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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

domingo, 31 de agosto de 2014

"Desde 2008 os farsantes zombam da marolinha que ameaça afogar a economia"



Por Augusto Nunes

"Forçada a enfrentar a crise, Dilma imita Lula e a procissão de bravatas recomeça", resumiu o título do post publicado em março de 2012.  O texto tratou de mais um surto de soberba da doutora em nada que se imagina especialista em tudo: caprichando na  pose de quem concluiu aquele curso de doutorado na Unicamp que nem começou,  Dilma Rousseff resolveu dar conselhos a países europeus castigados pela crise de dimensões planetárias. Conseguiu apenas ampliar o acervo de cretinices acumulado desde 2008, quando Lula abriu o cortejo de falácias, fantasias, mentiras e falatórios sem pé nem cabeça produzidos pelos fundadores da Era da Mediocridade.
Na quinta-feira, o país (ainda) conduzido por farsantes soube que encalhou no atoleiro. Depois de encolher 0,2% no primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto diminuiu mais 0,6% de abril a junho. Confrontados com a esqualidez do pibinho, os tripulantes da nau dos insensatos trataram de caçar justificativas para o fiasco histórico. Dilma desconfiou que não bastaria dar outro pito no vilão de sempre - a crise internacional que seu padrinho jurou ter derrotado. E então incluiu entre os culpados pela "recessão técnica" a Copa dos 7 a 1.
"Por causa da Copa do Mundo, tivemos a maior quantidade de feriados na história do Brasil, nos últimos anos, nesse trimestre", fantasiou a presidente que, convencida de que a vadiagem coletiva melhora o trânsito, decretou a maior quantidade da história do Brasil. A Copa das Copas começou a semana na relação das proezas federais que aceleraram o crescimento econômico. Terminou-a acusada pela presidente de ter acentuado o raquitismo do pibinho. Haja cinismo.
A explicação é tão veraz quanto o palavrório costurado por Lula em 27 de março de 2008, quando a crise nascida nos Estados Unidos já contaminara vários países. "Um dia acordei invocado e liguei para o Bush", gabou-se o então presidente. "Eu disse: 'Bush, meu filho, resolve o problema da crise, porque não vou deixar que ela atravesse o Atlântico'". Como Lula só fala português, Bush decerto não entendeu o que ordenara o colega monoglota. E a crise navegou sem sobressaltos até desembarcar nas praias do Brasil.
O presidente invocado voltou ao tema só depois de seis meses - para comunicar que livrara o país do perigo. "Que crise? Pergunte ao Bush", recomendou em 17 de setembro. "O Brasil vive um momento mágico", emendou no dia 21. No dia 22, pareceu mais cauteloso: "Até agora, graças a Deus, a crise americana não atravessou o Atlântico", ressalvou. Uma semana depois, a ficha enfim começou a cair. "O Brasil, se tiver que passar por um aperto, será muito pequeno", disse em 29 de setembro.
A rendição pareceu iminente no dia 30: "A crise é tão séria e profunda que nem sabemos o tamanho. Talvez seja a maior na História mundial". Em 4 de outubro, o otimista delirante voltou ao palco para erguer com poucas palavras o monumento à megalomania: "Lá nos Estados Unidos, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar". No dia 8, conseguiu finalmente enxergar o tamanho do buraco.
A anemia dos índices registrados de lá para cá mostrou o que acontece a um país governado por quem se nega a ver as coisas como as coisas são, e enfrenta com bazófias e bravatas complicações econômicas de dimensões globais. Essa espécie de monstro é impiedosa com populistas falastrões. Mas o bando de reincidentes não tem cura: três anos depois, a estratégia inaugurada pelo Exterminador do Plural começou a ser reprisada em dilmês. Se Lula acordava invocado com George Bush, Dilma passou a perder a paciência com uma entidade que batizou de "tsunami monetário".
Em março de 2012, numa discurseira de espantar napoleão de hospício, a presidente atribuiu a paternidade da criatura a "países desenvolvidos que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para retomar e sair da crise que estão metidos e que usam, então, despejam, literalmente, despejam quatro trilhões e setecentos bilhões de dólares no mundo ao ampliar de forma muito… é importante que a gente perceba isso, muito adversa, perversa para o resto dos países, principalmente aqueles em crescimento".
Lula vivia recomendando aos americanos que se mirassem no exemplo do Brasil. Dilma se promoveu a conselheira da Europa. "Eu acho que uma coisa importante é que os países desenvolvidos não só façam políticas expansionistas monetárias, mas façam políticas de expansão do investimento", ensinou em 5 de março de 2012. Concluiu a lição no dia seguinte: "Somos uma economia soberana. Tomaremos todas as medidas para nos proteger".
Quatro anos depois de reduzido por Lula a marolinha, o tsunami foi desafiado por Dilma a duelar com o Brasil Maravilha. "Nós estamos 100% preparados, 200% preparados, 300% preparados para enfrentar a crise", avisou. Como o padrinho em 2008, a afilhada despejou outro balaio de medidas de estímulo ao consumo.Ficou mais fácil comprar automóveis, os congestionamentos de trânsito ficaram maiores nos dois anos seguintes. E o governo acabou obrigado a decretar durante a Copa os feriados que, segundo a presidente, acentuaram o raquitismo do pibinho.
Lula jurava que o país do carnaval foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair. Dilma vinha repetindo de meia em meia hora que o resto do mundo inveja o colosso tropical. Conversa de 171, prova o infográfico no blog Impávido Colosso. Pouquíssimas nações fazem companhia ao Brasil no pântano do crescimento zero. A saúde da economia nativa não será restabelecida tão cedo. E pode piorar até o fim do ano.
Já na eleição de outubro, contudo, deverão ser extirpados os tumores lulopetistas, em expansão há quase 12 anos. Se continuassem sem controle por mais quatro, o Brasil democrático e republicano deixaria de existir.
Fonte: "Direto ao Ponto"

Parque de Exposição no início



Pavilhões existentes no início do Parque de Exposição João Martins da Silva, em 1967.
Foto: IBGE

sábado, 30 de agosto de 2014

"Caos aéreo"



Cada um dos principais candidatos à Presidência alimenta a própria crise aérea. Aécio (PSDB) com o aeródromo de Cláudio; Marina (PSB) com o jato Cessna; e Dilma (PT), com a campanha que não decola.  
Fonte: Cláudio Humberto

Charge do Sponholz


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

"Brasil em recessão: o país à espera de Godot. Será que ele usa xale e colares indígenas?"


