Por Otávio Cabral
A Advocacia-Geral da União pediu à Justiça o bloqueio de bens e o cancelamento do certificado de filantropia do Projeto Tamar, entidade famosa por proteger tartarugas marinhas ameaçadas de extinção. A ação é consequência de uma operação da Polícia Federal que mostrou que o Tamar subornou membros do Conselho Nacional de Assistência Social para conseguir o benefício de entidade filantrópica, que lhe concedia uma isenção fiscal de cerca de 10 milhões de reais ao ano. Para obter a licença, o projeto alegou que as visitas às suas sedes eram gratuitas. Mas a investigação mostrou que a entidade faturava pelo menos 40 milhões de reais por ano com a cobrança de ingressos e a venda de produtos. O processo tramita em segredo na Justiça Federal em Brasília.
Fonte: "Holofote", revista "Veja", edição desta semana
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