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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Do passado para as residências contemporâneas


As cristaleiras superaram a passagem do tempo e conseguiram assegurar seu lugar nas casas. Contudo, a versão moderna desse móvel é mais discreta e feitas sob medida

Projeto da arquiteta Adriana Morávia: A cristaleira marca presença na sala de jantar com estilo. A peça é discreta e possui em sua composição matérias como madeira e vidro.



Quando fechada, a elegante cristaleira desenhada por Renata Basques, se camufla no ambiente como um painel.


Laura Santos modernizou uma cristaleira antiga e a inseriu na cozinha.
Fotos: Divulgação


A cristaleira já foi símbolo de luxo no passado. Ao longo do tempo, ganhou função de um lugar onde são guardadas aquelas louças antigas da família, consideradas pequenos tesouros que preservam a memória de refeições inesquecíveis e importantes. Hoje, esse móvel retoma seu lugar, já que os tempos mudaram, mas a satisfação de receber convidados com cuidado e esmero não.
No entanto, as cristaleiras contemporâneas guardam algumas diferenças daquelas do passado. "Antigamente elas eram, em geral, móveis soltos, feitos de madeira maciça, com entalhes e portas com vidro para visualização do que estava exposto. Funcionavam como verdadeiras vitrines. Hoje, com os apartamentos cada vez menores, não é possível inserir essa peça na salas de jantar ou estar. Para solucionar este impasse, ela é feita sob medida e ganha profundidade com portas de correr ou com fecho toque acima de buffets. Há ainda cristaleiras que são inseridas na estante da TV ou no painel desse eletrônico", conta a arquiteta Adriana Morávia.
Segundo a profissional, as cristaleiras feitas sob medida não devem ter mais que 40 centímetros de profundidade. "Se esse móvel for mundo profundo, sua praticidade fica comprometida. Acaba se tornando difícil retirar as louças dele", explica Adriana. Já a altura pode variar dependendo da necessidade. "Caso os utensílios guardados na cristaleira não sejam muito utilizados, esta pode ser mais alta. Porém, se eles forem usados com frequência, é ideal que estejam ao alcance das mãos, sendo assim, o móvel precisa ser mais baixo", lembra a arquiteta.
Outra grande diferença entre as cristaleiras de hoje e as de ontem é o papel que desempenham no ambiente. Antes, elas roubavam a cena, daí o motivo de funcionarem como vitrines. Agora, elas possuem como predicado a discrição. "O ideal é que elas não fiquem em evidência, por isso as portas de correr são mais usadas. Ainda se vê cristaleiras com portas de vidros chamando a atenção para seu interior, mas essa prática é menos comum", destaca Adriana.
Renata Basques, também arquiteta, concorda com Adriana e aposta em cristaleiras mais modernas e discretas para seus projetos atuais. "Em um dos meus projetos, precisava de um móvel para armazenar as taças dos clientes na sala da jantar. Então optei por desenhar uma cristaleira que, quando aberta, revela todas as belezas dos cristais, e, quando fechada, se camufla como um espelho no ambiente", conta a profissional.
Seguindo a linha de cristaleiras mais modernas, a designer de interiores Laura Santos apostou na transformação. "Consegui uma cristaleira de madeira antiga e optei por pintá-la de verde, o que deixou o visual muito mais atual. Além disso, decidi por deixá-la na cozinha e não na sala de jantar, como costumava ser antigamente", revela Laura, mostrando que, com criatividade, as possibilidades para as cristaleiras são diversas.  
Mesmo com essas diferenças, as cristaleiras contemporâneas, assim como as do passado, agregam charme e sofisticação ao ambiente, denotando cuidado. Além disso, acrescentam beleza aos espaços e cumprem bem seu papel de facilitar a vida das donas de casa, que podem ter à mão com facilidade aquelas louças e outros objetos mais utilizados no cotidiano.
(Com informações de Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

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