Por Reinaldo Azevedo 
O Brasil está em recessão técnica. Segundo o IBGE - que não é o PSDB, que não é Aécio Neves, viu, presidente Dilma? -, o PIB do segundo trimestre encolheu 0,6%. Como o Produto Interno Bruto revisado do primeiro trimestre havia caído 0,2%, então se tem esta chancela: recessão técnica. Por que esse nome? Porque, neste exato momento, o país já pode ter saído da recessão e voltado a crescer, mas o encolhimento da economia foi óbvio. Ainda que esteja aí a retomada da expansão, ela recomeça de um patamar, evidentemente, mesquinho.
E o que diz Guido Mantega, ministro da Fazenda? Segundo ele, trata-se de mero efeito estatístico, como se os números não estivessem assentados em dados da economia real. Parece piada! Nesta quinta, ele saiu atirando contra Armínio Fraga, que será ministro da Fazenda de Aécio caso o tucano seja eleito presidente. Mantega o desqualificou de modo bronco, afirmando que, sob o comando de Armínio, a economia poderia entrar em… recessão! Parece piada, não? Ele e Dilma, afinal, produziram o quê? Ocorre que, junto com a retração da economia, temos a paralisação dos investimentos, o descontrole dos gastos, inflação alta e juros estratosféricos.
O país está parado. Como na extraordinária peça de Samuel Beckett - e aqui vai o meu abraço saudoso para o meu querido amigo Gerald Thomas, seu grande intérprete -, estamos "esperando Godot". Ou, então, como no maravilhoso poema do grego Constantino Kaváfis, somos os romanos do fim do império, à espera dos bárbaros. Boa parte do país está na expectativa de este governo passe logo: com sua incompetência, com sua truculência, com sua inexperiência.
Inexperiência? É disso que se trata. Mantega e Dilma atribuem as dificuldades econômicas e a paralisia do Brasil ao cenário internacional. Mas, por acaso, esse cenário é diferente para os demais países da América Latina? Quem enfrenta severas dificuldades hoje na região? Curiosamente, Venezuela, Argentina e Brasil: uma ditadura, um regime aloprado e nós. A culpa não está nos outros. Está aqui dentro mesmo.
O país paga o preço de o governo de turno ter fechado os olhos e os ouvidos aos muitos chamados da realidade. A recessão técnica em que entrou a economia, o crescimento ridículo deste ano e a expansão mixuruca prevista para o ano que vem decorrem da inexperiência de Dilma Rousseff.
Na peça de Beckett, Godot é uma resposta que viria para tirar as pessoas da paralisia, de sua vida mesquinha. Só que ele não vem. Não dá as caras. Não se sabe quem ou o que é Godot. Somos mais carnavalizados e esperançosos do que o gigantesco Beckett. Por aqui, há quem ache que Godot - a grande saída - costuma usar xales nos ombros e exibir colares com sotaque indígena, além de ser hábil na glossolalia da natureza.
Será mesmo?
É a inexperiência de Dilma que conduziu o país à recessão. O Brasil tem de se perguntar: quem virá em seu lugar? O nosso Godot pode se dar ao luxo de nem mesmo saber fazer contas? 
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

"A fala indecorosa do vice de Marina Silva"



Por Reinaldo Azevedo
Já deu para perceber, parece, qual será o padrão ético da "nova política" caso Marina Silva se eleja presidente, com Beto Albuquerque como vice. Eis que o ainda deputado, um dos capas-pretas do PSB e homem que era muito próximo de Eduardo Campos, afirma, para espanto geral, que o avião-problema - aquele que voava no caixa dois e está enredado numa porção de crimes - não é problema do PSB.
Não? Então é problema de quem? Dos coitados que viram aquela estrovenga cair sobre suas propriedades? Do conjunto dos brasileiros, que pode ver chegar ao poder um partido incapaz de dizer a origem do avião que servia à sua campanha?
Disse ele: "Isso está bastante claro. A compra do avião não é um problema nosso. Devem-se buscar os proprietários, que têm nome, sobrenome e endereço. Os custos [do uso do avião] serão lançados na prestação de contas do Eduardo Campos".
É uma fala indecorosa.
 Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

12 filmes do calendário



1. "The January Man" (Calendário da Morte), ação de Pat O’Connor, 1989, com Kevin Kline, Mary Elizabeth Mastrantonio e Susan Sarandon.
2. "February 29", filme de terror coreano de Jong-hoon Jung, 2006, com Eun-jin Baek.
3. "The Ides of March" (Tudo Pelo Poder), drama de George Clooney, 2011, com o próprio, Ryan Gosling e Marisa Tomei.
4. "Enchanted April" (Um Sonho de Primavera), drama de Mike Newell, 1991, com Miranda Richardson e Alfred Molina.
5. "Seven Days in May" (Sete Dias em Maio), thriller de John Frankenheimer, 1964, com Burt Lancaster, Kirk Douglas e Ava Gardner.
6. "June", filme de terror de L. Gustavo Cooper, 2014, com Casper Van Dien e Victoria Pratt.
7. "Born on the Fourth of July" (Nascido em Quatro de Julho), drama de guerra de Oliver Stone, 1989, com Tom Cruise e Caroline Kava.
8. "The Teahouse of the Auguste Moon" (Casa de Chá ao Luar de Agosto), comédia de Daniel Mann, 1956, com Marlon Brando e Glenn Ford.
9. "Come September" (Quando Setembro Vier), comédia romântica de Robert Mulligan, 1961, com Rock Hudson e Gina Lollobrigida.
10. "October Sky" (O Céu de Outubro), drama de Joe Johnston, 1999, com Jake Gyllenhaal e Laura Dern.
11. "November Man" (O Homem Novembro), thriller de Roger Donaldson, 2014, com Pierce Brosnan e Olga Kurylenko.
12. "December Boys" (Um Verão Para Toda Vida), drama de Rod Hardy, 2007, com Daniel Radcliffe e Teresa Palmer.

