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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Combate ao clima seco


Soluções arquitetônicas simples ajudam a contornar a baixa umidade do ar, que deixa a população em estado de alerta


Por ser mais fácil de limpar, a arquiteta Sandra Diniz sugere o uso de persianas nos espaços
Foto: Daniel Mansur
Os moradores de Belo Horizonte e região metropolitana receberam um alerta da Defesa Civil: a umidade relativa do ar pode atingir níveis inferiores a 30%, o que é considerado muito baixo. O inverno, de fato, sempre foi a estação mais seca do ano, para a maior parte do Brasil. O que assusta é a constatação de que a capital mineira está cada vez mais quente e seca. Nos últimos cem anos, a umidade relativa do ar caiu 7% e a temperatura média subiu, 1,5ºC. Os motivos são vários, mas a verticalização acelerada da cidade parece despontar como o principal.
Diante dessa realidade, que parece refletir uma tendência mundial, a sociedade se vê na obrigação de agir em duas frentes: a primeira é se empenhar para conter a urbanização desenfreada e apresentar soluções sustentáveis. A segunda é amenizar os efeitos do estrago que já foi feito, se cercando de cuidados que previnam doenças ocasionadas pela estação.
Neste sentido, profissionais de arquitetura procuram orientar seus clientes dando dicas simples. "Os materiais como tecidos, tapetes, dentre outro, facilitam o acúmulo de ácaros e favorecem o desenvolvimento de doenças respiratórias nessa época do ano", lembra a arquiteta Sandra Diniz. Para não correr riscos Sandra sugere materiais mais apropriados. "O couro, seja ele natural ou sintético, é uma boa opção para a forração de estofados. Sua manutenção e limpeza são fáceis. Para o caso das cortinas, as persianas podem ser consideradas uma boa opção, pois sua limpeza é mais fácil. Se a opção for cortinas em tecido, opte por tecidos laváveis, de preferência sintéticos, que permitem a constante lavagem, até mesmo em casa".
Segundo ela, não apenas no projeto de interiores, mas em toda a construção é preciso estar atento a determinados detalhes. Com relação aos materiais de acabamentos, por exemplo, o importante é que sejam materiais que possibilitem limpeza, independentemente do seu uso ser aplicado nos armários, pisos, alvenarias ou até mesmo nas fachadas.
Outra solução eficaz apresentada pela arquiteta diz respeito ao microclima dos ambientes. "O uso de espelhos d'água, seria um dos recursos arquitetônicos mais plausíveis de uso, mas o ideal ainda é o uso de umidificadores de ambientes". A arquiteta, no entanto, faz um alerta: "O que realmente poderia fazer algum efeito, mas a logo prazo, seria muito ligado ao urbanismo, como uma ocupação do solo com leis mais rigorosas".
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

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