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No Domingo de Páscoa

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terça-feira, 8 de julho de 2014

Acabou a pipoca do PT


Por Rodrigo Rara

A grande vantagem de uma candidatura de situação em relação a uma candidatura de oposição é a utilização ostensiva da máquina do Estado, seja pela inauguração de obras (ou de maquetes), seja pela propaganda oficial maciça a exaltar os feitos do Governo.
Mas todo Carnaval tem seu fim. Limitado pela Justiça Eleitoral, o último sábado, 5, foi o derradeiro dia para este palanque eleitoral financiado com dinheiro público.
No Governo Federal, Dilma Roussef fica impedida de inaugurar obras, fazer contratos públicos ou contratar novos servidores. Justo na hora que a disputa eleitoral reequilibra-se com os candidatos de oposição recebendo tempo similar de exposição na TV e rádio, sem falar na criação de novos fatos políticos favoráveis a Oposição como, por exemplo, a divisão do palanque de Dilma no Rio Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país.
Na Bahia a situação é ainda mais dramática. Fizeram um programa eleitoral travestido de publicidade oficia colocando um ator "cara-crachá" de Rui Costa para apresentá-lo e até jingle de campanha (ninguém me convencerá o contrário) fizeram para embalar o absurdo. Era francamente impossível assistir 10 minutos de TV ou rádio sem ouvir o "Mais pela Bahia, mais pelos baianos". 
E qual foi o resultado disso tudo? O candidato e mui amigo do governador Wagner em terceiro lugar nas pesquisas e uma debandada de lideranças políticas do Interior para os braços da candidatura de oposição.
Com um tempo de TV semelhante ao dos seus opositores (há anos fora do poder), uma enorme desvantagem nas pesquisas e uma aparentemente insuperável impopularidade do Governo, atestada em diversos eventos públicos, Rui Costa parece estar perdendo as condições de ser candidato.
Mas agora, companheiro, acabou o milho.
Rodrigo Rara é estudante de Direito da Ufba e milita no Democratas desde 2010

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