Multidão acompanha Paulo Souto e Geddel em Feira de Santana



"Paulo Souto é a nossa salvação, 
depois do desastre que o PT causou à Bahia"

Uma multidão (Fotos: Valter Pontes) acompanhou a chapa majoritária da coligação "Unidos Pela Bahia”" liderada por Paulo Souto, candidato a governador, Joaci Góes, vice, e Geddel Vieira Lima, senador, na Caminhada 25, que parou o centro comercial de Feira de Santana, na tarde desta sexta-feira, 29. "Agradeço o carinho, entusiasmo e a confiança dos feirenses, que vão nos levar à vitória no próximo dia 5 de outubro. Em 2015, vamos iniciar um novo ciclo de desenvolvimento para Feira de Santana e para a Bahia", disse Paulo Souto, acompanhado do prefeito José Ronaldo e dos candidatos a deputado federal Zé Chico e Colbert Martins, e deputado estadual Carlos Geilson e Tom Araújo, na inauguração do comitê da chapa, onde foi concluída a caminhada, em clima de festa na cidade.
"Paulo Souto é a nossa salvação, depois do desastre que o PT causou à Bahia", comentou o comerciário João Silva, 45 anos, que pediu permissão ao gerente da loja em que trabalha para acompanhar Paulo Souto, Joaci e Geddel. As jovens Fabiana Almeida, de 24 anos, e Emily Magalhães, 22, eram o retrato da esperança de uma nova Bahia. "Precisamos de mais oportunidades de trabalho", disse Fabiana. “Eu espero que Paulo Souto invista na saúde, que está um caos, na educação e na segurança, para que possamos viver em paz novamente”, afirmou Emily. Na noite desta sexta-feira, Paulo Souto, Joaci e Geddel viajam para Araci, onde participam de comício.
(Com informações de jornalismo5.paulosouto25@gmail.com)

Propaganda eleitoral nas redes sociais é permitida, mas não pode ser paga

Eleitor que verificar irregularidades pode fazer uma denúncia na Procuradoria Regional Eleitoral
Com a proximidade das Eleições, é comum que os eleitores questionem alguns fatos, sobretudo no que diz respeito às propagandas eleitorais. Os candidatos a cargos eletivos podem fazer propaganda na internet por meio de blogs, sites (previamente informados à Justiça Eleitoral) e redes sociais, porém esse serviço não poderá ser pago.
Nas mensagens eletrônicas enviadas aos eleitores deve conter informações para o cidadão que deseje se desligar e não receber mais este tipo de mensagem. O cidadão que verificar irregularidades neste tipo de propaganda pode fazer uma denúncia na Procuradoria Regional Eleitoral relatando o caso.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do TRE-BA)

Encontro das Academias de Feira de Santana pela primeira vez



Ocorreu na noite de quinta-feira, 28, o I Encontro das Academias de Feira de Santana, no Teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). "Foi uma rica experiência, que visa a integração dessas entidades que tem objetivos comuns: promover e difundir a cultura, a arte e a educação em todos os seus aspectos".
O evento congregou as seis academias existentes na cidade:  Academia de Letras e Artes, Academia de Educação, Academia Feirense de Letras, Academia de Medicina, Academia de Ciências e Artes, Academia Regional de Letras Jurídicas e Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana.
Como não poderia deixar de ser, a arte esteve presente com uma apresentação musical do Quinteto de Cordas composto por alunos do Cuca e declamação do poeta Dilson Solidade Lima. A palestrante da noite foi a professora Anaci Paim, presidente da Academia de Educação que abordou o tema "A Participação das Academias no Contexto Atual e na Sociedade Globalizada". Uma exposição, abordando a história do movimento academicista, desde o século XVII, quando era adotado um sistema segregacionista, uma vez que a escolha dos seus membros considerava exclusivamente autores enquadrados em determinados padrões, alijando os demais. Ela citou a criação das grandes academias e institutos, à exemplo da Academia Imperial de Belas Artes, em 1816 e da Academia Brasileira de Letras em 1896. Falou sobre a importância das academias no contexto atual, quando congrega intelectuais, pesquisadores, autores e especialistas que contribuem com subsídios nas diversas áreas sociais, através do debate e da interlocução, lamentando o fato de que esses órgãos geralmente não são reconhecidos e legitimados pelo poder público para que possam melhor se estruturar. Disse que as academias de Feira de Santana estão realizando gestões junto ao prefeito José Ronaldo no sentido de que seja concedido um espaço para o funcionamento de todas elas.
Ao final da palestra, o acadêmico Djalma Gomes propôs a criação de uma Federação das Academias com o objetivo de congregar esforços visando uma melhor contribuição das mesmas junto à sociedade.
O evento foi uma iniciativa da Academia de Letras e Artes, sob a presidência da professora Lélia Fernandes, que no seu pronunciamento assegurou  o propósito de continuar promovendo a cada ano esse encontro  que pode ser denominado Encontro da Cultura.
(Com informações da Academia de Educação de Feira de Santana)

