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No Domingo de Páscoa

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domingo, 22 de junho de 2014

"O sequestro dos adolescentes e o anti-semitismo generalizado


Três meninos judeus foram sequestrados por terroristas palestinos há 10 dias atrás, quando tentavam pegar uma carona da escola para suas casas. Para a mídia internacional, o sequestro foi absolutamente culpa deles.
Durante toda esta semana, o site 'Honest Reporting', documentou como a CNN, a Sky News, o Christian Science Monitor, o jornal 'The Guardian' e outros veículos literalmente acusaram Eyal Yifrach, Gil-Ad Shaer e Naftali Frankel não só por se tornarem vítimas mas por causarem uma inconveniencia aos palestinos.
Judeus não têm direito de estarem em qualquer lugar que os Palestinos exigem judenrein, ou livre de judeus. E os palestinos exigem que Gush Etzion seja limpa de todos os seus judeus. Os meninos, que ousaram ir estudar lá, estavam pedindo para serem sequestrados ou mortos.
O pior é que a culpa não pára com as vítimas. Na tentativa de resgatar os meninos, o governo de Israel cometeu um crime inesculpável, contra, vejam só, a "unidade dos palestinos".
Ao procurar os meninos, Israel teria "desestabilizado as relações com os palestinos e desafiado a habilidade do novo governo de manter unidas facções políticas disparatadas e reunir a Cisjordânia e Gaza depois de sete anos de separação". Esta foi a conclusão da jornalista Jodi Rudoren do 'New York Times'. Só para deixar claro, as facções disparatadas são a Fatah e o Hamas.
A jornalista continua sua matéria descrevendo a amargura de Kayed Jaber, um residente de Hebron, com as buscas que poderiam afetar o casamento da sua filha nesta segunda-feira. Nada sobre os meninos sequestrados.
Seth Mandel, da revista 'Commentary' disse bem que "se o governo de união pode sobreviver somente se puder levar a cabo ataques terroristas contra Israel sem resposta ou consequências, então este não é um governo mas uma quadrilha de terroristas sadistas".
Netanyahu diz ter provas cabais de que o Hamas está por trás dos sequestros. O mesmo Hamas que foi designado como grupo terrorista pelo Departamento de Estado Americano e pela União Européia. O mesmo Hamas que declarou a guerra contra os judeus do mundo inteiro e tem incitado, indoutrinado e treinado palestinos para matar judeus desde a sua fundação em 1988.
A Fatah por seu lado, desde que os três desapareceram, tem glorificado e celebrado o sequestro em sua página oficial do Facebook e em seu jornal oficial. No Facebook a Fatah retratou os meninos como ratos presos numa vara de pescar. Outros jornais palestinos zombaram dos sequestrados e do exército que está a sua procura.
O "moderado" Mahmoud Abbas não pediu para os palestinos pararem de comemorar o sequestro, nem condenou este ato brutal contra crianças. Ao contrário, ativistas da Fatah pediram para os lojistas da vicinidade do sequestro destruirem qualquer video que tivessem em suas câmeras de segurança para impedir o exército de identificar os sequestradores ou localizar os meninos. O que torna a Fatah de fato, cúmplice deste ato odioso.
Quando estes jornalistas como Rudoren se olham no espelho o que eles vêem?
Certamente não cúmplices de assassinos ou sequestradores. Eles se dizem campeões da paz. O mesmo vai para a União Européia e a administração Obama que até agora não condenaram o sequestro. A ONU foi ainda mais além dizendo que não tinha qualquer prova de que o sequestro teria ocorrido!!!
Todos eles dizem querer a paz, uma vida melhor para todos.
Então como justificam esta conduta repreensível de Abbas? Em vez de exigir que ele assuma a responsabilidade pelas ações dos seus parceiros no governo de União e convencê-los a soltar as crianças sequestradas, Abbas e seus comparsas do "campo da paz" põe a culpa em Israel e nos três meninos!
O que está acontecendo aqui?
Num artigo para o 'Jerusalem Post' nesta semana, a jornalista Caroline Glick talvez tenha chegado à conclusão correta: o mundo está novamente numa onda anti-semita generalizada.
Ela aponta para vários eventos que estão ocorrendo sem qualquer nexo mas que ao final prova esta tendência.
Duas semanas antes dos sequestros, o prestigioso Metropolitan Opera de Nova Iorque patrocinado em grande parte por judeus, decidiu produzir uma ópera contemporânea chamada "A Morte de Klinghoffer" que romantiza as vidas dos terroristas da OLP que sequestraram o navio Achille Lauro em 1985 e mataram Leon Klinghoffer, um judeu americano de 69 anos e paralítico, que foi jogado ao mar em sua cadeira de rodas. Entre as canções da ópera estão referências a "encontrar judeus que engordam" e "você sabe que eles trapaceam" e outras preciosidades como estas. Eles chamam isso de arte. A ópera irá também estrear em outras cidades dos Estados Unidos.
Na América isso não é mais surpresa. Nas Universidades os professores e diretorias invariavelmente tomam o lado dos esquerdistas anti-semitas e ativistas muçulmanos contra estudantes judeus.
A Igreja Presbiteriana e outras denominações protestantes lideram o movimento de boicote a Israel negando-lhe qualquer direito, mesmo os direitos humanos. E na Europa, o antisemitismo não é mais usado para justificar ataques somente a israelenses, mas a judeus europeus e com toda impunidade.
Somente na última semana, judeus em Paris sofreram quatro ataques violentos. Adolescentes judeus foram perseguidos na rua por alguém armado com um machado. Outro adolescente foi atacado com um taser. Outros dois adolescentes foram espreiados com gás lacrimogênio por três homens de origem norte-africana, e no domingo passado, dois homens se aproximaram de uma sinagoga atirando com uma arma automática. Nenhum destes eventos recebeu qualquer cobertura significativa da mídia.
E assim, três adolescentes são sequestrados por terroristas palestinos e a culpa é deles. Um idoso em sua cadeira de rodas é jogado ao mar e isso é arte; adolescentes judeus são violentamente atacados nas ruas da Europa e o mundo ignora.
Outro menino de 13 anos foi morto hoje quando estava no caminhão de seu pai no norte de Israel. O caminhão foi atingido por um míssel vindo da Síria que procurava alvos especificamente civis. O fato desta criança ser árabe israelense, não pareceu incomodar os terroristas. Mais uma criança vítima de um ato bárbaro.
Há realmente um padrão de comportamento aqui. E ele não tem nada a ver com a paz. E se este padrão não for denunciado a cada momento, a história se repetirá. Este é o nosso dever se não quisermos que nossa geração seja lembrada como cúmplice de mais uma injustiça da história contra o povo judeu.
Fonte: "Politicamente Falando..."

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