Por Ferreira
Gullar
A festa acabou. Lula tratou de usufruir dela politicamente o
mais que pôde, distribuindo benesses a torto e a direito, sem se preocupar com
o futuro. Garantiu desse modo a própria popularidade e elegeu Dilma, que
recebeu como herança, além de ministros corruptos, o encargo de continuar a
festa. Mas, embora não tivessem percebido, a festa acabara e nenhuma medida
havia sido tomada para manter a mesa farta. Sucede que isso não é próprio de
governos populistas, uma vez que investimentos, cujos resultados custam a
aparecer, não interessam.
Dilma acordou e começou a produzir pacotes. Como se sabe, os partidos "revolucionários" não têm programa de governo, pois acreditam que, como o mal da sociedade é a burguesia, basta eliminá-la para chegar-se à sociedade perfeita. O PT, embora não fosse revolucionário de fato, trouxe deles essa herança e, assim, ao assumir o governo do país, adotou o programa do governo anterior, que havia combatido ferozmente. Mas ficou nisso: esgotadas as possibilidades do programa herdado, não tem o que pôr no lugar, a não ser os pacotes emergenciais que se sucedem.
Outra característica do governo petista, afora não ter programa, e por isso mesmo, é valer-se da propaganda para ganhar a opinião pública. Esse é um recurso muito usado pelos governos populistas, já que, para o povo em geral, quer o pacote dê resultado ou não, fica a notícia de que o governo está trabalhando, resolvendo os problemas.
O preenchimento dos cargos executivos não é determinado por critério técnico, mas político. Não por acaso, o governo espantosamente admite que cada ministério pertence a determinado partido, que o usa politicamente. E, por falar em acaso, foi exatamente agora, a poucos meses das eleições, que Dilma decidiu lançar seu oitavo pacote. O pacote não deu certo, porque as famílias já estão demasiado endividadas. Por isso mesmo, no caso deste oitavo pacote, quem compra não é o cidadão, mas o governo.
Fonte: "Folha de São Paulo"Dilma acordou e começou a produzir pacotes. Como se sabe, os partidos "revolucionários" não têm programa de governo, pois acreditam que, como o mal da sociedade é a burguesia, basta eliminá-la para chegar-se à sociedade perfeita. O PT, embora não fosse revolucionário de fato, trouxe deles essa herança e, assim, ao assumir o governo do país, adotou o programa do governo anterior, que havia combatido ferozmente. Mas ficou nisso: esgotadas as possibilidades do programa herdado, não tem o que pôr no lugar, a não ser os pacotes emergenciais que se sucedem.
Outra característica do governo petista, afora não ter programa, e por isso mesmo, é valer-se da propaganda para ganhar a opinião pública. Esse é um recurso muito usado pelos governos populistas, já que, para o povo em geral, quer o pacote dê resultado ou não, fica a notícia de que o governo está trabalhando, resolvendo os problemas.
O preenchimento dos cargos executivos não é determinado por critério técnico, mas político. Não por acaso, o governo espantosamente admite que cada ministério pertence a determinado partido, que o usa politicamente. E, por falar em acaso, foi exatamente agora, a poucos meses das eleições, que Dilma decidiu lançar seu oitavo pacote. O pacote não deu certo, porque as famílias já estão demasiado endividadas. Por isso mesmo, no caso deste oitavo pacote, quem compra não é o cidadão, mas o governo.
Um comentário:
Tirando o povo ignorante que não entende nada disso, há outra parcela que parece que não acordou prá realidade. O futuro promete, se em 2014 a população não acordar.
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