"Já começou a patrulha dos marineiros! Vão encher o saco do bagre do Jirau! 'Beijinho no ombro”'

Por Reinaldo Azevedo
Pronto! Já começou! Publiquei nesta manhã um post trazendo à luz um texto em que Fábio Vaz, marido de Marina Silva, investe de forma bucéfala contra São Paulo. Há ali uma soma de ignorância, ódio e preconceito. Ele defende de forma estúpida a inacreditável decisão do governador do Acre, Tião Viana, de quem é aliado (como Marina), que meteu centenas de haitianos em ônibus e os despachou para São Paulo, sem nem um aviso prévio. Vaz aproveita para acusar o estado e os paulistas de espoliar o Brasil.
O texto circulou só na imprensa do Acre. Não o conhecia. Chegou às minhas mãos. Faço com ele o quê? Omito dos meus leitores só para não passar a impressão de que faço campanha contra Marina Silva? Uma ova! Não estou nem aí! Digam o que disserem, não dou a menor pelota! Falo e escrevo o que quero e o que penso: aqui, na Folha, na Jovem Pan, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé. E, à diferença de alguns vagabundos que fingem fazer jornalismo, não preciso que estatais ou o governo federal financiem a minha opinião.
Se o PT, eventualmente, tem gostado das minhas opiniões sobre Marina, paciência! O partido não é meu juiz nem quando me reprova nem quando me aprova; nem quando pede a minha cabeça nem quando me considera útil. Também não estou na folha de pagamento dos anúncios decididos pela Secretaria de Comunicação da Presidência. Eu simplesmente não dou bola para o que os petistas pensam a meu respeito. Os únicos juízos que me importam são os da minha família, o dos meus amigos e o dos meus leitores e ouvintes. Importam, sim! Mas nem eles me fazem deixar de escrever ou de dizer o que penso.
Por que isso? O post sobre o marido da candidata do PSB e a coluna que escrevo hoje na Folha geraram uma corrente de reclamações e ofensas. Eu estaria "difamando" a Marina! Eu estaria fazendo "campanha" contra Marina. Eu estaria sendo "preconceituoso" com Marina!
Ora, vão se danar! Eu apenas estou tratando Marina Silva como aquilo que ela é: uma política. Uma política de cujas ideias, em larga medida, discordo. Só isso! Respeito a sua trajetória - e a de pessoas decentes que nasceram em berço de outro -, mas não me ajoelho quando ela passa. Se ela diz besteira, como disse ontem, no evento do setor sucro-energético, aponto a besteira. É simples assim.
Não tenho interesse pessoal nenhum na vitória de Dilma, Marina ou Aécio. À diferença de muitos, nenhum deles paga as minhas contas. Há três candidatos e suas propostas. É evidente que considero que Aécio, nesse leque, é o melhor para o Brasil. Ninguém tem o direito de desconfiar disso. E notem que externo, ainda com mais clareza, uma posição no momento mais difícil de sua candidatura.
Vão patrulhar o bagre de Jirau e o sapo de Belo Monte! Não dou a mínima! Beijinho no ombro "pras invejosa"!
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

"O discurso confuso de Dilma. Ou: Fala tumultuada, governo atrapalhado"


Por Reinaldo Azevedo 
A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, reuniu na noite desta quarta, no Palácio da Alvorada, o comando de sua campanha e os presidentes das nove legendas que a apoiam. O objetivo era discutir a nova realidade eleitoral, com a ascensão de Marina Silva, do PSB. Ao fim do encontro, Rui Falcão, do PT, disse que nada mudaria na estratégia petista. De fato, o partido continua refém de uma ideia fixa: atacar os tucanos. Mas há, sim, uma discreta mudança em curso.
Nesta quinta, a petista participou de um encontro da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura. Recebeu o apoio oficial da entidade e discursou. Disse duas coisas dignas de nota, referindo-se, ainda que de modo oblíquo, a Marina. Vamos à primeira:
"Essa história de que você acha os bons ou os melhores sem aferição não está certa. Como é que eu vou fazer uma política para agricultura familiar com quem não defende agricultura familiar?". 
Bem, por mais que a proposta de Marina de fazer um "governo só com os melhores" seja uma bobagem, uma cascata, é evidente que nem ela própria pensaria em nomear para a agricultura familiar alguém que não a defenda, né? De fato, o discurso de Dilma traduz outra coisa: o PT é um partido corporativista e entende que governar consiste em entregar fatias do governo a "pessoas da área". Ora, governar é algo bem diferente disso. Trata-se de eleger, necessariamente, prioridades para determinados setores que tenham alcance universal. Ou por outra: é necessário, sim, contar com alguém favorável à agricultura familiar, mas ele não pode ser de tal sorte um representante do setor que acabe tomando medidas que prejudiquem outras áreas do governo.
Já a segunda fala é um daqueles momentos em que o "dilmês castiço", uma língua que lembra o português, aflora com toda a sua força. Leiam:
"Eu acho que as pessoas não têm de ser más, não tem de ser… todas as pessoas são… podem ser boas ou podem ser más. Mas as boas pessoas podem não ter compromisso. A pessoa é muito boa, mas o compromisso dela é com outra coisa". 
O que será que Dilma quis dizer com isso? Com alguma boa-vontade, a gente pode inferir que, para a petista, as pessoas, tomadas individualmente, têm menos importância na política do que o arco de interesses que ela representa. Se é isso mesmo, até tendo a concordar com ela - embora, obviamente, os indivíduos possam fazer toda a diferença.
O que me espanta é essa incapacidade de Dilma de deixar clara uma ideia tão simples, até meio boboca. Parece haver um complicômetro na cabeça da presidente que a impede de falar com um mínimo de clareza. Tendo a achar que quem pensa de modo tão tumultuado acaba agindo de maneira igualmente tumultuada. E aí temos o governo que aí está.
Na reunião da Contag, Dilma voltou a atacar FHC, com aquela conversa do "nós" contra "eles". Parece não ter percebido que esse tipo de abordagem só reforça a candidatura de… Marina Silva! Pois é… Mas como se livrar de uma ideia fixa? 
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Associação Bairro Sustentável recebe destaque em banco de boas práticas do Instituto Ethos

