Artista plástico Gil Mário, galerista Dimas Oliveira e professora Maria Cristina Menezes na inauguração da Galeria de Arte Raimundo de Oliveira
Foto: Reprodução
Em Feira de Santana, uma iniciativa privada na área das artes plásticas com a inauguração da Galeria de Arte Raimundo de Oliveira em 12 de dezembro de 1986, há quase 27 anos. O point ficava na avenida Sampaio e pertencia ao jornalista Dimas Oliveira e ao médico Eduardo Leite.
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Em Feira de Santana, uma iniciativa privada na área das artes plásticas com a inauguração da Galeria de Arte Raimundo de Oliveira em 12 de dezembro de 1986, há quase 27 anos. O point ficava na avenida Sampaio e pertencia ao jornalista Dimas Oliveira e ao médico Eduardo Leite.
O espaço elevou o nome da cidade, pois sua existência foi
divulgada e repercutida em veículos de comunicação de toda a Bahia e do país.
Um completo dossiê de sua existência foi doado em 2001 à
Galeria de Arte Carlo Barbosa, do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) - ainda deve existir apesar da desastrada gestão petista. "Uma bela fonte de pesquisa sobre os momentos artísticos cuidadosamente
colecionados e que hoje está à disposição", comentou a galerista Lígia Motta em
sua coluna "Arte Galeria", no jornal "Folha do Estado".
A galeria incrementou de tal maneira as artes plásticas
em Feira de Santana que chegou a realizar exposições onde apareciam nomes como
os de Aldemir Martins, Cláudio Tozzi, Rubens Gerchman, Volpi, Mário Cravo Jr.,
Scliar, Pancetti, Carybé, Jenner Augusto.
Além da promoção de exposições de grupos de artistas,
como a "Octaedro" - Antonio Brasileiro, Bel Borba, César Romero, Eckberger,
Juraci Dórea, Justino Marinho, Murilo e Zivé Giudice - e exposições individuais
significativas, como as de Fred Schaepi, Vauluizio Bezerra e Pedro Roberto.
Dez meses depois de inaugurada, a realização do primeiro
leilão de arte na cidade, em 1987. Em parceria com a Galeria O Cavalete, de Salvador, no
salão do Feira Palace Hotel, o leilão de obras de arte, com arremate de
trabalhos de Bel Borba, César Romero, Floriano Teixeira, Gil Mário e Pedro
Roberto, entre outros.
O destaque do espaço era tanto que a revista nacional "Galeria" colocou em seu roteiro a Galeria de Arte Raimundo de Oliveira.
"É uma pena que não tenhamos mais a Raimundo de Oliveira",
lamenta Lígia Motta, completando que "à frente dela tínhamos dois experts em
obra de arte e Feira de Santana estava muito bem representada".
Um comentário:
Realmente Dimas, é uma pena que uma Galeria de Arte como a Raimundo de Oliveira só exista hoje nas nossas memórias. Cidades menores que Feira de Santana possuem até três galerias de arte e nos tínhamos uma Galeria com arte de boa qualidade, oferecendo o que tinha de melhor nas artes visuais para o feirense, orientado por dois especialista no assunto. Parabéns pela sua contribuição a cidade sempre.
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