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sábado, 19 de maio de 2012

Reflexão sobre a blogosfera cristã

Por Eliseu Antonio Gomes

Segundo João Cruzue, em um comentário aqui no UBE Blogs o Brasil é o quinto maior produtor de conteúdo para a WEB.
Diante dessa informação, eu reflito que a Internet é uma ferramenta possante para evangelização e artigos edificantes aos nossos irmãos em Cristo. Ela rompe barreiras de todas as espécies. O que escrevemos chega em lugares que jamais pisaremos os pés e nem saberemos que fomos lidos.
Considero a blogosfera uma ferramenta importante. Já faz um bom tempo que sou um dos incentivadores e divulgadores dela, com o máximo empenho possível. Estou blogando desde 2005. E sempre me esforçando para não esquecer que estou em espaço público, não apenas entre discipulandos ou crentes maduros. Utilizo blogs fazendo evangelização, e ainda me vejo pensando sobre a significância da rede mundial de computadores na questão espiritual.
Blogosfera cristã evangélica
No ano de 2007 houve um grande movimento na blogosfera com a entrada dos evangélicos. Bastantes irmãos deram seus primeiros passos como blogueiros naquela época.
Sem dúvida os blogs são importantes para expressar uma mensagem. É um veículo poderoso. Porém, acho que é preciso cuidado nas nossas publicações. Por quê? Porque na redação de jornais e revistas existe o repórter, o editor e o editor-chefe. Três pessoas analisam tudo o que é escrito antes que seja publicado. No blog é só uma pessoa, o blogueiro. Daí, então, penso eu que a qualidade espiritual das postagens que fazemos precisa ser bem focada.
Evangelismo ou denominacionalismo? Buscar a defesa da nossa fé em Jesus ou trabalhar pelos interesses denominacionais? Não podemos desconsiderar que os blogueiros têm todos os tipos de pessoas lendo os blogs. Então, é necessário que quem bloga se ponha no lugar de quem lê. Será que os leitores entenderão o propósito do artigo?
Como blogar?
A apreensão que sinto é que muitos blogueiros cristãos, mesmo usando o blog, ainda não se dão conta da magnitude representativa que ele é. Não nos dirigimos para um grupo pequeno e seleto entre quatro paredes ou um grupo reduzido, organizacional, um pequeno número de pessoas. Existe uma enorme variedade de internautas, talvez, tão grande que nem podemos sonhar imaginar o quão diversificado são nossos leitores.
Devo relembrar da figura do leite espiritual e do manjar que Paulo usou (1 Corintios 3:1-2). O apóstolo fazia diferenciação ao pregar a Palavra, não havia discurso padrão para ouvintes com qualidades espirituais diferentes.
Nossos leitores, segundo o prisma espiritual:
1 - evangélicos maduros e novos convertidos; os não-evangélicos (alguns são simpatizantes do cristianismo e outros não);
2 - os ateus e os agnósticos; os céticos e preconceituosos em relação ao cristianismo (alguns são declaradamente inimigos da fé e outros apenas questionadores dela).
Não é coisa simples escrever sem conhecer qual é o perfil exato do leitor. Como cristão propagando o cristianismo não devemos nos esquecer que o texto chega aos olhos de pessoas que nem as Escrituras Sagradas conhecem.
Não perco de vista a máxima de que quem comunica tem a dura tarefa de ser plenamente entendido tendo a responsabilidade de criar o texto bem enxuto, sem nenhuma ambigüidade.
A defesa da fé
Respeito todos os apologetas e me sinto incapaz de fazer o que eles fazem. Estou aprendendo.
Entendo que existe a necessidade de se fazer o combate teológico, fazer a defesa da fé na Internet. Mas (referência para mim: exponho e não imponho) levo em conta a amplitude de leitores, que são de todas as faixas etárias, muitos crentes neófitos, ateus, e judeus e inimigos do evangelho.
A apologia deve ser usada com muita sabedoria e prudência. Como disse o apóstolo Pedro, precisamos responder com mansidão e temor todo aquele que nos pedir a razão da nossa esperança. Frisando: "responder" significa reação e não iniciativa em criar uma pauta de assunto... Então, a apologia deve se ater ao campo do pensamento reflexivo e não flexivo, jamais movidas por ataques pessoais, se assim for descemos ao nível da mera discussão banal.
Por enquanto acho temerário fazer apologia cristã-evangélica nos blogs, por ser espaço público com dimensões inimagináveis. Repito e relembro: os leitores de blogs não são apenas evangélicos. Então um artigo, mesmo que perfeito teológicamente, corre o risco de ser interpretado apenas como uma mera briguinha de crentes com opiniões diferentes.
É necessário que o blogueiro apologeta use a mansidão e o temor de Deus e esteja em constante oração. Será que o que escrevemos, fazendo apologia cristã, não dificultará a salvação de alguns leitores?
Conclusão
Quem dera cada um de nós aprimore-se cada dia mais e façamos bom uso de nossos talentos, dons, ministérios, em benefício coletivo. Ou seja, tendo sempre em mente João 3: 16.
Sendo blogueiros cristãos, precisamos, sim, nos pôr em constantemente oração para que todos quantos leiam nossos blogs sejam impactados e edificados pelo poder do Evangelho, e que o Espírito Santo, que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, trabalhe no coração de cada pessoa que acessar nossas páginas.
Eu me incluo nestes dilemas apresentados nesta postagem. Me esforço para apresentar Cristo, e edificar os irmãos, sem levantar nenhuma bandeira ministerial.
Fonte: UBE Blogs

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