Atividades na comunidade  São Francisco de Assis, em Feira de Santana, são exemplos de responsabilidade social
 A Associação Bairro Sustentável (ABS) da Damha Urbanizadora acaba de entrar no banco de boas práticas do Instituto Ethos. O projeto, que desde 2011 atua no entorno das comunidades em que a Damha Urbanizadora está inserida, recebe destaque no site do Instituto pela categoria "Comunidade e Sociedade".
Desta vez, o case que serviu de inspiração como experiência bem-sucedida na área de responsabilidade social foi a atuação da empresa na comunidade São Francisco de Assis, localizada em Feira de Santana, na Bahia.
"Toda intervenção começa a partir de um diagnóstico local e a aproximação com os líderes da comunidade. Buscamos entender as prioridades para traçar as melhorias em cada local", conta a presidente da Associação Bairro Sustentável, Fernanda Toledo.
Com o mapeamento das necessidades da região, a empresa promoveu um mutirão. O primeiro deles contou com 100 voluntários e teve como resultado o levantamento das grades no entorno da igreja e o assentamento do piso da Escola Municipal São Francisco de Assis.
Na segunda fase, a ABS colaborou para a troca de janelas e portas, além de realizar as pinturas externa e interna da escola. A praça de convívio foi outro espaço que também recebeu reformas, como a manutenção dos pisos, sala de aula ao ar livre, ajardinamento, rampa de acessibilidade, bancos e meio fio.
Para participar do banco de boas práticas, a empresa deve ser associada ao Instituto Ethos. Além disso, critérios como políticas, procedimentos e sistema de gestão também são avaliados. A cada semana, uma nova prática é publicada no site. O caso completo da Damha Urbanizadora pode ser acessado no site do Instituto ou na página da Associação Bairro Sustentável.
Sobre a Damha Urbanizadora
A Damha Urbanizadora é uma empresa parte do Grupo Encalso Damha, conglomerado empresarial fundado em 1964 que atua nos seguintes segmentos: Engenharia Civil, Agronegócios, Shopping Center, Concessão de Rodovias, Energia e Empreendimentos Imobiliários.
Presente no cenário nacional desde 1979, a Damha desenvolve e executa loteamentos fechados e condomínios residenciais, reconhecidos pela alta qualidade urbanística e construtiva. Em seus projetos, aplica o que há de melhor em conceito de urbanismo no País e infraestrutura qualificada, em perfeita harmonia com o meio ambiente. Ao projetar empreendimentos que integram padrão diferenciado de moradia, lazer e segurança, a Damha transforma o cotidiano dos moradores e das cidades em que se insere.
A Damha Urbanizadora conta atualmente com 59 empreendimentos já lançados em nove estados brasileiros e mais de 21 mil unidades comercializadas. Em 2013, obteve crescimento de 20%, alcançando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 700 milhões. O landbank total é de mais de 100 milhões de m², que representam um VGV potencial superior a R$ 7 bilhões.
(Com informações de Edelman Significa, Juliana Sampaio e Debora Maturana)
Enviado por: Lilia Campos

"Mais uma da 'nova política': Campos renovou incentivo fiscal de empresa que teria comprado jato de campanha do PSB. Ou: Caso de política e de polícia"


Por Reinaldo Azevedo 

A história do jato Cessna que servia à campanha de Eduardo Campos e Marina vai se tornando a soma e a síntese de tudo o que de ruim, viciado e vicioso pode produzir a velha política. Chega a ser uma piada meio macabra quando nos damos conta de que Marina Silva, que sucede Campos na campanha, se diz a porta-voz da "nova política", de que ele também seria expressão.
Nesta quinta, reportagem da Folha Online revela mais uma: a Bandeirantes Companhia de Pneus - que, segundo o PSB, era uma das donas jatinho que teria sido cedido à campanha — gozava de incentivos fiscais do governo de Pernambuco para importar pneus para carros, caminhões e máquinas agrícolas. Tal incentivo, é verdade, teve início em governos anteriores, mas foi renovado por Campos.
A Bandeirantes pertence a Apolo Santana Vieira, apontado como um amigo do então governador. Apolo é réu numa ação penal, acusado de fraude em importações.
A nova informação acrescenta suspeitas novas a uma penca de ilegalidades. O avião pertencia à empresa AF Andrade, que está em recuperação judicial. Esta diz ter vendido o aparelho para Apolo e para dois outros empresários de Pernambuco: João Lyra de Mello Filho e Eduardo Bezerra Leite. Extratos obtidos pelo Jornal Nacional evidenciam que a AF Andrade recebeu como pagamento parcial pelo jato diversos depósitos feitos por empresas fantasmas, que estão em nome de laranjas. Apolo, que não quis se manifestar sobre o caso, nega que tenha comprado o avião.
O PSB tenta fazer o jogo do diversionismo. Aponta como donos dos aviões pessoas que negam essa informação. Afirma que a prestação de contas seria feita no fim da campanha, mas silencia sobre a rede de empresas fantasmas e de laranjas envolvida no pagamento da aeronave. Marina prometia dar explicações no Jornal Nacional e, no máximo, conseguiu dizer que não sabia de nada - sem se esquecer, claro!, de pedir respeito à memória de Campos.
Há uma pergunta óbvia a ser feita, entre tantas: esse esquema criminoso que mantinha o avião no ar e que serviu ao então candidato do PSB à Presidência e à própria Marina só dizia respeito ao aparelho? Com que legitimidade ela fala em nome de uma "nova política", contra os vícios da "velha", sem admitir, de forma clara, que crimes, então, foram cometidos? Se eleita presidente, terá com os seus a leniência que tem demonstrado nesse caso? Também ela vai recorrer ao famoso “eu não sabia” quando algo de grave atingir eventuais auxiliares?
Na vida privada, nos limites da lei, cada uma faça as escolhas que quiser. Indivíduos não estão obrigados a demonstrar coerência entre o que pregam e o que fazem. Com a pessoa pública, a história é bem outra: seguir estritamente o credo que abraça é uma imposição moral. Reitero: por muito menos, mandatos foram cassados. A Justiça Eleitoral, quando a questão chegar lá, e vai chegar, terá coragem de fazer valer a lei?
Vamos ser claros: esse avião já deixou de ser um problema só de política. Antes de tudo, é um caso de polícia que desmoraliza a política dos que se querem monopolistas da virtude. 
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Quem foi Nóide Cerqueira



