Leia
síntese da defesa do ex-deputado Roberto Jefferson, publicada na VEJA Online:
O oitavo dia de julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) foi
marcado pela participação do incisivo advogado do
ex-deputado Roberto Jefferson, Luiz Francisco Barbosa. O
defensor gastou boa parte de seu tempo na sessão desta segunda-feira para
questionar a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como réu no
processo.
Sem
rodeios, ele disse que o petista é o maior responsável pelo esquema de compra
de apoio político de deputados: "Lula é safo, é doutor honoris causa e
não só sabia como ordenou o desencadeamento de tudo isso que deu razão à ação
penal. Sim, ele ordenou. Aqueles ministros eram apenas executivos dele",
afirmou Barbosa.
Como antecipou o site de VEJA, o representante de Jefferson disse que o
esquema interessava a quem tinha o poder de enviar projetos de lei ao
parlamento: o presidente da República. O advogado também acusou Lula de
favorecer o banco BMG, que depois viria a abastecer generosamente o valerioduto.
O governo criou uma lei que permitiu à instituição oferecer crédito consignado
para aposentados, o que rendeu grandes lucros ao BMG.
A
tática de Barbosa é citar a omissão de Lula para criticar o Ministério Público
e sustentar que Roberto Jefferson foi vítima de uma ação seletiva da
Procuradoria-Geral da República. Sobre os mais de 4 milhões e reais recebidos
pelo PTB eram resultado de um acordo lícito para as eleições municipais de
2004, e não o fruto da adesão da sigla ao governo Lula: "As direções nacionais
do PT e PTB ajustaram, para aquela eleição, apoio material por transferência de
recursos", disse.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo" Barbosa alegou ainda que seu cliente foi transformado em réu para que não prosseguisse denunciando o mensalão. “Denunciaram Roberto Jefferson para silenciá-lo. É acusado só para não abrir aqui sua boca enorme. Tem gente que praticou crime e nada aconteceu”, disse.
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