Por Augusto Nunes
Lula, quem diria?, já consegue mentir em
inglês, informou neste domingo The New York Times. Entrevistado pelo
jornal americano, o ex-presidente que trata a língua portuguesa a pontapés
proclamou a inexistência do "big monthly allowance". É assim que deverá
identificar-se na alfândega, caso resolva baixar em Manhattan, nosso
brasileiríssimo mensalão, marca fantasia da imensa roubalheira descoberta em
2005.
O falastrão que não desencarnou da
Presidência decerto se acha muito esperto, registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Na hipótese
mais branda, deve achar muito ingênuos os ministros do Supremo Tribunal Federal
que desde 2 de agosto perdem tempo com um escândalo que não houve. E também
acha que todos os leitores do mundo são perfeitas cavalgaduras. Brasileiros ou
gringos, engolem qualquer mágica de picadeiro.
A entrevista deste domingo se junta ao acervo
de declarações contraditórias, confusas ou sem pé nem cabeça que, somadas,
escancaram um culpado à caça do álibi impossível. O vídeo abaixo, por exemplo,
alterna palavrórios despejados pelo então presidente Lula em 12 e 22 de
novembro de 2009. Dez dias depois de garantir - de novo - que a ladroagem
apadrinhada pelo Planalto foi "uma tentativa de golpe contra o governo"
federal, a metamorfose delirante admitiu - mais uma vez - que o PT "cometeu um
erro". O mensalão, portanto, existiu mas não existiu. Pode ser isso e pode ser
aquilo. Ou pode não ser nada.
Haja cinismo.Fonte: “Direto ao Ponto”
Um comentário:
Êle devia é descansar aquele gogó rouco e nos deixar descansar também, dêle. Ô cara chato!
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