No relise do Governo do Estado, o perfil de Nóide Cerqueira, homenageado com nome de avenida, que foi inaugurada ontem, é insignificante, apenas colocando que ele foi fundador do Bahia de Feira - na verdade, foi dirigente.

Nóide Ferreira de Cerqueira foi advogado atuante em Feira de Santana, com escritório ao lado de Expedito Nascimento e Renato Ribeiro Sá. 
Integrante do Grupo Modesto Cerqueira, que empreendeu a Jacuípe Veículos, Norauto Veículos, Norauto Caminhões, Pedro Falcão Vieira Center.
Foi dirigente e conselheiro do Clube de Campo Cajueiro, do Feira Tênis Clube e da Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense, além do Ali-Babá. Também dirigiu o Bahia de Feira, quando colocou o time no Campeonato Baiano, e do Fluminense de Feira.
Foi diretor da autarquia Surfeira no governo do prefeito José Falcão da Silva, chefiou o Escritório de Planejamento Integrado (EPI) no governo do prefeito Colbert Martins, quando também comandou as Secretarias de Planejamento, de Serviços Públicos e a Extraordinária.
Integrante do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), foi vereador por três legislaturas (1967-1970, 1971-1972 e 1973-1976) e eleito deputado federal , em 1974, com 23.083 votos - com campanha de duas semanas, no lugar de Chico Pinto, que ficou inelegível e preso.
Nóide faleceu há 19 anos vítima de acidente automobilístico na BR-324, Rodovia Feira-Salvador, em 19 de janeiro de 1995.

"Unidos por Israel"

