Por Augusto Nunes
Pendurado com o cliente Marcos Valério no
quarto andor da procissão dos perjuros, o advogado Marcelo Leonarto repetiu no
Supremo Tribunal Federal a ladainha que Márcio Thomaz Bastos - podem chamar de
God que ele atende - ensinou aos bacharéis do mensalão: "Ninguém dá notícia de
compra ou pedido de compra de voto de deputado, apesar das 300 testemunhas
ouvidas na instrução criminal".
Serve o atual ministro da Justiça? Então,
vamos lá. Em 16 de fevereiro de 2008, às vésperas da posse no cargo de
secretário-geral do PT, o então deputado federal José Eduardo Cardozo foi
entrevistado pelo jornalista Otávio Cabral para as páginas amarelas de VEJA.
Sobre o mensalão, disse o seguinte:
"Vou ser claro: teve pagamento ilegal
de recursos para políticos aliados? Teve. Ponto final. É ilegal? É. É
indiscutível? É. Nós não podemos esconder esse fato da sociedade e temos de
punir quem praticou esses atos."
Cardozo é ministro da Justiça desde janeiro
de 2011. Nunca desmentiu o que disse. Nem poderia, a menos que resolvesse
discutir com um gravador.
Fonte: "Direto ao Ponto"
Um comentário:
Ele deveria começar por punir o mentor do mensalão: Lula.
Postar um comentário