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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Meia-volta no salão


Por Dora Kramer
O PT não acreditava que o julgamento do mensalão aconteceria neste ano, não esperava que o relator fosse tão enfático, claro e didático na exposição dos acontecimentos que o levaram a condenar até agora quatro réus, e tampouco imaginava que a narrativa passaria ao largo da tese do caixa 2 à qual ficaram presos os advogados.
O PT apostava na prescrição dos crimes, na desqualificação da denúncia, na contraposição da "força das ruas" ao peso dos fatos, no esvaziamento do processo por obra da retórica, nas manobras para o retorno de acusados a postos de destaque na política.
O PT escorava-se, sobretudo, na inconsistência dos autos e na impossibilidade de se construir um relato provido de nexo entre causas, efeitos, atos, funções e objetivos.
O PT tinha mesmo a expectativa de que tudo acabasse conforme o prognóstico de Delúbio Soares em entrevista ao jornalista Expedito Filho, do jornal 'O Estado de S. Paulo', em outubro de 2005: "Dentro de três ou quatro anos tudo será resolvido e acabará virando piada de salão. É só ter calma. Seremos vitoriosos não só na Justiça, mas no processo político".
Acertou no varejo, o partido realmente não colheu revezes eleitorais do escândalo, mas equivocou-se no atacado porque na Justiça o prejuízo está feito, ainda que a maioria dos ministros não acompanhe na integralidade o raciocínio do relator.
O PT não contava com isso. Tanto não contava e tão autoconfiante estava que bancou o lançamento de João Paulo Cunha como candidato a prefeito de uma cidade (Osasco) "colada" a uma capital da visibilidade de São Paulo.
Para um partido que não queria ligar seu nome ao julgamento no cenário de eleição, a presença de um réu na disputa é a exposição de um elo mais que imperfeito.
Fonte: "O Estado de S. Paulo"

 

3 comentários:

Anônimo disse...

Tarcisio tem um índice de rejeição invejável, na campanha o povo fecha as portas pra não receber ele, os vereadores nem colocam o nome nos panfletos, está colhendo o que plantou com sua assessoria incompetente e seu gênio difícil e perseguidor!

Anônimo disse...

Parabéns vereadores por livrar o povo de Feira do maior calote da história, Tarcísio iria pagar com as licitações do lixo e bancos os rombos do governo dele e ficar ileso!!!Prefeito o povo quer explicações.

Mariana disse...

Só não gostei de os dois primeiros votos(relator e revisor) terem absolvido Gushiken, mas parece que o deputado João Paulo Cunha, principalmente, vai se danar todo.
Amanhã, será lido o voto do ministro revisor, sôbre João Paulo, que já foi condenado pelo relator, ministro Joaquim. Os outros ministros não devem votar muito diferente.