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No Domingo de Páscoa

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

José Ronaldo e Luciano: Aliança em nome de Feira

Por Jorge Magalhães

A truculência praticada pelo prefeito Tarcízio Pimenta, ordenando a apreensão de cerca de 60 veículos, entre ônibus e vans que fazem o transporte entre a zona rural e a sede do município, não foi capaz de ofuscar o brilho da convenção do Democratas e mais onze partidos, numa aliança histórica que homologou o nome de José Ronaldo de Carvalho (Democratas) e o professor e ex-deputado estadual Luciano Ribeiro (PMDB), candidatos a prefeito e vice-prefeito (Foto: Sílvio Tito), às eleições municipais de outubro.
Sob o slogan "juntos somos mais fortes", o Democratas e o PMDB se uniram em torno de um projeto que, tendo como pressuposto a consolidação político-administrativo de Feira de Santana, põe fim a décadas de rivalidade política protagonizada por estas duas principais correntes da política local.
Para uma platéia superior a cinco mil pessoas, o ex-deputado federal Colbert Martins Filho, numa demonstração de superação das divergências passadas, enfatizou que "não estamos aqui para olhar para trás, e sim para frente. O apoio de nosso partido significa uma aliança por Feira de Santana, por isso superamos as questões passadas, pois o importante é que Feira de Santana cresça".
O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) ponderou que o que está em jogo nesta eleição são os modelos dos dois principais concorrentes:
"De um lado temos José Ronaldo, um homem que muito realizou por Feira de Santana, um homem sempre respeitado por todos nós e por toda a população; do outro lado temos o prefeito que Ronaldo elegeu, mas que não correspondeu ao grande legado que recebeu de Ronaldo", avaliou Geddel.
"HÁ TEMPO PARA TUDO"
Recorrendo a literatura para definir o momento de união entre o "velho PMDB" e o Democratas, o candidato a vice-prefeito Luciano Ribeiro disse que "há tempo para tudo: tempo para plantar, tempo para colher, hoje é tempo de aliança, é tempo de paz", disse, numa referência as escaramuças que marcaram a rivalidade dos dois grupos, em Feira de Santana.
"Eu sei das minhas limitações como vice-prefeito, e trago para Zé Ronaldo a minha vida de seriedade, de honestidade, lealdade e competência para o trabalho que faremos juntos. Não se constrói o tempo pensando no passado, mas sim pensando no que podemos construir juntos. O que nos une a Zé Ronaldo é a sua vontade ferrenha de sempre fazer cada vez mais por Feira de Santana", discorreu Ribeiro.
"A MAQUINA NÃO ME FAZ FALTA…"
Após breve retrospecto da sua biografia política em Feira de Santana, secundando a vários pronunciamentos proferidos por lideranças políticas de expressão nacional que foram prestigiar a homologação da sua candidatura, a exemplo dos deputados federais ACM Neto (Democratas), Jutahy Magalhães Júnior (PSDB), José Carlos Aleluia, presidente estadual do Democratas, entre outros, José Ronaldo disse que "a máquina", referindo-se a Prefeitura, "não me faz falta, porque sempre fiz, faço e sempre farei a política do diálogo democrático com o povo de Feira de Santana".
Ao reconhecer o "momento histórico" que tem ele próprio como um dos principais protagonistas, Zé Ronaldo, parafraseando o ex-deputado federal Ulysses Guimarães(PMDB) lembrou a militância composta pelos doze partidos que compõem o arco de alianças que lhe da sustentação conclamando a todos "a calçar as sandálias da humildade".
"Vamos gastar a sola dos sapatos, suar a camisa, pedir o voto de cada cidadão para, só assim comemorarmos no dia primeiro de janeiro a volta do trabalho para Feira de Santana. Juntos, somos mais fortes e venceremos as nossas fragilidades, e juntos precisamos fazer uma corrente de trabalho para respondermos a injustiça, que é a semente do fracasso, e a ingratidão, que é a semente do fracassado", concluiu Ronaldo.
Fonte: "Etc & Tal"


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