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No Domingo de Páscoa

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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"Greve: País é refém das divisões internas do PT e dos braços cruzados de Lula"


Por Reinaldo Azevedo
A Justiça proibiu as operações-padrão de agentes da Polícia Federal, que estão, entre outras coisas, infernizando a vida dos brasileiros nos aeroportos e prejudicando a economia nos portos. Pois bem. Os sindicalistas decidiram fazer o quê? Cinicamente, anunciam uma "Operação Sem Padrão" - ou "fiscalização zero". Leiam o que informa Débora Álvares, no Estadão Online. Volto em seguida.
Policiais federais em greve há quase duas semanas prometem rigor zero nas fiscalizações no início da próxima semana. A "operação sem padrão" ocorre após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que proibiu, na noite de quinta-feira, 16, a realização de operações padrão.
Segundo o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Paulo Polônio, a categoria ainda não foi notificada da decisão judicial, mas vai cumprir a determinação. No entanto, os sindicatos preparam outras mobilizações, entre elas o que Polônio chamou de "operação sem padrão". O diretor sindical da federação, Paulo Paes confirmou o significado da mobilização: rigor zero.
A Advocacia-Geral da União (AGU), autora da ação que pede a proibição da operação padrão, destacou só poder tomar uma atitude a respeito da prática de rigor zero pela corporação se provocada pelo órgão gestor da PF. O Ministério da Justiça disse manter a posição de que policial não pode usar o cargo para prejudicar a população, mas preferiu não entrar no mérito da mobilização prometida pela categoria.
Proibição. A decisão do STJ proíbe que "sejam adotados cerceamentos à livre circulação de pessoas, sejam colegas do serviço público, autoridades ou usuários". "Ou seja, proíbo a realização de quaisquer bloqueios ou empecilhos à movimentação das pessoas, no desempenho de suas atividades normais e lícitas e ao transporte de mercadorias e cargas."
Segundo dados do Ministério do Planejamento, os agentes da PF reivindicam reajustes de R$ 7,5 mil para R$ 18,8 mil nos salários iniciais e de R$ 11,8 mil para R$ 24,8 mil nos salários de fim de carreira.
(…)
Voltei
O Brasil, no seu conjunto, está pagando o preço milionário de todos os erros cometidos pelo petismo - "erros" não é bem a palavra. Os brasileiros pagam o preço de uma estratégia de poder. Vejam ali a reivindicação dos polícias federais. Ele já estão hoje entre as categorias mais bem pagas do país. Reivindicam uma salário inicial absurdo, estratosférico - em qualquer país do mundo, mesmo nas economias ricas.
Durante anos - mais de 30! -, os servidores públicos foram convencidos de que conceder ou não conceder reajuste era só questão de "vontade política". Falar em contas públicas era considerado algo criminoso. Eis o resultado. Lula pegou alguns dos anos mais prósperos da economia mundial e enfiou a mão no cofre. Eis aí o resultado: temos um funcionalismo federal com ganhos muito acima do que se paga no setor privado, mas que, mesmo assim, insiste em paralisar o país porque quer mais. Muito mais.
Somos ainda reféns das dissensões internas no PT. A CUT, que comanda parte da paralisação, pertence àquela facção do partido que não se sente devidamente representada pelo governo Dilma, que seria um outro PT. A ala sindical ainda sonha com a volta de Lula, o Dom Sebastião que nunca nos abandonou. Oficialmente, ele apoia as ações do governo para conter a greve. Na prática, não move uma palha. Os seus homens é que comandam a CUT - têm, portanto, influência decisiva no movimento.
Entendo que os agentes da Polícia Federal que anunciam a "operação sem padrão" estão, de fato, anunciando um crime. A lei tem de se encarregar deles.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Um comentário:

Mariana disse...

Se a Polícia Federal levar isso adiante, será um cáos.