Na campanha política de Feira de Santana, no horário eleitoral do rádio e TV, principalmente, e até no debate de quinta-feira, 4, o petista José Neto acusou o adversário democrata José Ronaldo de envolvimento na chamada "máfia dos sanguessugas". Distribuiu até panfleto em papel couchê com a denúncia. Até a revista "Veja" foi utilizada na armação petista.
Em 31 de agosto de 2006,
a CPI dos Sanguessugas divulgou um levantamento mostrando que 60 prefeituras
teriam participado da máfia da compra e venda de ambulâncias superfaturadas.
Segundo o sub-relator de sistematização da CPI, deputado Carlos Sampaio
(PSDB-SP), dos 60 municípios suspeitos, 40 receberam ambulâncias e 21 delas
foram compradas por emendas de deputados acusados de envolvimento no esquema.
As propinas, segundo o deputado, eram pagas aos prefeitos e variavam de R$ 2
mil a R$ 125 mil, movimentando entre fevereiro de 2002 e julho de 2005, período
analisado, R$ 750 mil.
No levantamento da
CPI há 11 prefeituras do Mato Grosso, oito do Rio, sete da Bahia, seis de
Rondônia, cinco de Pará, Paraíba e Paraná, quatro em Minas e no Espírito Santo
e uma em Tocantins, Roraima e São Paulo. Muitas delas com prefeitos do PT e PDT e PP, da base aliada. O caso se deu em governo do presidente Lula e o ministro da Saúde era Humberto Costa, do PT.
Na lista dos
prefeitos da Bahia que teriam recebido propina da "máfia dos sanguessugas",
segundo o empresário Luiz Antônio Vedoin, um dos sócios da Planam e acusado de
comandar o esquema estão Itala Maria da Silva Lobo Ribeiro (Uauá), Enedino
Vasconcelos (Itamari), Elivaldo Henrique Reis (Coaraci), Dorgival dos Santos (Riachão das Neves),
José Ricardo Rodrigues Barbosa (Lapão), Florisvaldo Passos de Araujo (Brejões) e
Hermes Bonfim Cheles Nascimento (Presidente Jânio Quadros).
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