava um desodorante para passar nas axilas da carranca. A dona suou para fazer seus dois neurônios solitários andarem para o mesmo lado, dentro do cérebro baldio. Até eles queriam fugir da disputa, mas foram contidos pelo grito de guerra que essa dona encana quando frita ovos, prepara macarrões e assalta cofres públicos. Tua batata tá assando, dona. Dia 26 veremos com quantos tirulirulis na urna se faz um pé bem dado no traseiro. E eu vou viver pra ver isso.
Fonte: "Coluna do Augusto Nunes"

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