Por
Marco Aurélio Guimarães Elpídio
Tenho
acompanhado as diversas tentativas das oposições de se unirem na Bahia. Apesar
de pequena, por exemplo na Assembléia Legislativa, tem se mostrado bastante
atuante e combativa.
Vi
com muita alegria da aliança política em Feira de Santana, Simões Filho e Cruz
das Almas, entre diversas cidades... Mas é preciso mais, é preciso perder o
orgulho e as ambições, pensando já num projeto para 2014, onde PMDB, Democratas,
PSDB, PPS, PTN, PV e PSC se agreguem e acumulem mais forças para derrotar a
prepotência e a wagarezza que assola a Bahia.
Nós,
eleitores, precisamos que os esforços sejam maiores por parte dos que são
líderes, que necessitam fazer como fizeram em Feira de Santana, ouvir a voz da
população, de quem de fato o povo conclama. O PMDB e Antônio Imbassahy precisam
se incorporar à campanha de ACM Neto em Salvador. O PSDB precisa se incorporar
à candidatura de Herzem Gusmão em Vitória da Conquista e voltar à unidade em Itabuna,
intensificar a campanha de Cacá Colchões em Ilhéus, retirando inclusive o PPS
da administração local. É premente fazer a unidade em Juazeiro em torno de
Misael, Márcio Jandir ou Edson Tanuri. Em Camaçari ou Dra. Tereza ou Mauricio
Bacelar, pois o PP já deixou claro que não concebe estar em um projeto de oposição.
Em Alagoinhas é preciso encorpar a candidatura de Gustavo do Carmo. Em Senhor
do Bonfim lutar com Dr. Correia. Em Jacobina, com Rui Macedo. Enfim, é preciso
apoiar quem pode dar apoio em 2014.
Que não se venda e se renda às benesses do
governo. Somente dessa forma, ouvindo a população se consegue a vitória tão
conclamada pela Bahia, que se iludiu e se enganou pelo desgoverno atual. Independente
de quem venha a ser o candidato em 2014, é preciso ter nas prefeituras e nos
palanques, um grupo que não se esconda ou tenha medo e vergonha de se expor
como aconteceu em 2010.
É preciso coragem para fazer oposição, mais vontade,
garra e lucidez para ser governo. Pode-se ser governo em 2014, se houver unir
em 2012 e se tornar exemplo de boa administração onde ganhar. Se perder que sejam
firmes vozes da oposição. Somente assim, perdendo as vaidades e com conceito
básico de unidade, respeito e compromisso com os parceiros que se atinge a
população e se derrota a incompetência petista que destroi a Bahia.
Aí,
sim, pode-se de fato e de direito fazer um governo que mantenha os acertos,
corrija os erros do passado, fazendo uma Bahia para o futuro e de fato para os
baianos. Essa responsabilidade está nas mãos de quem hoje faz oposição.
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