O estacionamento em frente do Paço Municipal Maria Quitéria se transformou numa verdadeira feira livre na manhã desta
terça-feira, 8. Como forma de protesto e sátira ao corte dos salários, os
professores da rede estadual, em greve há quase um mês, realizaram a "Feira da
Sobrevivência".
O ato simboliza, segundo o presidente da APLB
Feira, Germano Barreto, a resistência dos professores ao corte salarial e as
atitudes do governador Jaques Wagner de querer fechar o sindicato e protesto
contra o nefasto Projeto de Lei nº 19.779/2012 que transforma, pela primeira
vez, no Brasil, salário em subsídio, causando além de insegurança salarial,
desrespeito a formação escolar do professor.
"Vamos voltar para a escola com essa educação
de péssima qualidade que temos ou é melhor parar e dar um salto nas melhorias?
Os alunos das escolas públicas não estão tendo qualidade no ensino e hoje é
isso que o mercado de trabalho exige. Os pais devem cobrar melhorias para que
seus filhos possam concorrer a uma vaga futura em iguais condições com os
alunos da rede particular", disse Germano informando que a categoria está
tentando dialogar com o governo petista.
Na quinta-feira, 10, os professores voltam a
se reunir, desta vez no espaço do Restaurante Killogrill, às 15 horas.
A categoria espera do Governo do Estado, o
pagamento do piso salarial definido pelo Ministério da Educação, de R$
1.451,00 (aumento de 22,22%), que deveria ser pago desde janeiro.
Mais informações: www.aplbfeira.com.br
(Com informações da Assessoria de Comunicação da APLB Sindicato)
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