Por Hegnaldo Hélio de Souza
Sim, somos cristãos unidos por Israel. Declaramos nosso amor pelo povo judeu como um legítimo reconhecimento por tudo o que recebemos desse povo em particular (Romanos 3: 1, 2; 15: 27). Entendemos nosso dever de orar por eles (Romanos 10: 1) e de reconhecer no atual Estado de Israel o cumprimento das promessas bíblicas (Isaías 66: 8; Amós 9: 14, 15). Há um Deus que rege a história e, portanto, a existência de Israel tem conotações proféticas e históricas importantes dentro dos propósitos divinos.
No entanto, sabemos que nem todos os cristãos pensam assim. Alguns inclusive assumem um sentimento antissemita que não se harmoniza com os sentimentos cristãos. Pensamos que aqueles que afirmam não ser antissemitas, mas apenas antissionistas, estão fazendo uma declaração incoerente. É como se disséssemos reconhecer o direito de uma pessoa existir, mas negássemos seu direito de ocupar lugar no espaço.
Outros são cristãos legítimos e sinceros e, no entanto, opõem-se a Israel por motivos particulares e diversos. Nós, cristãos que amamos Israel, não desejamos que nosso amor a essa nação nos faça inimigos dos cristãos que pensam diferente.
Nosso amor pelos judeus não significa desamor para com os cristãos que não amam Israel. Não nos sentimos pressionados entre alternativas. Amamos Israel e amamos a Igreja de Cristo, mesmo os indivíduos dentro dela que não concordam com nossas posições. Somos Unidos por Israel. Não queremos ser desunidos pela causa de Israel.
Também é importante dizer que uma declaração de nosso amor pelos judeus não significa desamor por outros povos e nações. Como cristãos, devemos amar o mundo que Deus amou (João 3: 16) e isso inclui tanto árabes quanto judeus. 
Entretanto, amar não é negar nossas firmes posições e nem ocultar nossas opiniões. Temos o pleno direito de expressá-las e defendê-las. Nosso respeito não significa concordância irrestrita, seja com cristãos que se opõem a Israel, seja com povos que declaram abertamente seu ódio aos judeus e manifestam o desejo por sua destruição. Nosso apoio a Israel não é irracional ou injusto. Vemos nas Escrituras apoio suficiente para sua existência, como também o viram as autoridades britânicas durante os primeiros anos do Movimento Sionista.
Chaim Weizmann, presidente da Agência Judaica, órgão que representava os judeus antes da existência de seu Estado, assim escreveu em sua autobiografia:
"Nunca lhe ocorreu [isto é, nunca ocorreu a Lucien Wolf, antissionista declarado] que homens como Balfour, Churchill, Lloyd George, fossem profundamente religiosos e acreditassem na Bíblia, de tal maneira que nós, os sionistas, representássemos para eles uma grande tradição pela qual sentiam enorme respeito".
O Estado judeu se tornou uma realidade não apenas por causa dos judeus, mas também devido àquilo que os cristãos acreditavam sobre a Bíblia. E somente por causa das Escrituras podemos orar, abençoar, apoiar e amar a Israel e aos judeus.
Ainda é preciso dizer que nosso respeito à Israel não se apoia em alguma infalibilidade por parte dos judeus ou de seus líderes. É óbvio que tomam decisões erradas, é óbvio que falham. Quando a falha não ocorre entre as altas lideranças ocorre entre os próprios soldados e civis, propensos a ódios, excessos e erros como qualquer outro. Pelo contrário, nossa defesa ao seu direito à terra se fia na justiça divina e não na justiça humana:
"Não é por causa da tua justiça, nem pela retidão do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas (...) para confirmar a palavra que o SENHOR, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó. Sabe, pois, que não é por causa da tua justiça que o SENHOR, teu Deus, te dá esta boa terra para possuí-la, pois tu és povo obstinado. (Deuteronômio 9: 5, 6).
Os judeus conscientes por seu lado não reivindicaram a terra porque fossem melhores do que outros seres humanos. Julgavam-se igual a todos os homens e por isso lutaram para viver novamente na terra de seus antepassados:
"Temos o direito de ser tratados como seres humanos normais, capazes de ingressar na família das nações como iguais e de ser senhores de nosso próprio destino. Odiamos o antissemitismo tanto quanto o filossetimismo. Ambos são degradantes".
Não podemos ser ingênuos
Reconhecer os erros de Israel por outro lado não significa ignorar seus acertos bem como as más intenções de seus inimigos. Os cristãos que condenam Israel parecem fazer vistas grossas ao ódio e às ameaças abertas de seus inimigos. Relacionar aqui as inúmeras declarações de intenção de destruir Israel, feitas por seus inimigos, não seria só cansativo, como desnecessário. Os críticos cristãos de Israel geralmente são pessoas instruídas, com pleno acesso à mídia, que sabem muito bem as  intenções por trás de muitas declarações aparentes de boa vontade.
Como escreveu Mosab Hassan Yousef, filho do fundador do Hamas:
"Portanto, para o Hamas, o problema supremo não era a política de Israel. Era Israel em si, a existência daquele Estado-nação".
Essa não é uma declaração isolada. O extermínio da nação de Israel permanece o objetivo de várias nações árabes desde o surgimento. É um fato sabido por todos. E quando cristãos ignoram os discursos de ódio por parte dos árabes com relação aos judeus eles estão sendo cúmplices desses sentimentos. Não é necessária grande quantidade de informação e de análise política para saber que se a paz não aconteceu ainda é porque de fato o interesse não é a paz, mas o extermínio de Israel.
Na maioria das vezes o que existe é uma ingenuidade voluntária, que não passa de mero partidarismo alimentado por influência ideológica e não pela sinceridade ou pelo desejo de justiça.
Ser justo é defender os inocentes e não apenas os que sofrem
A verdade é que Israel tornou-se uma nação forte em pouco mais do que seis décadas. Possui poderio bélico de alto poder de destruição. Sua situação econômica sem dúvida é muito superior ao dos chamados palestinos. Isto, contudo, não faz de Israel o culpado e de seus atacantes inocentes. Ninguém é culpado por ser rico ou inocente por ser pobre. Somos culpados ou inocentes de acordo com nossas ações. Em outras palavras, o poderio bélico de Israel não o torna culpado da mesma forma como a pobreza dos palestinos não os tornam inocentes. Julgar dessa forma é alterar o sentido de justiça.
"Não admitirás falso rumor e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa. Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com o maior número para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda. (Êxodo 23:1-4)
Não fareis injustiça no juízo; não aceitarás o pobre, nem respeitarás o grande; com justiça julgarás o teu próximo. (Levítico 19:15)
Uma amostra de julgamento incoerente pode ser visto no muro que separa Belém e outras cidades de Israel. Não resta dúvida de que ele cria segregação e prejudica os palestinos sob vários aspectos. A pergunta é: por que o muro foi construído? Todos sabem que foi para evitar o terrorismo, que de fato diminuiu significativamente após sua construção. Entretanto, o governo judaico é acusado de perverso por esse ato enquanto não se faz qualquer menção ao terrorismo como se matar pessoas fosse um direito e protegê-las uma ofensa. Este é apenas um exemplo.
Alguns se queixam de que a história é escrita pelos vencedores. E na maioria das vezes é mesmo, pois os perdedores não têm condição de escrevê-la. No entanto, dizer que é escrita pelos vencedores não quer dizer que foi escrita pelos culpados enquanto os inocentes foram silenciados. A Alemanha nazista perdeu a guerra e nem por isso era inocente. Tudo o que a respeito do nazismo foi escrito pelos vencedores é plenamente verdadeiro.
Forte e fraco não são sinônimos de culpado e inocente. Ninguém que procure julgar com justiça seguirá esse caminho, pois esse não é o caminho de Deus.
"Duas espécies de peso e duas espécies de medida são abominação para o SENHOR, tanto uma coisa como outra". (Provérbios  20: 10)
"O que justifica o ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro". (Provérbios 17: 15)
A culpa e a inocência não são inerentes a grupos étnicos ou classes sociais. Avaliar segundo esses critérios embotará o senso de justiça de qualquer um. Nem sempre os que usam da palavra justiça são os que a estão praticando ou que estão avaliando segundo ela.
Devemos amar os inimigos de Israel e os cristãos que se opõem a Israel. Só não podemos alegar que são inocentes ou que são justos em sua avaliação. Somos unidos por Israel porque acreditamos no que dizem as Escrituras a seu respeito. Por esse mesmo motivo rejeitamos os que abertamente defendem a sua destruição e aqueles que substituem a Palavra por ideologias humanas.
Divulgação: www.juliosevero.com

"PT avalia que nem Lula evitaria vitória de Marina"



