Quem viveu o início dos anos 60
e gostava de futebol deve lembrar. No Fluminense de Feira, que foi campeão em 1963,
participavam do time o goleiro Mundinho, pai do zagueiro Júnior Baiano, e o meia
esquerda Ari, que veio do América do Rio. Não se tem registro de que Ari tivesse perdido
um pênalti em algum jogo do tricolor feirense. Na época, os treinamentos se limitavam
à parte física, chamado individual - não é como atualmente que tentam cientificamente formar
atletas e não jogadores -, e coletivo, com
os titulares jogando com os reservas, com o goleiro trocado - Mundinho ia para a
equipe reserva. Depois do treinamento, Ari ficava treinando cobrança de penalidades máximas.
Ele cobrava num canto ou no outro, mas sempre chutando seco e rasteiro. Mundinho
não conseguia pegar uma cobrança, nem a bola ia na trave ou para fora. Trinta cobranças eram feitas.
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