Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"O Massacre de Angico: A Morte de Lampião"

José Pimentel tem um novo desafio pela frente, de certa forma até ousado, juntamente com atores de Serra Talhada, Recife e Alagoas, está dando forma e trazendo à tona um dos capítulos mais complexos da História do Brasil, os últimos dias da saga de Lampião, com a peça teatral chamada "O Massacre de Angico: A Morte de Lampião", da autoria do pesquisador do cangaço Anildomá Willans de Souza, no município de Serra Talhada. A produção é da Fundação Cultural Cabras de Lampião, que teve o projeto aprovado pela Funarte/Ministério da Cultura.
A estreia está prevista para acontecer no período de 25 a 29 de julho, na Estação do Forró. O diretor já está no município de Serra Talhada em longas jornadas de ensaios com os atores e atrizes, além de figurantes e técnicos - os técnicos de luz serão os mesmos que cuidam da Paixão de Cristo do Recife, sob a coordenação do Alexandre Veloso, assim como a cenografia será cuidada pelo Tibi, responsável por Nova Jerusalém e a Paixão de Cristo do Recife. Vê-se, portanto, a dimensão do espetáculo. O papel de Lampião será vivenciado por Karl Marx, a Maria Bonita terá vida pela atriz alagoana Roberta Aureliano (Na foto com o diretor José Pimentel). O elenco que se destaca está assim composto:
Lampião (Karl Marx), Maria Bonita (Roberta Aureliano), Dona Bela (Gorete Lima), Giboião (Gilberto Gomes), Padre Cícero (Taveira Júnior), Getúlio Vargas (Feliciano Félix), Zé Saturnino (Taveira Júnior), Assistente I (Beto Filho), Assistente II (Marcos Fabrício), Assistente III (Humberto Cellus), Pedro de Cândido (Carlos Silva), Soldado (Taveira Júnior), Luiz Pedro (Diógenes de Lima), Zé Sereno (Carlos Amorim), Sila (Karine Gaia), Enedina (Danúbia Feitosa), e Dulce (Leandra Nunes).
O espetáculo mostrará os últimos momentos de Lampião e Maria Bonita em Angico, sertão de Sergipe, onde foram massacrados juntamente com nove companheiros, no dia 28 de julho de 1938. Mas na construção do enredo são mostrados cenas do passado marcantes na história do Rei do Cangaço, como suas desavenças com o primeiro inimigo José Saturnino, seu encontro com padre Cícero para receber a patente de capitão do Exercito Patriótico, uma das cenas será no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, séde presidencial da época, onde o presidente Getúlio Vargas determina o fim do cangaço, várias outras cenas ligadas ao imaginário popular, com a cabroeira dançando xaxado, a traição de Pedro de Cândida, até culminar com a morte do casal mais famoso do cangaço, fazendo o expectador mergulhar na história, com uma arrojada trilha sonora, efeitos de luz e efeito especiais.
"O Massacre de Angico: A Morte de Lampião"  vai reafirmar o estado de Pernambuco como o palco dos maiores espetáculos teatrais do Brasil. E, nesse caso, um grande autor, um consagrado diretor, para contar essa história de traição, amor e ódio, que tem como palco, os confins do sertão, na primeira metade do século passado.
Fonte: MUSEU DO CANGAÇO - Ponto de Cultura Cabras de Lampião


Nenhum comentário: