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terça-feira, 19 de junho de 2012

"PT vende mais um lote de sua alma por 1min e 43 s no horário eleitoral"

Por Ricardo Setti

Ele era o Cão, o Maldito, o Inominável. Desde que surgiu na política, bajulando a ditadura para conseguir ser prefeito biônico de São Paulo, depois, sendo secretário dos Transportes e, posteriormente, utilizando métodos que todo mundo conhece para ganhar a "eleição" indireta para governador (cargo que exerceu entre 1979 e 1982), Paulo Salim Maluf, 81 anos, foi combatido ferozmente pelos militantes que, a partir da fundação do partido, em 1980, seriam os quadros do PT.
Seu modo de fazer política, seu modo de governar, suas prioridades como homem público, sua proximidade e vassalagem à ditadura, a maneira ela qual conseguiu ser "candidato" a presidente pelo Colégio Eleitoral - tudo o que contribuiu para unir políticos moderados que até então apoiavam a ditadura para voltar-se ao candidato da oposição ao Planalto, Tancredo Neves - eram o extremo oposto de tudo o que o PT dizia defender.
Dizia. Porque depois que "Lulinha paz e amor" se elegeu presidente, em 2002 (precedido por comportamentos heterodoxos de prefeitos e governadores petistas), as coisas mudaram.
O deus todo-poderoso do lulalato abjurou umas tantas coisas, abriu os braços para gente como Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e tantos outros do mesmo jaez, e aceitou, feliz, o apoio parlamentar do malufismo, que sempre se situou na outra ponta do espectro ideológico "deste país".
Depois, quando Collor se tornou senador - o mesmo Collor que havia, entre outras proezas, utilizado de forma sórdida a vida pessoal de Lula na histórica primeira eleição presidencial depois da ditadura, em 1989 -, sem pudor algum aceitou a aliança com o homem escorraçado da Presidência, e por aí vai.
Mas homenagear pessoalmente Maluf, como Lula fez hoje, é um passo inédito, significa um grau mais no constante processo de arremesso ao lixo que o PT pratica com suas antigas alegadas convicções e com sua antiga proclamada ética, que uma sentença condenatória no caso do mensalão terminaria de afundar na lama.
Fonte: "Blog do Ricardo Setti"

4 comentários:

Mariana disse...

Por aí, pode-se perceber o desespêro daquêle que já não poderá berrar tanto nos palanques, nos próximos mêses.
O povo tem tudo prá banir boa parte do petralhismo das prefeituras do Brasil e depois o resto em 2014.

Anônimo disse...

Lembro a cara de concreto no período que o mesmo era presidente e sempre falando que não sabia de nada.

Anônimo disse...

Resumindo: LULA MALUFOU.

Anônimo disse...

Se eu fosse maluf não aceitava era Lula, por toda perseguição que Lula fez a Maluf.