Por Ricardo Froes
A
Santa Sé já foi comunicada, e os bispos brasileiros não ligados ao PT, támbém.
Católicos resolveram lançar na Internet a campanha "Devolve, Lula!". O
movimento de protesto exige que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
devolva a o crucifixo que ficava pendurado no gabinete presidencial, no Palácio
do Planalto, como mostra a fotografia em que aparece o falecido Presidente
Itamar Franco.
Na
versão oficial e mentirosa do governo, a representação de Jesus Cristo morrendo
por nós na cruz foi levada por Lula "porque foi um dos 11 caminhões de
presentes que ele ganhou durante seu governo". Os revoltados católicos derrubam
a informação mentirosa com uma pergunta objetiva: “Se o crucifixo era presente
recebido por Lula, como o objeto poderia estar presente nessa foto de Itamar
tirada no gabinete presidencial há dezoito anos atrás?". Por isso resolveram
lançar esta "campanha de recuperação do patrimônio público nacional".
Mesmo
que o crucifixo fosse um presente ganho por Lula (o que não é verdade), a
legislação brasileira e de vários outros países civilizados determina que os
presentes ganhos pelo presidente da República, no exercício da função, sejam
incorporados ao patrimônio público, por serem considerados propriedade do
Estado. Se acampanha virtual obtiver grande repercussão, o caso pode até virar
um incidente diplomático entre o Vaticano e o governo brasileiro.
Logo
no começo da gestão Dilma Rousseff, a "Folha de S. Paulo", publicou a informação
de que a presidente, em sua primeira semana de trabalho, tinha mandado retirar
o crucifixo da parede de seu gabinete e a Bíblia de sua mesa.
Helena
Chagas, ministra chefe da Secretaria de Comunicação Social, através de seu
Twitter, contradisse a informação divulgada pela "Folha".
Segundo
a jornalista, "a presidente Dilma não tirou o crucifixo da parede de seu
gabinete. A peça é do ex-presidente Lula e foi na mudança. Aliás, o crucifixo,
que Lula ganhou de um amigo no início do governo, é de origem portuguesa".
Quem
resumiu bem o caso foi Newton Carlos, na "Tribuna da Imprensa":
Fato
1 - O crucifixo desapareceu do gabinete presidencial, justamente quando houve a
transição de governo e a mudança de Lula.
Fato
2 - Os jornalistas que fazem a cobertura do Planalto deram pela falta da peça e
no dia 9 de janeiro diversos jornais publicaram que a presidente Dilma havia
determinado a retirada da imagem.
Fato
3 - No dia seguinte, porém, a Presidência da República informou, oficialmente,
que imagem havia sido levada por Lula, porque pertencia a ele, que ganhara a
peça de presente, no início do primeiro mandato.
Fato
4 - Surgiram então as denúncias de que o crucifixo não pertencia a Lula, com
diversas fotos mostrando que a peça já estava no gabinete presidencial antes
dele. Numa dessas fotos, que foi encaminhada à "Tribuna da Imprensa", o então
presidente Itamar Franco aparece sentado numa poltrona vermelha, diante do
crucifixo. Em outra foto, quem aparece é Lula (acompanhado de Gilberto
Carvalho) junto ao crucifixo e à mesma poltrona vermelha.
Estes
são os fatos, irrefutáveis. Fonte: "Toma Mais Uma"
Um comentário:
Em se tratando de petralhas, tudo é possível...também creio que tal crucifixo foi afanado, vergonhosamente.
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