Os "lulistas" do Partido os Trabalhadores já não falam em substituir a candidata Dilma Rousseff pelo ex-presidente Lula, e por ordem dele. É que pesquisa interna, à qual tiveram acesso apenas quatro petistas ilustres, indica que a ascensão de Marina Silva (PSB) é de tal maneira avassaladora que nem mesmo Lula conseguiria evitar sua vitória. Análises internas citam até a hipótese de Marina vencer no 1º turno.
Rosa dos ventos
A advertência dos analistas do PT é: Marina pode passar à frente e, com o "voto útil" de eleitores de Aécio, vencer no 1º turno.
Te cuida, Marina
A ordem de Lula é proclamar confiança em Dilma, dizer que Marina é só "uma onda" e preparar a artilharia. Estão vasculhando a vida dela.
Cegos em tiroteio
A candidatura de Marina Silva desnorteou os marqueteiros do PT e do PSDB. Rigorosamente, eles não sabem o que fazer.
Fonte: Cláudio Humberto

Escritor feirense lança livro na Bienal Internacional de São Paulo

O escritor Josman Lima, também militar do Exército Brasileiro, servindo no 35º Batalhão de Infantaria, está lançando seu segundo livro. Desta vez, um romance cujo título é "Cúmplices do Amor".
Trata-se de uma história onde cada personagem é o seu próprio narrador, testemunhando do seu ponto de vista, o que faz tornar-se cúmplice por causa do amor que sente pelo outro. Uma história explosiva, do nosso cotidiano e cheia de entrelinhas que nos conduzem até o final com descobertas incríveis do que é capaz o amor.
Apresentam-se também laços de família e emoções demonstradas pelos próprios envolvidos num drama que nos levam a crer que somos iguais, mesmo que os conflitos sejam diferentes.
Segredos de família e a fidelidade de uma esposa, filhos que exprimem alegria e orgulho por serem politicamente corretos, mas será que realmente são? Todos passam por conflitos que advêm de qualquer família, como a religião, traição, doenças, sexualidade, amizades trazidas para dentro de casa, o uso indevido de entorpecentes, gravidez indesejada entre outros conflitos.
Publicado pela editora Scortecci. www.scortecci.com.br e disponível para aquisição através do site www.asabeca.com.br.
Em breve será lançado em Feira de Santana, na 7° Feira do Livro.

Enviado pelo pastor Maroel Bispo

Nova loja de O Boticário no Shopping Millenium Mall


Enviado por Ozana Barreto

Quem é Marina?

Deu em Claudio Humberto


Olney São Paulo na Embrafilme



O cineasta Olney São Paulo (segundo da direita para a esquerda) e equipe no dia da liberação pela Embrafilme do financiamento para o filme "O Forte", em 1974.  
Foto: Marcello Fernandes

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

"PT: É difícil renunciar subitamente a um grande ódio"



Por Reinaldo Azevedo 
Nada muda na campanha do PT com a ascensão de Marina Silva. É difícil acreditar que assim seja, mas isso é, ao menos, o que diz Rui Falcão, presidente do partido. Na noite de quarta-feira, Dilma Rousseff reuniu no Palácio da Alvorada o comando político de sua campanha e os respectivos presidentes das nove legendas que a apoiam. Falcão falou com a imprensa ao término do encontro, que durou uma hora e meia, e afirmou que tudo ficará como está. Segundo disse, o grupo avaliou que Dilma foi a que teve o melhor desempenho no debate da Band. Não ficou claro se Falcão tentava enganar os jornalistas, enganar a si mesmo ou enganar os seus pares.
Escreveu o poeta latino Catulo, numa de suas infindáveis crises amorosas com a sua Clódia, que vivia a lhe pôr chifres: "Difficile est longum subito deponere amorem". É difícil renunciar subitamente a um grande amor. E mais difícil ainda é renunciar a um grande ódio - mesmo que seja um ódio sem sentido, que serve apenas ao propósito político. Clódia e Catulo se amavam, mas ela, possivelmente, o traía. Quem odeia não sabe trair: jamais abandona o objeto de seu culto às avessas.
Por que digo isso? O PT combate o PSDB desde 1988, quando este partido foi criado. De maneira sistemática, metódica, incansável, obsessiva, desde 1995, quando FHC chegou à Presidência da República. Fez-lhe oposição ferrenha durante oito anos e depois passou outros 12, no poder, a demonizá-lo. O partido não tem repertório para enfrentar um adversário como Marina. Não que ela represente algo de novo. Essa é uma das tolices mais influentes que andam por aí. Em certa medida, nada representa mais a velha política do que Marina Silva, aquela que pretende falar acima e além dos partidos. Ocorre que, reitero, o PT não se preparou para isso. E, vejam vocês, segundo as pesquisas, quem hoje vence Dilma no segundo turno, e com folga, é… Marina.
O ódio que o PT sempre devotou a seu adversário preferencial, o PSDB, em certa medida, se voltou contra o próprio partido. Os petistas passaram a ser tucano-dependentes. Não têm outro repertório que não a tal luta do "nós contra eles", do "povo contra as elites"… Vem Marina e os carimba a todos como políticos tradicionais.
Depois de 12 anos de poder, o partido de Lula viu-se tentado a aderir à estética obreirista, do "construí e aconteci", que só tem passado, não futuro, da qual Marina passou a fazer pouco caso, com sucesso até agora. Disse Rui Falcão, no entanto: "Nós vamos continuar mostrando o que fizemos e apontando as propostas de continuidade das mudanças. Toda vez que houver oportunidade de expor tudo o que nós fizemos e tudo o que vamos fazer, isso é favorável para nós".
Então tá. Destaco que essa política e essa estética são desdobramentos daquela velha demonização do seu adversário preferencial: afinal, "nós fizemos mais do que eles". Marina chega e diz: "Isso tudo é propaganda; não é o país de verdade". E os petistas, até agora, estão sem resposta.
Por quê? Porque é difícil renunciar subitamente a um grande ódio. Se o que Falcão disse a jornalistas reproduzir a qualidade daquela hora e meia de debate, Dilma pode começar a fazer as malas para mudar de endereço.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"