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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Olney São Paulo: "mártir do cinema brasileiro"




O documentário de Olney São Paulo (Foto: Reprodução) "Pinto Vem Aí” foi premiado no V Festival Brasileiro de Curta-Metragem do Jornal do Brasil. 
"Manhã Cinzenta" foi apresentado em vários festivais internacionais, como Pesaro (Itália), Cracóvia (Polônia), Mannheimm (Alemanha) - onde foi premiado com o Filmdukaten, em 1970, e causou curiosidade nos alemães com sua presença, pois ele foi para o festival de sandálias de tiras de couro cru, naturalmente compradas na feira livre de sua terra -, Londres (Inglaterra), Havana (Cuba), e Viña Del Mar (Chile).
"Manhã Cinzenta" (rèalisé par Olney A Sau Paulo) também participou de mostra paralela no Festival de Cannes (França), em 1970. Em 1976, participação no V Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz (Portugal).
Olney foi elogiado por Orson Welles (realizador do maior filme de todos os tempos, "Cidadão Kane"), para quem "Manhã Cinzenta" era um filme extraordinário. 
Glauber Rocha chamou Olney de "mártir do cinema brasileiro". Disse mais que ele "é a metáfora de uma alegoria. Alegorias estas que muitas vezes foram barradas mas que nunca deixaram de ser registradas". 
Sobre "Manhã Cinzenta", o crítico e cineasta Rubem Biáfora comentou no jornal "O Estado de São Paulo": "Uma fita mais abertamente polêmica, que a Censura cometeu o erro e a inutilidade de proibir". 
A empresa Dezenove Som e Imagem, em São Paulo, dedicada a "filmes de autor", tem em seu acervo uma cópia de "Manhã Cinzenta".
No catálogo oficial do I Mille Occhi, oitava edição do Festival Internacional de Cinema e de Arte, realizado em Triestre, na Ítália, entre 18 e 26 de setembro de 2009, consta artigo de Dimas Oliveira, especialmente escrito (e traduzido do inglês para o italiano), sobre "Grito da Terra", de Olney São Paulo, que foi exibido no festival. A atriz Helena Ignez - que atuou na realização feirense - foi destacada com o "Premio Anno Uno" e teve mostra de seus filmes no evento. O catálogo dedica 26 páginas (29 a 54) a Helena Ignez, sendo as duas últimas destinadas ao filme de Olney São Paulo. 
No dia 3 de dezembro de 2011, Olney foi homenageado dentro da mostra de curtas do Tocayo, evento multimídia que ocupou o Galpão da Ação da Cidadania, no Centro do Rio de Janeiro. Ao todo foram exibidos quatro títulos do cineasta: "Manhã Cinzenta" (1968), obra que culminou em sua prisão; "Grito da Terra" (1964); "Sob o Ditame do Rude Almajesto: Sinais de Chuva" (1976); e "Pinto Vem Aí" (1976). A 12ª edição do Tocayo reuniu cerca de 50 artistas, com 12 horas de atividades culturais. 
Em 2011, Henrique Dantas lançou o documentário "Sertão Cinzento", sobre Olney e seu filme mais polêmico, "Manhã Cinzenta". 
Em 2012, a vez de Henrique Dantas lançar "A Peleja de Olney Contra o Dragão da Maldade".

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