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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"O IBGE descobre o 'aglomerado subnormal' e acaba com as favelas do Brasil Maravilha"



Por Augusto Nunes
Primeiro, Lula criou o Fome Zero e acabou com os famintos que herdou de FHC, e todos os brasileiros passaram a saborear pelo menos três refeições por dia. Depois, Lula criou a nova classe média e acabou com a pobreza que herdou de FHC, e todos os pobres foram autorizados a subir para a divisão superior sem que tenha subido o salário. Mais tarde, Dilma Rousseff criou o programa Brasil sem Miséria e acabou com os indigentes que Lula esquecera de incluir na classe média, e todos os miseráveis aprenderam que podem viver muito bem com 3 reais por dia.
Sem fome, sem pobreza, sem miséria, o que estaria faltando para que o Brasil Maravilha virasse uma Noruega com praia, carnaval, futebol e jabuticaba? Acabar com os milhões de nativos que se espremem em barracos pendurados nos morros, hasteados nos pântanos ou fincados na periferia das cidades, decidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois da divulgação de um estudo que abrange a população que sobrevive nesses tumores urbanos, já não falta mais nada.
Pelo que se lê no papelório, os alquimistas do IBGE resolveram decretar neste novembro que  o que parece uma favela é um "aglomerado subnormal". Isso mesmo: "aglomerado subnormal", eis a última novidade da novilíngua companheira. A imensidão de favelados está onde sempre esteve. Mas as favelas não existem mais. Haja cinismo.
Fonte: “Direto ao Ponto”

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